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Palavra do leitor

O capitalismo faz muito bem aos evangélicos

O capitalismo é um sistema econômico baseado na posse de bens (liberdade individual) e na liberdade de produzi-los e comercializá-los (economia de mercado). Seu objetivo principal (não único) é o lucro.

Quanto mais se acumula mais a riqueza aumenta e investimentos são feitos numa espécie de rosca sem fim. Sendo um ser político, homem e capital se juntam de modo que manda quem pode obedece quem tem juízo.

A igreja não é uma instituição capitalista, mas não vive sem o capital (dízimo e benevolências, ensino). Com o excedente ela cresce, expande e prospera.

O capitalismo moderno se desenvolveu no século XVIII e início do XIX na Inglaterra e nos Estados Unidos, baseado no princípio de que as decisões econômicas devem ser tomadas por agentes privados (eu, você, bancos, igrejas, etc.). Quem decide o que é bom para o CARREFOUR é o CARREFOUR e não o governo, contrário ao ‘Estado-empresário’.

Os Estados Unidos é um país capitalista. O Brasil não é. Aqui só paródia. A Coréia do Norte e Cuba não são capitalistas nem por imitação.

O capitalismo econômico é mais eficiente e produtivo que o socialismo embora crie desigualdades e insegurança econômica como os outros. Dentre os demais o capitalismo é melhor.

O capitalismo quando cresce cria multinacionais que controlam riquezas maiores que muitos países juntos. Com o fim do comunismo o capitalismo se fortaleceu.

A globalização, filha do capitalismo, é o processo de integração da economia mundial: o câmbio do meu carro é fabricado na China, a tecnologia das portas em Campinas, os pneus vem da Malásia, o motor da Itália, a montagem na Argentina e o acabamento entre Minas e São Paulo.

Graças à globalização a bíblia é um produto de baixíssimo custo.

Se indagado, estudantes universitários da USP votariam contra o capitalismo. Meu pedreiro não sabe definir o que é capitalismo, mas é capitalista nato.

Para ser bom capitalista é preciso estudar muito, saber competir e ser criativo. O capitalismo tem horror à ignorância. Evangélico gosta de educação. Quem aprende a ler entende de bíblia e o crescimento é evidente.

Onde o capitalismo é ruim da cabeça e doente do pé, o evangélico pena e a igreja sofre! O capitalismo não estava na mente de Deus, mas os evangélicos sabem tirar bom proveito e lucro dele.

Essa eficiência é muito importante para os evangélicos, muito embora muitos acham que a cultura do ‘materialismo capitalista’ é ruim. Adoram o 'livre mercado' refletido nas opções de igrejas, elogiam shoppings, mas se ‘revoltam’ com os problemas morais do capitalismo. É um dilema moral para eles.

O dilema é resolvido tentando amansar o capitalismo tornando-o mais social e voltado à sociedade como um todo (‘humanização do capital’) dando muito dinheiro a obras sociais.

Para muitos o capitalismo é bode expiatório, maligno e culpado de todas as mazelas do mundo. Mas não largam o osso. Nem podem.

Para outros o capitalismo é excelente também num mundo carente de comida (socialismo não produz comida, a Venezuela socialista importa-os). Socialistas e capitalistas, contudo, andam em carro do ano.

O capitalismo que gerou a globalização, que trouxe a mobilidade social (para melhor) e o mercado de consumo (idem), também define o evangélico (idem); sua identidade capitalista encaixa com o tipo de sua denominação.

Jesus disse que os pobres continuariam a existir, mas o evangélico não quer saber de pobreza. Para os evangélicos que têm, estes querem que os que não têm passam a ter. Quem martela contra a prosperidade são os pobres de espírito e os desprovidos de idéias.

O evangélico em geral ‘nasce’ numa igreja tipo ‘Deus é Amor’ e morre mentalmente Presbiteriano, se tiver a oportunidade de tornar-se profissional liberal. Depois da cruz, o símbolo maior dos evangélicos é a escada (social).

Assim como o capitalismo é baseado na sabedoria de cada um, no caráter inventivo individual, o evangélico transfere essas idéias para sua vida e igreja. Mudará dela ao menor sinal de ingerência às suas conquistas capitalistas. É como mudar de negócio para outro melhor ainda. Ele e o capital vão juntos.

Assim como o capitalismo gera riqueza e tecnologia, o evangélico dissemina a fé como faz com seu produto e bens pessoais, sempre gerando mais riqueza. A imprensa é um exemplo. Poucos usam folhetos, a maior parte vai de tecnologia. Evangélico é ‘multiplicador’, palavra usada no capitalismo para bens de capital.

Conta a mitologia que a Serpente ofereceu uma ‘maçã’ a Eva que repassou a Adão que culpou a Deus. O primeiro pecado não foi desobediência, mas um erro de mercado porque ambos eram socialistas.

Steve Jobs fez o certo e tirando a ‘maçã’ da lata de lixo do pecado fez dela o símbolo da APPLE, a companhia que criou e cuja tecnologia eu uso.

Muitos só viram teologia no Éden, Jobs viu uma idéia que gerou capital.

A próxima vez que sua igreja for reformar ou construir um templo novo ou trocar o carro do pastor sugira que o dinheiro gasto seja dado aos pobres e depois me conta!
P - RN
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