Palavra do leitor
- 29 de abril de 2023
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O caminhar gradativo do pecar [aos pouquinhos]!
Ao acordar, me veio ao coração escrever sobre este tema; tive a certeza de que já o tinha feito, em passado distante – examinei a lista dos meus 750 artigos publicados neste site, nada encontrei – todavia, a certeza permaneceu, foi quando me lembrei do meu primeiro livro – Tá Amarrado, de 2001, e lá estava o capítulo "É só um pouquinho!"
Discorria eu sobre a gradatividade do pecar, que vem, sempre, de algo mui pequeno, que é julgado irrelevante, que poderia não redundar em uma consequência grave, sujeita a punição, passível de condenação.
A questão que se impõe não é apenas ser ou não ser punível, mas satisfazer ou não o coração de Deus; já mencionei, em artigos anteriores, que devemos, antes de praticar qualquer intento, examinar se aquele proceder glorifica a Deus – se negativo, é melhor abandoná-lo – digo eu isso quando comento o texto, a seguir:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).
À maneira que vai se aproximando o momento do "romper-se o fio de prata", o dia em que, como dizia o meu pai, chega a hora de "abotoar o paletó de madeira" (sic) o que se espera de todos nós é maturidade, é bom senso; há que se ter cuidado com as pequenas falhas, que, por certo, culminarão em erros difíceis de serem sanados.
Em 2001, então, no capítulo do meu livro, escrevi:
Na estrada para a santidade, não existe o "pouco". Aliás, a maneira como lidamos com o que aparentemente é pouco vai determinar nossa atitude diante do "muito" – foi o que disse Gary J. Oliver em "Sete Promessas de um Homem de Palavra", pag. 108.
• É da pequena fagulha, da pequena faísca que surge um incêndio de proporções gigantescas;
• É da pequena fonte que surge um caudaloso rio;
• É da minúscula semente que nasce uma frondosa árvore;
• É do primeiro passo que se inicia uma grande jornada;
• Foi só um pequeno olhar, um flerte ligeiro, sem maldade; é do pequeno olhar que surge o adultério, o divórcio, a destruição da família;
• É uma mentirinha, mentirinha branca, não tem nada demais, não compromete. De uma mentirinha nascem grandes desgraças;
• O pecado começa com o pouco, parece não comprometer, mas depois alcança dimensões gigantescas, e chega ao ponto de não mais haver controle, ultrapassa a linha do retorno.
Não pretendo transcrever todo o conteúdo do livro, foi só uma "pitadinha", o que me lembra que, também, é ela, a pitadinha que leva um jovem a um grande vício, primeiro do cigarro, depois as drogas pesadas - melhor é não arriscar o autocontrole, a saúde, a vida; é bom até lembrar que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, que deve ser respeitado, cuidado, guardado.
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo..." (I Coríntios 6. 19).
Há um capítulo da Palavra de Deus, que admiro bastante refletir nele; sua leitura me leva a pensar, a concluir que o pecar é gradativo, ou seja, começa do pouquinho, de uma inexpressiva experiência, que culmina, sempre, em enormes desastres.
Disse o salmista: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1.1).
Percebi, desde a primeira leitura, o que eu chamo de "gradatividade" do pecar; começa no andar, evolui para o deter, culmina no assentar; quem anda, se detém; quem se detém, assenta, o que não tem mais fim – o assentar, o ficar, o permanecer é que levam a uma consequência desastrosa
- Aprecio, também, refletir nisso da maneira inversa: quem sentou é porque se deteve, e se deteve porque andou [ouviu].
Retornando ao texto bíblico: o bem-aventurado não anda, não se detém, não se assenta porque "Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido" (vs. 2 e 3).
Quanto ao verso 3, prefiro apreciar a versão do Profeta Jeremias:
"Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17.8).
Esta é a sábia palavra que preserva o templo do Espírito Santo, se nos mantivermos fieis a Deus, se estudarmos essa Palavra cotidianamente, seremos como a árvore plantada junto ao riacho; nessa Palavra, buscamos o sustento para nossas vidas espirituais; mesmo nos momentos difíceis não nos abalamos, não nos desesperamos, pois estamos sendo alimentados, edificados nos ensinamentos do nosso único e suficiente Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Ele disse: "No mundo passais por aflições, tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33).
