Palavra do leitor
- 17 de fevereiro de 2022
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O caos e o cáis
Considerem a rota das grandes embarcações Europa-Brasil vindo para a costa nordeste brasileira, ou dela partindo. Algumas naufragaram no Atol das Rocas, devido a algum descuido ou tempestade.
Com todo o recurso da navegação atual, ainda se exige perícia e atenção ao passar pelo atol. Para isso contam muito as cartas náuticas, radares, sonares e atenção. A meta é alcançar o cais, e não o caos.
Seguindo essa linha de raciocínio tomemos a história de Israel ocupando Canaã. Nada podiam fazer as doze tribos sem consultarem o Senhor, ou seja, se não buscassem a presença do Deus de seus pais não teriam êxito em nada.
Sem reducionismo, mas considerando o fator sorte, se antigos navegadores com seus Sextantes ou Astrolábios não conhecessem a rota poderiam acidentar-se no atol, pois apenas contavam com a experiência e as estrelas.
Ao atravessarem o Jordão, cada tribo recebeu a missão de conquistar seu território e reparti-lo entre os clãs. Mas eis que havia uma limitação caótica, um atol submerso por uma maré de desgosto para o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Quando se lê o livro de Josué as muitas conquistas são recorrentes, com um ou outro revés. Mas, o próximo livro, Juízes, é tenebroso. Morrendo Josué, o líder da unidade, "cada qual fazia o que se achava mais certo" (17:6, 21:25).
Houve uma postura apóstata de todos, que culminaria com o povo pedindo um Rei, desgostando ainda mais o Senhor (1Sm 8:7, 12:17,19). Após o reino estabelecido a apostasia continuou, como relatam Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oseias.
O Senhor elegeu Israel como a amada esposa, mas outro substantivo manchou o divino romance (Jr 2:1, Is 1:21, Ez 16:25, Os 1:2). E tudo começou por não buscarem o Senhor de todo o coração e por seguirem seus próprios desejos.
Todavia, o Senhor gerou seu Israel da Nova Criação, a Igreja (Rm 2:28-29, Gl 6:16). Embora tenha promessas a cumprir com um remanescente judeu, providenciou o Novo Homem (Ef 2:15, Cl 3:10-11) que inclui Israel e Igreja.
Deus criou a terra para não ser um caos (Is 45:18) e gerou a Igreja para produzir os vencedores do Armagedom. Após a batalha virá o reino; depois dele, a Nova Jerusalém terá seu Noivo como a alegria de toda a terra, e o mar não será mais obstáculo.
Com todo o recurso da navegação atual, ainda se exige perícia e atenção ao passar pelo atol. Para isso contam muito as cartas náuticas, radares, sonares e atenção. A meta é alcançar o cais, e não o caos.
Seguindo essa linha de raciocínio tomemos a história de Israel ocupando Canaã. Nada podiam fazer as doze tribos sem consultarem o Senhor, ou seja, se não buscassem a presença do Deus de seus pais não teriam êxito em nada.
Sem reducionismo, mas considerando o fator sorte, se antigos navegadores com seus Sextantes ou Astrolábios não conhecessem a rota poderiam acidentar-se no atol, pois apenas contavam com a experiência e as estrelas.
Ao atravessarem o Jordão, cada tribo recebeu a missão de conquistar seu território e reparti-lo entre os clãs. Mas eis que havia uma limitação caótica, um atol submerso por uma maré de desgosto para o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Quando se lê o livro de Josué as muitas conquistas são recorrentes, com um ou outro revés. Mas, o próximo livro, Juízes, é tenebroso. Morrendo Josué, o líder da unidade, "cada qual fazia o que se achava mais certo" (17:6, 21:25).
Houve uma postura apóstata de todos, que culminaria com o povo pedindo um Rei, desgostando ainda mais o Senhor (1Sm 8:7, 12:17,19). Após o reino estabelecido a apostasia continuou, como relatam Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oseias.
O Senhor elegeu Israel como a amada esposa, mas outro substantivo manchou o divino romance (Jr 2:1, Is 1:21, Ez 16:25, Os 1:2). E tudo começou por não buscarem o Senhor de todo o coração e por seguirem seus próprios desejos.
Todavia, o Senhor gerou seu Israel da Nova Criação, a Igreja (Rm 2:28-29, Gl 6:16). Embora tenha promessas a cumprir com um remanescente judeu, providenciou o Novo Homem (Ef 2:15, Cl 3:10-11) que inclui Israel e Igreja.
Deus criou a terra para não ser um caos (Is 45:18) e gerou a Igreja para produzir os vencedores do Armagedom. Após a batalha virá o reino; depois dele, a Nova Jerusalém terá seu Noivo como a alegria de toda a terra, e o mar não será mais obstáculo.
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