Palavra do leitor
- 11 de abril de 2021
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O Céu na Torre
"... Este homem começou a edificar e não pôde acabar." Lc 14.30
De um que começaria a caminhar com Cristo sem calcular bem os custos; qual e quanto, "material de construção" seria a demanda.
O Próprio Salvador ensinou o que é necessário; " [...] qualquer de vós, que não renuncia tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo." v. 33
Renunciar gostos é um teste muito difícil para nossas almas. Acontece que, depois que o ser humano deu ouvidos ao inimigo, em grande parte passou a gostar das mesmas coisas que ele; a correção do "paladar adquirido" para, em troca ser plasmada nova mentalidade, segundo Cristo, não é uma atitude tipo desmancha-prazeres; antes, uma necessidade medicinal.
Os anseios mal orientados da natureza caída, embora não pareçam, são extensões dos desejos do canhoto; "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai..." Jo 8;44
A reinserção na filiação Divina, ou "adoção de filhos", demanda um poder que excede às forças e inclinações do homem natural que sempre se movem ao revés; "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito vida e paz." Rom 8;6
A guinada da amplitude suicida e irresponsável, rumo à vereda da vida requer um poder facultado apenas por Cristo mediante o novo nascimento. "A todos quantos O receberam, Deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;" Jo 1.12
A facilidade enganosa de quem é "livre da justiça" ao produto dos frutos resulta em vergonha e perdição. "Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte." Rm 6.20-21
Diferente duma construção ordinária que cresce ao acúmulo de materiais ordenadamente dispostos, essa evolui paralela ao nosso conhecimento de Cristo; excede o mero exercício teórico requer a prática. O que Ele mesmo chamou de, "Permanecer na Sua Palavra" para ser Seus discípulos, conhecedores da verdade e finamente, livres.
Infelizmente, grande parte dos que se movem à mensagem Dele são como as sementes caídas sobre pedras; aquelas que presto nascem, e, por falta de raízes, profundidade, secam ao calor do sol.
Nossas simpatias pontuais por determinados ensinos, a agradável companhia dos frequentadores de igrejas, ainda, os ostensivos rótulos ministeriais que nos podem colar, não têm a profundidade de uma renúncia veraz; são nuances de fés condicionais prontas aos mais efusivos "Louvores a Deus" enquanto tudo for bem, como a mulher de Jó. Perdidas essas coisas resta a apostasia; "Amaldiçoa Deus e morre!"
Camões já dizia: "A verdadeira afeição, na longa ausência se comprova".
"Ausentar-se" de nós em nossas aflições é parte da obra Divina, para nossa edificação; O Mestre da Obra é Ele, senão, a coisa resultará inútil. "Se O Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se O Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Sl 127.1
Diferente de um pai sentimentalóide que dá tudo o que o filho pede, O "Pai dos Espíritos" é Sábio; não alimenta tão nocivos enganos. Não nos tira das dificuldades simplesmente; forja nossa têmpera passando conosco por elas. "Quando passares pelas águas estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás..." Is 43.2
A "Torre da Salvação" invés de um acréscimo de materiais demanda o descarte do modo de vida vulgar, para, em troca, assimilarmos nova mentalidade e consequente atuação, agora refletindo à Divina Vontade; "... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus." Rm 12.1-2
Se, como vimos, a vida inconsequente "livre da justiça" é um derivado da vontade do Pai da mentira, o aprendizado e prática da Vontade Divina é a edificação tencionada para forjar imitadores de Cristo.
"Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da Estatura Completa de Cristo." Ef 4.11-13
O mundo canta louvores à "qualidade de vida" associada ao conforto, bem estar; porém, a que Deus tenciona para nós tem a ver com santificação; "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hb 14.12
Então antes do adjetivo busca o substantivo; vida. O Eterno não maquia defuntos; regenera, faz vivos.
De um que começaria a caminhar com Cristo sem calcular bem os custos; qual e quanto, "material de construção" seria a demanda.
O Próprio Salvador ensinou o que é necessário; " [...] qualquer de vós, que não renuncia tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo." v. 33
Renunciar gostos é um teste muito difícil para nossas almas. Acontece que, depois que o ser humano deu ouvidos ao inimigo, em grande parte passou a gostar das mesmas coisas que ele; a correção do "paladar adquirido" para, em troca ser plasmada nova mentalidade, segundo Cristo, não é uma atitude tipo desmancha-prazeres; antes, uma necessidade medicinal.
Os anseios mal orientados da natureza caída, embora não pareçam, são extensões dos desejos do canhoto; "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai..." Jo 8;44
A reinserção na filiação Divina, ou "adoção de filhos", demanda um poder que excede às forças e inclinações do homem natural que sempre se movem ao revés; "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito vida e paz." Rom 8;6
A guinada da amplitude suicida e irresponsável, rumo à vereda da vida requer um poder facultado apenas por Cristo mediante o novo nascimento. "A todos quantos O receberam, Deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;" Jo 1.12
A facilidade enganosa de quem é "livre da justiça" ao produto dos frutos resulta em vergonha e perdição. "Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte." Rm 6.20-21
Diferente duma construção ordinária que cresce ao acúmulo de materiais ordenadamente dispostos, essa evolui paralela ao nosso conhecimento de Cristo; excede o mero exercício teórico requer a prática. O que Ele mesmo chamou de, "Permanecer na Sua Palavra" para ser Seus discípulos, conhecedores da verdade e finamente, livres.
Infelizmente, grande parte dos que se movem à mensagem Dele são como as sementes caídas sobre pedras; aquelas que presto nascem, e, por falta de raízes, profundidade, secam ao calor do sol.
Nossas simpatias pontuais por determinados ensinos, a agradável companhia dos frequentadores de igrejas, ainda, os ostensivos rótulos ministeriais que nos podem colar, não têm a profundidade de uma renúncia veraz; são nuances de fés condicionais prontas aos mais efusivos "Louvores a Deus" enquanto tudo for bem, como a mulher de Jó. Perdidas essas coisas resta a apostasia; "Amaldiçoa Deus e morre!"
Camões já dizia: "A verdadeira afeição, na longa ausência se comprova".
"Ausentar-se" de nós em nossas aflições é parte da obra Divina, para nossa edificação; O Mestre da Obra é Ele, senão, a coisa resultará inútil. "Se O Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se O Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Sl 127.1
Diferente de um pai sentimentalóide que dá tudo o que o filho pede, O "Pai dos Espíritos" é Sábio; não alimenta tão nocivos enganos. Não nos tira das dificuldades simplesmente; forja nossa têmpera passando conosco por elas. "Quando passares pelas águas estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás..." Is 43.2
A "Torre da Salvação" invés de um acréscimo de materiais demanda o descarte do modo de vida vulgar, para, em troca, assimilarmos nova mentalidade e consequente atuação, agora refletindo à Divina Vontade; "... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus." Rm 12.1-2
Se, como vimos, a vida inconsequente "livre da justiça" é um derivado da vontade do Pai da mentira, o aprendizado e prática da Vontade Divina é a edificação tencionada para forjar imitadores de Cristo.
"Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da Estatura Completa de Cristo." Ef 4.11-13
O mundo canta louvores à "qualidade de vida" associada ao conforto, bem estar; porém, a que Deus tenciona para nós tem a ver com santificação; "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hb 14.12
Então antes do adjetivo busca o substantivo; vida. O Eterno não maquia defuntos; regenera, faz vivos.
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