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Palavra do leitor

O céu

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (Jo 14.1-3).

Se uma pergunta sobre o desejo de se ir para o Céu fosse feita em uma igreja, certamente todos responderiam afirmativamente.

Mas antes de respondermos afirmativamente ao referido questionamento devemos nos questionar por que desejamos ir para o céu? O que tem de tão especial no céu para que todos queiram ir para lá, até mesmo os não crentes. Sim, porque estes, geralmente, quando são indagados se desejam o céu ao inferno respondem afirmativamente ao primeiro. 

Façamos uma experiência, fechem seus olhos, todos, adultos e crianças, imaginemos um lugar maravilhoso, onde há paz, tranqüilidade, onde não há desavenças e guerras, onde a família é um reduto de amor e perfeição em termos de relacionamento familiar, onde nossos desejos são satisfeitos, onde não há angústia, desilusão, desesperança, ódio, rancor, tristeza, desolação, fome, desemprego, onde todas as nossas necessidades são satisfeitas, onde seres humanos e natureza convivem em perfeita harmonia e entre os dois há uma perfeita contemplação e sintonia, um paraíso onde o ser humano poderá, ao longo dos seus dias, apreciar a natureza e constatar que é mais belo ver um coaxar de uma rã e o canto de um pardal do que se maravilhar com belas obras arquitetônicas produzidas pelo próprio homem, onde a beleza que se procura está nas coisas mais simples e não nas mais complexas, está no interior das pessoas e não nas suas aparências, onde o homem poderá ao amanhecer voltar a sua visão para o nascente e apreciar o nascer do sol, o cantar dos pássaros, as gotas de orvalho que escorrerem pelas verdíssimas folhas da vegetação, onde poderá apreciar o desabrochar das flores e o correr das águas que descem seguindo o curso normal do rio, com águas límpidas e cristalinas a desembocar na foz, onde poderá desfrutar das majestosas e bondosas sombras das copas das árvores e onde ao final do dia, verá o radiante pôr do sol, para ao final do dia recostar a sua cabeça e dormir o sono dos justos e dos que cumpriram a sua missão.

Imaginem, irmãos, tal lugar, façam de conta que vocês neste momento estão nele e desfrutando de toda essa beleza, paz e tranqüilidade. 

Bem irmãos, foi bom, mas voltemos à realidade, abramos nossos olhos. Foi bom não foi? pelo menos por alguns segundos pensarmos que estávamos no paraíso. Dá vontade de não mais abrir os olhos e de nunca mais sair dele. 

Mas irmãos, o que eu tenho a lhes dizer é que o paraíso sonhado por nós neste momento, nem de longe se assemelha ao que Jesus Cristo preparou par nós no céu, o paraíso construído por Deus para nós, para os seus escolhidos, para seus eleitos é muito melhor do que este que acabamos de sonhar aqui e agora.

Eis a razão meus irmãos por que, às vezes, até os não crentes desejam ir para o céu, embora não façam por onde, pois ninguém em sã consciência deseja para si algo de ruim, e pelo que se sabe até mesmo os não crentes tem noção de que o Céu é um lugar muito bom.

1. O céu - Realidade
Diferentemente da imaginação que tivemos agora a poucos instantes, no qual nossos sonhos e pensamentos se voltaram para algo que presentemente, hoje, atualmente, não é real o céu é uma realidade tão palpável e concreto como é este microfone, este púlpito, este relógio. 

J. I. Packer, conhecido teólogo anglicano, afirma: "Pensar no céu como um lugar é mais correto do que errado, embora a palavra possa iludir". 

As Sagradas Escrituras retratam sempre o céu como algo real e concreto. Nela o céu é retratado como morada de Deus (Sl 33.13); lugar da presença de Deus, para onde Cristo retornou (At 1.11), lugar onde a igreja militante e a igreja triunfante adoram ao Deus Triúno (Hb 12.22-25), lugar para onde o povo de Deus irá no futuro (Jo 17.5,24), lugar de descanso (Jo 14.2).

Mas, se o céu é uma realidade, então porque não o vemos? Simples. Porque para enxergamos o céu que por ora nos parece invisível se faz necessário que tenhamos um corpo diferente do corpo que nós temos hoje. Quando tivermos esse corpo, que será um corpo glorificado (2 Co 5.1-8), só então estaremos prontos para vermos o Deus Triúno (Mt 5.8).

Como bem afirma J. I. Packer: "Mas, enquanto estamos em nossos corpos atuais, as realidades do céu são invisíveis e normalmente imperceptíveis a nós, e as conhecemos somente pela fé" (2 Co 4.18; 5.7). Entretanto, nossa conexão com céu e seus habitantes, o Pai, o Filho, o Espírito, os santos anjos, e os espíritos demoníacos nunca devem ser esquecidos: porquanto é uma questão de sólido fato espiritual. 

Leia a 2ª parte desse artigo.
João Pessoa - PB
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