Palavra do leitor
- 15 de fevereiro de 2012
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O buraco é mais embaixo!
O Ministério da Saúde Israelense concedeu prêmio à pesquisadora Channa Maayan pelo seu livro sobre doenças hereditárias comuns aos Judeus. O Ministro é Judeu ultra-ortodoxo (Haredim). Por precaução Maayan vestiu-se recatadamente para receber o prêmio.
Seu marido sentou no lugar reservado aos homens. Ela foi informada de que um colega (homem) receberia o prêmio, visto ser ela mulher. Logo, não poderia subir ao palco (reservado a homens) e nem agradecer de público.
Trava-se hoje em Israel uma batalha para o controle do espaço público que os religiosos querem tomar com exclusão das mulheres. Refiro-me aos Haredim, Judeus ultra-ortodoxos.
Semelhante situação das Israelenses, mas nem de perto, por nenhum critério, às mulheres no mundo Muçulmano, os rabinos ultra-ortodoxos Israelenses não querem nem ouvir falar de mulher ocupando espaço público.
Recentemente cuspiram em uma menina de 8 anos; o rabino-chefe da Força Aérea renunciou a seu posto porque o Exército se recusou a liberar soldados ultra-ortodoxos contrário à participação de mulheres que cantavam; ônibus que transitam entre Tel Aviv e Jerusalém, neles as mulheres sentam-se do meio para trás; vândalos passam grafite em outdoors, se estamparem a figura de mulher. O discurso público em Israel é o da exclusão das mulheres.
Em protesto, a associação médica de Israel instruiu seus membros a boicotar eventos ultra-ortodoxos.
Os Haredim são aqueles tipos vestidos de preto, chapéu preto, barbas enormes e costeletas parecendo cabelos cacheados que parecem ter saído da Idade Média. Aguardam o Messias.
São cerca de um milhão, ganham isenções, moradia e tempo de sobra sem trabalhar para estudar a Torá. Devidamente subsidiados.
Não produzem economicamente nada, além de não servirem as Forças Armadas Israelenses. A maior parte de suas mulheres carrega as tarefas domésticas, enquanto os maridos estudam. Em geral têm de quatro a sete filhos.
Moshe Cassouto Dror, 33 anos é um exemplo típico. Vive com esposa e quatro filhos no bairro Mea Shearim em Jerusalém. Nunca olha diretamente para uma mulher que não seja sua esposa e acredita que homens e mulheres tiveram seus papéis invertidos na sociedade moderna.
O Cristianismo, ao contrário, é a favor da inclusão das mulheres. O CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO: UM SOCIÓLOGO RECONSIDERA A HISTÓRIA (Rodney Stark, Editora Paulinas), informa que o infanticídio de meninas (igual na China hoje) era prática comum no período Greco-Romano.
Com a chegada do Cristianismo o corpo e a pessoa humana ganharam espaço: o corpo é o local da habitação da alma. Com o corpo valorizado, as mulheres passaram a ter valor.
O casamento Cristão tornou-se indissolúvel, a unidade da família garantida com a proibição do divórcio, incesto, infidelidade conjugal, poligamia e aborto.
O aborto era, à época, a principal causa da morte de mulheres em idade fértil. Quando Constantino --- que muitos aqui descem o porrete --- assinou o Édito de Milão, ele assim consolidava essa enorme contribuição à mulher e a sua inclusão na sociedade.
Essa semana, Eleonora Menicucci, na primeira entrevista coletiva após ser indicada como Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, amiga de prisão da Presidente Dilma, A Dilma que durante a campanha (mas só durante a campanha!) tornou-se Católica e contrária à legalização do aborto (AQUI), mas tem na pessoa da nova Ministra a defesa da legalização (AQUI). Leia, se voce tiver estômago!
A nova Ministra comparou o aborto à infecção, ao vírus da AIDS, ao crack. (AQUI).
Os Nazistas também! ‘Sugar’ o feto é questão sanitária, de saúde pública, segundo o português das palavras da Ministra. Santo Deus!
O Portal ULTIMATO fez publicar um artigo que deu o que falar. Até o momento em que escrevo, foram visualizações 584 e 45 comentários. Duas mulheres comentaram, o restante ficou por conta dos homens, noves-fora os homoafetivos.
A autora manifestava o direito de gostar do que ela e marido fazem com o próprio ânus, e sugerir o tal prazer de gosto duvidoso aos namorados!
Entre a pesquisadora Israelense, a contribuição Cristã à inclusão das mulheres, a estupidez das declarações da Ministra e o artigo sobre o sexo anal, reina, nestes dois últimos, o oportunismo debochado.
O gosto pessoal por um comportamento com status de ‘virtude’.
Ao fundo, prevalece a lógica de que se for do gosto ou agrado do freguês tudo está (moralmente) aprovado: os ‘fins’ justificariam os ‘anseios’. Dane-se Paulo!
