Palavra do leitor
- 28 de agosto de 2012
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O Criador nos chama para brincar
‘’A maturidade deve trilhar sempre pela transparência e irreverência das crianças; deve ser dito, estas, despidas de todas as formalidades, simplesmente, se deixam levar pela brincadeira. ’’
Na minha tenra infância, ouvia a expressão, a saber:
- Menino, deixa de brincadeira!
Devo confessar, acabei por adquirir uma repulsa a leveza e a oportunidade de experimentar a imaginação plena e integralmente. Lamentavelmente, tornei – me num cara pra lá de chato e enredado por dúvidas e inseguranças.
Ora, inicio a presente reflexão, a partir do aniversário da Eduarda, filha da minha amiga – ‘’Roberta’’, no último sábado, e, durante, o desdobrar da ocasião, enquanto os seus familiares colocavam as conversas em dia, se reencontravam e outras situações típicas desse momento, pude observar as crianças submergidas, absorvidas e interadas, como se estivessem numa espécie de universo paralelo, no pula – pula e nem sequer demonstravam atenção, inclusive a contemplada, por tudo alderedor.
Sem sombra de dúvida, poderemos ouvir nos deparar com aquela fatídica e categórica resposta:
- Também, criança não tem conta para pagar, que levantar cedo!..
Agora, o ato de brincar acarreta um efetivo e saudável processo de desenvolvimento e equilíbrio em favor da criança, tanto no aspecto cognitivo quanto espiritual, tanto psicológico quanto social.
Vale dizer, estamos diante de uma realidade, denominada, por muitos, de pós – moderna, por onde as crianças carecem, urgentemente, de, nada mais e nada menos, brincar.
Diga – se de passagem, com a imaginação e a criatividade!
Por ora, enfoco determinadas peculiaridades da brincadeira e isto nos remete a intenção do Criador ao formar o ser humano. Faço tais afirmações, devido ao fato notório de a palavra, na sua etimologia ou origem, oriundo do latim, significa ‘’brinco’’ e na sua raiz morfológica – ‘’vinculu/vinculum’’.
Em resumo, a palavra brincar representa uma atividade de integração, de ligação, de vínculo e, por que não dizer, de encontro e descoberta consigo mesmo e com o próximo.
Cabe salientar, a brincadeira lança a criança na oportunidade de aprender e exercer a aceitação, a tolerância, a compreensão, a ouvir, a partilhar, a dizer não e a lidar com os reveses.
Presumidamente, a brincadeira abre a passagem para uma relação interpessoal interativa (interpessoal, porque depende do próximo, e interativa, em virtude da troca de experiências).
Muitas crianças, podadas do direito e do dever do brincar, podem vir a se tornar pessoas com imensas dificuldades para lidar com o não (s).
Aliás, não podemos nos esquecer, a brincadeira desperta e provoca o fluir da dimensão criativa da criança com o contexto do qual é e faz parte, ou seja, com o mundo.
De modo semelhante, a nossa relação com o Criador, passa por essa relação interpessoal interativa (atentemos para o maior dos mandamentos, amarás ao Senhor, Teu Deus, de todo o coração, e ao próximo, como a ti mesmo; quão explícito configura a interpessoalidade e a interatividade).
Vamos adiante, assim como a criança, por meio da criatividade, começa a conhecer a si mesma, a construir uma personalidade e um caráter saudável, a tornar sua imaginação um espaço para ideias e conceitos que levem a uma liberdade de ser e viver ao lado do próximo.
De tudo isso, indo a nossa relação cristã, será que não nos encontramos órfãos de uma espiritualidade criativa, submergida, absorvida e com a decisão de que ‘’a vida não é uma punição para a eternidade, mas deve ser vivida com intensidade, profundidade, suavidade, contundência e, enfim, conforme o texto de Eclesiastes 03 demonstra?
Deveras, as palavras de Jesus preconizadas em Marcos 10. 13 a 16, ‘’ Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos o repreenderam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes:
– Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, por quedelas é o reino de Deus”, consolidam o quão vital e salutar se tornar partirmos para uma espiritualidade despida de indumentárias religiosas, de indagações anódinas sobre a fé e, semelhante a uma criança, trilhar pelo olhar lúdico consumado, ali na Cruz.
Tão somente assim, aceitaremos e partiremos a direção de um elo relevante com o próximo, numa relação interpessoal interativa.
Quiçá, seja o momento para resgatarmos essa dimensão simples das boas – notícias e apresentar ao mundo ressecado de lágrimas e de sorriso, a nascente de uma espiritualidade, de uma existência e de uma humanidade que brinca, se diverte, trilha pela vida com dignidade e respeito.
