Palavra do leitor
- 28 de março de 2010
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O caso Isabella
Pela TV, acompanhei o desenrolar do julgamento do Caso Isabella, onde os trabalhos da Perícia Técnica e da Promotoria pareceram bastante convincentes, não deixando dúvidas aos jurados quanto à atitude dolosa dos réus.
Só não concordei com a multidão em frente ao fórum, talvez com algumas pessoas querendo fazer justiça com as próprias mãos, caso tivesse alguma chance de chegar perto dos réus. Situações deste gênero sempre me fazem lembrar da seguinte passagem bíblica: "Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus" (Tiago 1:20)
E a justiça terrena foi feita (com o consentimento divino) e a sociedade brasileira sentiu-se de alma lavada.
Aqui, deixo o meu profundo lamento por saber que a linda menina Isabella teve a sua vida interrompida tão precocemente, aos 5 anos de idade, em 29 de março de 2008, num crime que ficará para sempre na memória dos brasileiros.
Pelo Alexandre Nardoni e a Anna Jatobá tenho um sentimento de piedade que só me faz crer que procede de Deus, pois reconheço que esta virtude não faz parte da minha condição natural como ser humano, principalmente num caso dessa magnitude, em face da profunda ligação dos sentenciados (pai e madrasta, respectivamente) com a vítima.
O que digo não é hipocrisia, e Deus sabe muito bem.
Aos olhos do Criador, ao menos no plano humano, o problema já foi resolvido, pois a justiça terrena, procedente de Deus, foi cumprida, considerando as leis de nosso pais. Isto constatamos com as seguintes Palavras proferidas pelo Apóstolo Paulo:
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência" (Romanos 13:1-5).
Por esta razão, o também Apóstolo Pedro, advertiu os cristãos daquela época, com palavras que têm a mesma importância e autoridade para os dias atuais:
"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios" (1 Pedro 4:15).
No plano espiritual, a Bíblia assegura-nos que há a possibilidade de perdão divino para o referido casal, pois assim também escreveu o Apóstolo Paulo: "... onde o pecado abundou, superabundou a graça. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor" (Romanos 5:20b,21).
O mal praticado pelo casal é irreversível e imperdoável aos olhos da maioria da população. Tanto é assim que, após o julgamento, o Casal Nardoni deixou o fórum escutando gritos de "assassinos".
Toda esta revolta da população, ocorrida pouco antes da entrada na Semana Santa, fez-me lembrar da seguinte passagem bíblica:
"Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura. E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas. Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele" (João 19:1-6)
Os dois episódios citados (gritos de "assassinos" para o Casal Nardoni; e gritos de "crucifica-o" para Jesus) têm razões totalmente diferentes: no primeiro caso, estava um casal comprovadamente culpado; no segundo caso, estava Jesus, o Filho de Deus, Aquele que jamais pecou em toda a sua peregrinação terrena.
Na crucificação de Jesus, ficou provado que o amor de Deus pode salvar o mais vil pecador, desde que ele creia em Cristo e arrependa-se dos seus pecados. Um dos ladrões que foi crucificado ao lado do Mestre recebeu o completo perdão dos pecados e a certeza da salvação eterna da sua alma, apesar da sentença impetrada pela lei terrena da época, naquele lugar:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:42-43).
Portanto, "Arrependei-vos e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (Atos 3:19)
Só não concordei com a multidão em frente ao fórum, talvez com algumas pessoas querendo fazer justiça com as próprias mãos, caso tivesse alguma chance de chegar perto dos réus. Situações deste gênero sempre me fazem lembrar da seguinte passagem bíblica: "Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus" (Tiago 1:20)
E a justiça terrena foi feita (com o consentimento divino) e a sociedade brasileira sentiu-se de alma lavada.
Aqui, deixo o meu profundo lamento por saber que a linda menina Isabella teve a sua vida interrompida tão precocemente, aos 5 anos de idade, em 29 de março de 2008, num crime que ficará para sempre na memória dos brasileiros.
Pelo Alexandre Nardoni e a Anna Jatobá tenho um sentimento de piedade que só me faz crer que procede de Deus, pois reconheço que esta virtude não faz parte da minha condição natural como ser humano, principalmente num caso dessa magnitude, em face da profunda ligação dos sentenciados (pai e madrasta, respectivamente) com a vítima.
O que digo não é hipocrisia, e Deus sabe muito bem.
Aos olhos do Criador, ao menos no plano humano, o problema já foi resolvido, pois a justiça terrena, procedente de Deus, foi cumprida, considerando as leis de nosso pais. Isto constatamos com as seguintes Palavras proferidas pelo Apóstolo Paulo:
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência" (Romanos 13:1-5).
Por esta razão, o também Apóstolo Pedro, advertiu os cristãos daquela época, com palavras que têm a mesma importância e autoridade para os dias atuais:
"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios" (1 Pedro 4:15).
No plano espiritual, a Bíblia assegura-nos que há a possibilidade de perdão divino para o referido casal, pois assim também escreveu o Apóstolo Paulo: "... onde o pecado abundou, superabundou a graça. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor" (Romanos 5:20b,21).
O mal praticado pelo casal é irreversível e imperdoável aos olhos da maioria da população. Tanto é assim que, após o julgamento, o Casal Nardoni deixou o fórum escutando gritos de "assassinos".
Toda esta revolta da população, ocorrida pouco antes da entrada na Semana Santa, fez-me lembrar da seguinte passagem bíblica:
"Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura. E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas. Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele" (João 19:1-6)
Os dois episódios citados (gritos de "assassinos" para o Casal Nardoni; e gritos de "crucifica-o" para Jesus) têm razões totalmente diferentes: no primeiro caso, estava um casal comprovadamente culpado; no segundo caso, estava Jesus, o Filho de Deus, Aquele que jamais pecou em toda a sua peregrinação terrena.
Na crucificação de Jesus, ficou provado que o amor de Deus pode salvar o mais vil pecador, desde que ele creia em Cristo e arrependa-se dos seus pecados. Um dos ladrões que foi crucificado ao lado do Mestre recebeu o completo perdão dos pecados e a certeza da salvação eterna da sua alma, apesar da sentença impetrada pela lei terrena da época, naquele lugar:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:42-43).
Portanto, "Arrependei-vos e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor" (Atos 3:19)
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