Em Israel, os Haredim se sentem justificados, cravando um prego no caixão da contribuição Cristã. No Brasil, reina a leviandade de uma Ministra. Aqui no PORTAL, a opção exposta da cintura-para-baixo-e-por-trás, ‘con mucho gusto’. Isto é que é 'inclusão' pelo avesso!
Seu marido sentou no lugar reservado aos homens. Ela foi informada de que um colega (homem) receberia o prêmio, visto ser ela mulher. Logo, não poderia subir ao palco (reservado a homens) e nem agradecer de público.
Trava-se hoje em Israel uma batalha para o controle do espaço público que os religiosos querem tomar com exclusão das mulheres. Refiro-me aos Haredim, Judeus ultra-ortodoxos.
Semelhante situação das Israelenses, mas nem de perto, por nenhum critério, às mulheres no mundo Muçulmano, os rabinos ultra-ortodoxos Israelenses não querem nem ouvir falar de mulher ocupando espaço público.
Recentemente cuspiram em uma menina de 8 anos; o rabino-chefe da Força Aérea renunciou a seu posto porque o Exército se recusou a liberar soldados ultra-ortodoxos contrário à participação de mulheres que cantavam; ônibus que transitam entre Tel Aviv e Jerusalém, neles as mulheres sentam-se do meio para trás; vândalos passam grafite em outdoors, se estamparem a figura de mulher. O discurso público em Israel é o da exclusão das mulheres.
Em protesto, a associação médica de Israel instruiu seus membros a boicotar eventos ultra-ortodoxos.
Os Haredim são aqueles tipos vestidos de preto, chapéu preto, barbas enormes e costeletas parecendo cabelos cacheados que parecem ter saído da Idade Média. Aguardam o Messias.
São cerca de um milhão, ganham isenções, moradia e tempo de sobra sem trabalhar para estudar a Torá. Devidamente subsidiados.
Não produzem economicamente nada, além de não servirem as Forças Armadas Israelenses. A maior parte de suas mulheres carrega as tarefas domésticas, enquanto os maridos estudam. Em geral têm de quatro a sete filhos.
Moshe Cassouto Dror, 33 anos é um exemplo típico. Vive com esposa e quatro filhos no bairro Mea Shearim em Jerusalém. Nunca olha diretamente para uma mulher que não seja sua esposa e acredita que homens e mulheres tiveram seus papéis invertidos na sociedade moderna.
O Cristianismo, ao contrário, é a favor da inclusão das mulheres. O CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO: UM SOCIÓLOGO RECONSIDERA A HISTÓRIA (Rodney Stark, Editora Paulinas), informa que o infanticídio de meninas (igual na China hoje) era prática comum no período Greco-Romano.
Com a chegada do Cristianismo o corpo e a pessoa humana ganharam espaço: o corpo é o local da habitação da alma. Com o corpo valorizado, as mulheres passaram a ter valor.
O casamento Cristão tornou-se indissolúvel, a unidade da família garantida com a proibição do divórcio, incesto, infidelidade conjugal, poligamia e aborto.
O aborto era, à época, a principal causa da morte de mulheres em idade fértil. Quando Constantino --- que muitos aqui descem o porrete --- assinou o Édito de Milão, ele assim consolidava essa enorme contribuição à mulher e a sua inclusão na sociedade.
Essa semana, Eleonora Menicucci, na primeira entrevista coletiva após ser indicada como Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, amiga de prisão da Presidente Dilma, A Dilma que durante a campanha (mas só durante a campanha!) tornou-se Católica e contrária à legalização do aborto (AQUI), mas tem na pessoa da nova Ministra a defesa da legalização (AQUI). Leia, se voce tiver estômago!
A nova Ministra comparou o aborto à infecção, ao vírus da AIDS, ao crack. (AQUI).
Os Nazistas também! ‘Sugar’ o feto é questão sanitária, de saúde pública, segundo o português das palavras da Ministra. Santo Deus!
O Portal ULTIMATO fez publicar um artigo que deu o que falar. Até o momento em que escrevo, foram visualizações 584 e 45 comentários. Duas mulheres comentaram, o restante ficou por conta dos homens, noves-fora os homoafetivos.
A autora manifestava o direito de gostar do que ela e marido fazem com o próprio ânus, e sugerir o tal prazer de gosto duvidoso aos namorados!
Entre a pesquisadora Israelense, a contribuição Cristã à inclusão das mulheres, a estupidez das declarações da Ministra e o artigo sobre o sexo anal, reina, nestes dois últimos, o oportunismo debochado.
O gosto pessoal por um comportamento com status de ‘virtude’.
Ao fundo, prevalece a lógica de que se for do gosto ou agrado do freguês tudo está (moralmente) aprovado: os ‘fins’ justificariam os ‘anseios’. Dane-se Paulo!
Em Israel, os Haredim se sentem justificados, cravando um prego no caixão da contribuição Cristã. No Brasil, reina a leviandade de uma Ministra. Aqui no PORTAL, a opção exposta da cintura-para-baixo-e-por-trás, ‘con mucho gusto’. Isto é que é 'inclusão' pelo avesso!
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