Palavra do leitor
- 12 de outubro de 2018
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O candidato dos evangélicos e o Kit Gay
Sou evangélico e já fui católico, como muitos no Brasil. E tenho uma preferência política que é ditada pela minha ética cristã.
Na verdade a ética, especialmente no cristianismo, ocupa (ou deveria ocupar) importância especial nos momentos de decisão. Por quê? Porque o cristianismo se pauta pelo bem, pela bondade e não pelo mal e pela maldade.
Jesus também pautou suas decisões na ética, abraçando o bem, fazendo o bem e rejeitando o mal, se desviando dele e resistindo ao Maligno.
Eis o dilema que se vê o o eleitorado brasileiro em face à sua ótica cristã. De um lado, a moral aponta para a ênfase na justiça social, do outro para a ênfase nos bons costumes. Esta é a escolha que está posta. Embora maduro o suficiente para discernir tanto o mal como o bem, sua escolha não é em busca do menos pior. Seu voto não é de protesto, mas de aprovação.
Não é novidade a inclinação da igreja para a moral sexual. A conduta religiosa sempre andou de mãos dadas com a conduta sexual. Tanto a castidade como a perversão estiveram continuamente em voga nos templos. Os cultos pagãos sempre estiveram associados à prostituição, ao sacrifícios de virgens e a orgias. Nos ensinos paulinos e portanto no novo testamento, o corpo do crente é o templo onde Deus habita, e onde rege a santidade. O ato sexual, à luz dos ensinos bíblicos, só é tido como santo e imaculado, no leito matrimonial, entre um homem e sua própria esposa. Toda a Bíblia e a tradição cristã, sem fazer disso tema principal, condenam tanto a prostituição, o adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a zoofilia, a poligamia e também o sexo entre pessoas do mesmo sexo. Jesus condena a própria cobiça, a intenção, indo bem mais fortemente em suas exigências morais.
Em suas pregações Jesus também não poupou alertas contra a avareza, ao ódio, à injustiça social e à opressão. Também a igreja tem sido zelosa nessa área. Exemplos como o de Francisco de Assis revolucionaram o ocidente. Missionários de todas nacionalidades e incontáveis devotos piedosos de todos os credos e em todos os tempos marcharam pelo mundo pregando as boas novas de libertação, de um novo viver pautado na dignidade. Todos eles seguindo o exemplo de abnegação e humildade de Jesus. A igreja sempre foi forte opositora da usura e do acúmulo desmedido de riquezas – embora não obstante irremediavelmente suas instituições acabem tropeçando justamente, hipocritamente e contraditoriamente nessa pedra. De igual forma hoje os escândalos sexuais também se multiplicam.
Esses escândalos ligados à pedofilia, à prostituição, à luxúria e a avareza chocam. Mas também minam a autoridade daqueles que procuram, em nome de Cristo, propagar uma mensagem de santificação. Tanto santificação na área sexual como na área econômica.
Assim, o apelo pontual de combate a políticas (e comportamentos) que são tão abertamente e evidentemente contrários a esses valores cristãos ganham a simpatia do povo evangélico (e também católico). Esse discurso que está associado tradicionalmente à direita americana já vem marcando o debate eleitoral naquela nação há décadas.
No contexto brasileiro soma-se a esse apelo a total falência ética dos governos de esquerda, centro esquerda e extrema.
Essa desmoralização da esquerda evidenciada nos escândalos do mensalão e do petrolão descredenciaram as bandeiras de justiça social e dos direitos de minorias. Tiraram todo capital moral (a não ser diante daqueles que foram beneficiados diretamente com o sistema) além de mostrar que o modelo político proposto de redistribuição de renda não era suficientemente sustentável e possuía tendências ditatoriais.
Se a direita também não é flor que se cheire, é o que menos importa. Um mero argumento de que a alternância do poder é saudável calaria a discussão.
Já as acusações, sejam elas quais forem, de fascismo, de corrupção, de apologia à tortura não é o que pesa no momento, devido a credibilidade das instituições democráticas vividas hoje no Brasil (não estamos mais em tempos de ditadura ou num regime como China, Rússia ou Turquia). Exigem cautela e vigilância? Sim. Mas como disse, há confiança no regime democrático, na oposição, na imprensa livre, que teoricamente são suficientes para barrarem aberrações do gênero.
As aberrações da criminalidade que a sociedade brasileira assiste diariamente não são meras especulações ou ameaças, são fatos, os quais lamentavelmente demandam um discurso e uma postura mais contundente e menos teorização ou infindáveis ponderações. O Brasil precisa de ação. E é isso que o candidato dos evangélicos tem proposto, e de forma convincente.
