Palavra do leitor
- 29 de julho de 2010
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O caráter subversivo de Deus
Jesus é a materialização subversiva do caráter de Deus. Ele esteve entre nós para mudar pra sempre a dinâmica da vida humana. É lógico afirmar que ainda hoje não entendemos essa postura divina. Criamos pontos de vista a respeito de Cristo que nos distancia ainda mais da centralidade de sua mensagem. Jesus foi subversivo do inicio ao fim, e assim foi porque amou até a morte. E a forma como Jesus amou rompeu com a lógica utilitarista dos judeus, porque Ele amou sem se importar com o tempo, lugar, ou muito menos com o tipo de gente para quem dispensava o seu amor. Enquanto os judeus se moviam mediante dádivas e direitos, Jesus era movido pela força inerente a si mesmo: a força subversiva do amor.
Não seria subversivo o fato de curar um doente no sábado, sabendo que o sábado era o dia mais sagrado para os judeus e por isso nada, nem mesmo uma cura poderia ser realizada? Existe algo mais subversivo para um judeu do que aproximar-se de uma mulher para lhe pedir um favor com o agravante maior dela ser samaritana? Jesus causou polêmica porque ninguém entendia como um homem poderia agir de maneira tão irreverente. Além disso, não existia a idéia de culpa no discurso do Mestre, mesmo diante do pecador Jesus não condenava e nem julgava. A possibilidade contínua da existência sempre foi a sua escolha.
Sobre isso, David Bosch ressalta que “somos desafiados a deixar que Jesus nos inspire para prolongar a lógica de seu próprio ministério de uma maneira imaginosa e criativa em meio a condições históricas mudadas”. Estamos em outro retrato da história humana, todavia a necessidade de se importar com o outro ainda é primordial. A questão é que não cuidamos devidamente e muito menos somos criativos nesse cuidado. Não adianta dizer que nos importamos com pessoas se a nossa atitude no cotidiano não demonstra nosso afeto por elas. Nossa preocupação por quem sofre nas enchentes, nos tsunamis, quase sempre não retrata nossa preocupação por quem está sofrendo bem perto de nós.
Ademais, com nosso descaso habitual corremos o risco de, consciente ou inconscientemente, sermos aliados aos sistemas e classes que oprimem e exploram as pessoas, porque quem não ama, explora. Por isso, é tempo de materializarmos a expressão subversiva do caráter de Deus. É tempo de retomarmos nossa dimensão revolucionária. Tempo de voltarmos a amar sem condicionamentos, sem dádivas e direitos.
www.bomlider.com.br
Não seria subversivo o fato de curar um doente no sábado, sabendo que o sábado era o dia mais sagrado para os judeus e por isso nada, nem mesmo uma cura poderia ser realizada? Existe algo mais subversivo para um judeu do que aproximar-se de uma mulher para lhe pedir um favor com o agravante maior dela ser samaritana? Jesus causou polêmica porque ninguém entendia como um homem poderia agir de maneira tão irreverente. Além disso, não existia a idéia de culpa no discurso do Mestre, mesmo diante do pecador Jesus não condenava e nem julgava. A possibilidade contínua da existência sempre foi a sua escolha.
Sobre isso, David Bosch ressalta que “somos desafiados a deixar que Jesus nos inspire para prolongar a lógica de seu próprio ministério de uma maneira imaginosa e criativa em meio a condições históricas mudadas”. Estamos em outro retrato da história humana, todavia a necessidade de se importar com o outro ainda é primordial. A questão é que não cuidamos devidamente e muito menos somos criativos nesse cuidado. Não adianta dizer que nos importamos com pessoas se a nossa atitude no cotidiano não demonstra nosso afeto por elas. Nossa preocupação por quem sofre nas enchentes, nos tsunamis, quase sempre não retrata nossa preocupação por quem está sofrendo bem perto de nós.
Ademais, com nosso descaso habitual corremos o risco de, consciente ou inconscientemente, sermos aliados aos sistemas e classes que oprimem e exploram as pessoas, porque quem não ama, explora. Por isso, é tempo de materializarmos a expressão subversiva do caráter de Deus. É tempo de retomarmos nossa dimensão revolucionária. Tempo de voltarmos a amar sem condicionamentos, sem dádivas e direitos.
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