Na minha tenra infância, ouvia a expressão, a saber:
- Menino, deixa de brincadeira!
Devo confessar, acabei por adquirir uma repulsa a leveza e a oportunidade de experimentar a imaginação plena e integralmente. Lamentavelmente, tornei – me num cara pra lá de chato e enredado por dúvidas e inseguranças.
Ora, inicio a presente reflexão, a partir do aniversário da Eduarda, filha da minha amiga – ‘’Roberta’’, no último sábado, e, durante, o desdobrar da ocasião, enquanto os seus familiares colocavam as conversas em dia, se reencontravam e outras situações típicas desse momento, pude observar as crianças submergidas, absorvidas e interadas, como se estivessem numa espécie de universo paralelo, no pula – pula e nem sequer demonstravam atenção, inclusive a contemplada, por tudo alderedor.
Sem sombra de dúvida, poderemos ouvir nos deparar com aquela fatídica e categórica resposta:
- Também, criança não tem conta para pagar, que levantar cedo!..
Agora, o ato de brincar acarreta um efetivo e saudável processo de desenvolvimento e equilíbrio em favor da criança, tanto no aspecto cognitivo quanto espiritual, tanto psicológico quanto social.
Vale dizer, estamos diante de uma realidade, denominada, por muitos, de pós – moderna, por onde as crianças carecem, urgentemente, de, nada mais e nada menos, brincar.
Diga – se de passagem, com a imaginação e a criatividade!
Por ora, enfoco determinadas peculiaridades da brincadeira e isto nos remete a intenção do Criador ao formar o ser humano. Faço tais afirmações, devido ao fato notório de a palavra, na sua etimologia ou origem, oriundo do latim, significa ‘’brinco’’ e na sua raiz morfológica – ‘’vinculu/vinculum’’.
Em resumo, a palavra brincar representa uma atividade de integração, de ligação, de vínculo e, por que não dizer, de encontro e descoberta consigo mesmo e com o próximo.
Cabe salientar, a brincadeira lança a criança na oportunidade de aprender e exercer a aceitação, a tolerância, a compreensão, a ouvir, a partilhar, a dizer não e a lidar com os reveses.
Presumidamente, a brincadeira abre a passagem para uma relação interpessoal interativa (interpessoal, porque depende do próximo, e interativa, em virtude da troca de experiências).
Muitas crianças, podadas do direito e do dever do brincar, podem vir a se tornar pessoas com imensas dificuldades para lidar com o não (s).
Aliás, não podemos nos esquecer, a brincadeira desperta e provoca o fluir da dimensão criativa da criança com o contexto do qual é e faz parte, ou seja, com o mundo.
De modo semelhante, a nossa relação com o Criador, passa por essa relação interpessoal interativa (atentemos para o maior dos mandamentos, amarás ao Senhor, Teu Deus, de todo o coração, e ao próximo, como a ti mesmo; quão explícito configura a interpessoalidade e a interatividade).
Vamos adiante, assim como a criança, por meio da criatividade, começa a conhecer a si mesma, a construir uma personalidade e um caráter saudável, a tornar sua imaginação um espaço para ideias e conceitos que levem a uma liberdade de ser e viver ao lado do próximo.
De tudo isso, indo a nossa relação cristã, será que não nos encontramos órfãos de uma espiritualidade criativa, submergida, absorvida e com a decisão de que ‘’a vida não é uma punição para a eternidade, mas deve ser vivida com intensidade, profundidade, suavidade, contundência e, enfim, conforme o texto de Eclesiastes 03 demonstra?
Deveras, as palavras de Jesus preconizadas em Marcos 10. 13 a 16, ‘’ Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos o repreenderam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes:
– Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, por quedelas é o reino de Deus”, consolidam o quão vital e salutar se tornar partirmos para uma espiritualidade despida de indumentárias religiosas, de indagações anódinas sobre a fé e, semelhante a uma criança, trilhar pelo olhar lúdico consumado, ali na Cruz.
Tão somente assim, aceitaremos e partiremos a direção de um elo relevante com o próximo, numa relação interpessoal interativa.
Quiçá, seja o momento para resgatarmos essa dimensão simples das boas – notícias e apresentar ao mundo ressecado de lágrimas e de sorriso, a nascente de uma espiritualidade, de uma existência e de uma humanidade que brinca, se diverte, trilha pela vida com dignidade e respeito.
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