Um parêntese: houve quem se assustou por eu ter dito, em artigo anterior, que "pecar é gostoso"; não é experiência pessoal; ouço dizerem isso!
Discorria eu sobre a gradatividade do pecar, que vem, sempre, de algo mui pequeno, que é julgado irrelevante, que poderia não redundar em uma consequência grave, sujeita a punição, passível de condenação.
A questão que se impõe não é apenas ser ou não ser punível, mas satisfazer ou não o coração de Deus; já mencionei, em artigos anteriores, que devemos, antes de praticar qualquer intento, examinar se aquele proceder glorifica a Deus – se negativo, é melhor abandoná-lo – digo eu isso quando comento o texto, a seguir:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).
À maneira que vai se aproximando o momento do "romper-se o fio de prata", o dia em que, como dizia o meu pai, chega a hora de "abotoar o paletó de madeira" (sic) o que se espera de todos nós é maturidade, é bom senso; há que se ter cuidado com as pequenas falhas, que, por certo, culminarão em erros difíceis de serem sanados.
Em 2001, então, no capítulo do meu livro, escrevi:
Na estrada para a santidade, não existe o "pouco". Aliás, a maneira como lidamos com o que aparentemente é pouco vai determinar nossa atitude diante do "muito" – foi o que disse Gary J. Oliver em "Sete Promessas de um Homem de Palavra", pag. 108.
• É da pequena fagulha, da pequena faísca que surge um incêndio de proporções gigantescas;
• É da pequena fonte que surge um caudaloso rio;
• É da minúscula semente que nasce uma frondosa árvore;
• É do primeiro passo que se inicia uma grande jornada;
• Foi só um pequeno olhar, um flerte ligeiro, sem maldade; é do pequeno olhar que surge o adultério, o divórcio, a destruição da família;
• É uma mentirinha, mentirinha branca, não tem nada demais, não compromete. De uma mentirinha nascem grandes desgraças;
• O pecado começa com o pouco, parece não comprometer, mas depois alcança dimensões gigantescas, e chega ao ponto de não mais haver controle, ultrapassa a linha do retorno.
Não pretendo transcrever todo o conteúdo do livro, foi só uma "pitadinha", o que me lembra que, também, é ela, a pitadinha que leva um jovem a um grande vício, primeiro do cigarro, depois as drogas pesadas - melhor é não arriscar o autocontrole, a saúde, a vida; é bom até lembrar que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, que deve ser respeitado, cuidado, guardado.
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo..." (I Coríntios 6. 19).
Há um capítulo da Palavra de Deus, que admiro bastante refletir nele; sua leitura me leva a pensar, a concluir que o pecar é gradativo, ou seja, começa do pouquinho, de uma inexpressiva experiência, que culmina, sempre, em enormes desastres.
Disse o salmista: "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1.1).
Percebi, desde a primeira leitura, o que eu chamo de "gradatividade" do pecar; começa no andar, evolui para o deter, culmina no assentar; quem anda, se detém; quem se detém, assenta, o que não tem mais fim – o assentar, o ficar, o permanecer é que levam a uma consequência desastrosa
- Aprecio, também, refletir nisso da maneira inversa: quem sentou é porque se deteve, e se deteve porque andou [ouviu].
Retornando ao texto bíblico: o bem-aventurado não anda, não se detém, não se assenta porque "Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido" (vs. 2 e 3).
Quanto ao verso 3, prefiro apreciar a versão do Profeta Jeremias:
"Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17.8).
Esta é a sábia palavra que preserva o templo do Espírito Santo, se nos mantivermos fieis a Deus, se estudarmos essa Palavra cotidianamente, seremos como a árvore plantada junto ao riacho; nessa Palavra, buscamos o sustento para nossas vidas espirituais; mesmo nos momentos difíceis não nos abalamos, não nos desesperamos, pois estamos sendo alimentados, edificados nos ensinamentos do nosso único e suficiente Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Ele disse: "No mundo passais por aflições, tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33).
Um parêntese: houve quem se assustou por eu ter dito, em artigo anterior, que "pecar é gostoso"; não é experiência pessoal; ouço dizerem isso!
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