Na verdade a ética, especialmente no cristianismo, ocupa (ou deveria ocupar) importância especial nos momentos de decisão. Por quê? Porque o cristianismo se pauta pelo bem, pela bondade e não pelo mal e pela maldade.
Jesus também pautou suas decisões na ética, abraçando o bem, fazendo o bem e rejeitando o mal, se desviando dele e resistindo ao Maligno.
Eis o dilema que se vê o o eleitorado brasileiro em face à sua ótica cristã. De um lado, a moral aponta para a ênfase na justiça social, do outro para a ênfase nos bons costumes. Esta é a escolha que está posta. Embora maduro o suficiente para discernir tanto o mal como o bem, sua escolha não é em busca do menos pior. Seu voto não é de protesto, mas de aprovação.
Não é novidade a inclinação da igreja para a moral sexual. A conduta religiosa sempre andou de mãos dadas com a conduta sexual. Tanto a castidade como a perversão estiveram continuamente em voga nos templos. Os cultos pagãos sempre estiveram associados à prostituição, ao sacrifícios de virgens e a orgias. Nos ensinos paulinos e portanto no novo testamento, o corpo do crente é o templo onde Deus habita, e onde rege a santidade. O ato sexual, à luz dos ensinos bíblicos, só é tido como santo e imaculado, no leito matrimonial, entre um homem e sua própria esposa. Toda a Bíblia e a tradição cristã, sem fazer disso tema principal, condenam tanto a prostituição, o adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a zoofilia, a poligamia e também o sexo entre pessoas do mesmo sexo. Jesus condena a própria cobiça, a intenção, indo bem mais fortemente em suas exigências morais.
Em suas pregações Jesus também não poupou alertas contra a avareza, ao ódio, à injustiça social e à opressão. Também a igreja tem sido zelosa nessa área. Exemplos como o de Francisco de Assis revolucionaram o ocidente. Missionários de todas nacionalidades e incontáveis devotos piedosos de todos os credos e em todos os tempos marcharam pelo mundo pregando as boas novas de libertação, de um novo viver pautado na dignidade. Todos eles seguindo o exemplo de abnegação e humildade de Jesus. A igreja sempre foi forte opositora da usura e do acúmulo desmedido de riquezas – embora não obstante irremediavelmente suas instituições acabem tropeçando justamente, hipocritamente e contraditoriamente nessa pedra. De igual forma hoje os escândalos sexuais também se multiplicam.
Esses escândalos ligados à pedofilia, à prostituição, à luxúria e a avareza chocam. Mas também minam a autoridade daqueles que procuram, em nome de Cristo, propagar uma mensagem de santificação. Tanto santificação na área sexual como na área econômica.
Assim, o apelo pontual de combate a políticas (e comportamentos) que são tão abertamente e evidentemente contrários a esses valores cristãos ganham a simpatia do povo evangélico (e também católico). Esse discurso que está associado tradicionalmente à direita americana já vem marcando o debate eleitoral naquela nação há décadas.
No contexto brasileiro soma-se a esse apelo a total falência ética dos governos de esquerda, centro esquerda e extrema.
Essa desmoralização da esquerda evidenciada nos escândalos do mensalão e do petrolão descredenciaram as bandeiras de justiça social e dos direitos de minorias. Tiraram todo capital moral (a não ser diante daqueles que foram beneficiados diretamente com o sistema) além de mostrar que o modelo político proposto de redistribuição de renda não era suficientemente sustentável e possuía tendências ditatoriais.
Se a direita também não é flor que se cheire, é o que menos importa. Um mero argumento de que a alternância do poder é saudável calaria a discussão.
Já as acusações, sejam elas quais forem, de fascismo, de corrupção, de apologia à tortura não é o que pesa no momento, devido a credibilidade das instituições democráticas vividas hoje no Brasil (não estamos mais em tempos de ditadura ou num regime como China, Rússia ou Turquia). Exigem cautela e vigilância? Sim. Mas como disse, há confiança no regime democrático, na oposição, na imprensa livre, que teoricamente são suficientes para barrarem aberrações do gênero.
As aberrações da criminalidade que a sociedade brasileira assiste diariamente não são meras especulações ou ameaças, são fatos, os quais lamentavelmente demandam um discurso e uma postura mais contundente e menos teorização ou infindáveis ponderações. O Brasil precisa de ação. E é isso que o candidato dos evangélicos tem proposto, e de forma convincente.
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