Palavra do leitor
- 22 de junho de 2010
- Visualizações: 1485
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O braço santo
No calor da disputa, na ânsia pela vitória, na busca do sucesso pessoal (no caso, fazer gol), o que é válido?
Luiz Fabiano faz um belo gol, é fato. Belo, porque trabalhado, mostrando perícia e trato com a jabulane. Mas a imprevisibilidade a faz descer por um braço, e ainda parar no outro, antes de ser isolada dentro do gol adversário. Alívio para a torcida num jogo difícil e desleal; alívio para o jogador, em "síndrome de abstinência" de gols. Mas a beleza do gol morre na sua ilegalidade.
A câmara maldosa mostra um diálogo entre jogador e juiz, provavelmente a caminho do centro do campo. O diálogo, deduzido, é posteriormente confirmado pelo atleta. A pergunta, em ar despreocupado do árbitro, é clara: pegou no braço? A resposta, com ar de inocente, uma mentira consciente.
Os bandeirinhas não viram o trajeto da bola, nem o juiz. Apenas as diversas tomadas de imagem pelas inumeráveis câmaras ao longo do estádio mostraram o fato inequívoco.
Não entendo das regras futebolísticas em profundidade. Alguém citou que o gol não poderia ser anulado, já que fora validado. Se assim for, a peça de arte, um gol de "futvolei" passa a história como o gol de Maradona, às custas "de las manos de Dios". Mas a estética é arruinada pela mentira desnecessária, com ar de moleque.
Seria Luiz Fabiano perdoado pelos seus colegas, pelo técnico, pela CBF, pela torcida caso confessasse aquilo que, aparentemente, só ele sabia?
Mesmo em pequenas coisas, decisões éticas são complexas, e duras as suas consequências.
--
Postado também no Crer é Pensar
Luiz Fabiano faz um belo gol, é fato. Belo, porque trabalhado, mostrando perícia e trato com a jabulane. Mas a imprevisibilidade a faz descer por um braço, e ainda parar no outro, antes de ser isolada dentro do gol adversário. Alívio para a torcida num jogo difícil e desleal; alívio para o jogador, em "síndrome de abstinência" de gols. Mas a beleza do gol morre na sua ilegalidade.
A câmara maldosa mostra um diálogo entre jogador e juiz, provavelmente a caminho do centro do campo. O diálogo, deduzido, é posteriormente confirmado pelo atleta. A pergunta, em ar despreocupado do árbitro, é clara: pegou no braço? A resposta, com ar de inocente, uma mentira consciente.
Os bandeirinhas não viram o trajeto da bola, nem o juiz. Apenas as diversas tomadas de imagem pelas inumeráveis câmaras ao longo do estádio mostraram o fato inequívoco.
Não entendo das regras futebolísticas em profundidade. Alguém citou que o gol não poderia ser anulado, já que fora validado. Se assim for, a peça de arte, um gol de "futvolei" passa a história como o gol de Maradona, às custas "de las manos de Dios". Mas a estética é arruinada pela mentira desnecessária, com ar de moleque.
Seria Luiz Fabiano perdoado pelos seus colegas, pelo técnico, pela CBF, pela torcida caso confessasse aquilo que, aparentemente, só ele sabia?
Mesmo em pequenas coisas, decisões éticas são complexas, e duras as suas consequências.
--
Postado também no Crer é Pensar
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 22 de junho de 2010
- Visualizações: 1485
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- E quando a profecia te deixa confuso?
- Quando a beleza física vira alienação e ilusão