Palavra do leitor
- 17 de janeiro de 2013
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O Big Brother 13 e o núcleo da nossa vontade
''o homem lutou tanto para uma visão de liberdade e progresso, mas, lastimavelmente, tornamos tanto uma quanto a outra numa forma de desfigurar o próximo (as guerras étnicas, religiosas, sociais e outras mazelas inoculadas nos seis da humanidade, através da história, não deixam nenhuma réstia de dúvida).''
O Big Brother 13 atinge o núcleo de nossa vontade, diga - se de passagem, voltada a ser reconhecida, vista, desejada e concebida como essência da imaginação alheia.
Para isso, o repertório prossegue o mesmo, ou seja, as cartas jogadas a mesa. Deixo ser mais claro, tudo aquilo ao qual atiça os nossos olhos. Não por menos, o discurso de interpretar a vida, segundo a teoria do mais apto prevalece.
Aqui, reporto - me a teoria de Darwin, mentor que esculpir a teoria da evolução, dos adequados a permanecerem na espécie. Lamentavelmente, o Big Brother espelha o sobrepujar e o prevalecer no sistema predatório do mercado, da postura de fazer do ser um objeto a fim de ser adquirido, consumido e descartado, mas isso não importa, desde que ocorram os cinco ou pífios minutos de sucesso e fama.
Sem hesitar, o estágio de nossa sociedade, submersa numa ditadura do faça e aconteça, independentemente dos recursos a serem utilizados. Por isso, pessoas são peças no tabuleiro de xadrez e, de tal modo, podem ser manipuladas, manuseadas e manobradas ao seu bel - prazer.
Afinal de contas, priorizamos um conjunto de valores ancorados no porto de uma vida fantasiosa, presa ao presente (sem o passado e o futuro), embriagada por uma corrida tresloucada do rejuvenescimento e das lipoaspirações, cada vez mais distante do próximo e por ai vai.
Eis um momento marcado pela violência das palavras e gestos sempre justificados na ideia de que se você estivesse ali, não faria o mesmo.
Dou mais uma pitada, o Big Brother retrata uma cultura cravada ao individualismo, ao utilitarismo (valho pelo que posso oferecer e outro idem), ao relativismo (sem princípios basilares para nortear as inter - relações de convivência humana), ao regime do tempo - presente, como máxima a ser adotada.
Indo ao Salmo 133, percebermos o quanto devemos nos envolver nos elos de reciprocidade, de ouvir o próximo, de partilhar as nossas histórias com o próximo, de decidir por um evangelho de parceiros e de participação efetiva no serviço em prol da disseminação do Reino de Deus, em meio a esse bumba meu boi diário, com suas tensões, com suas contradições, com suas aversões...
O Big Brother 13 atinge o núcleo de nossa vontade, diga - se de passagem, voltada a ser reconhecida, vista, desejada e concebida como essência da imaginação alheia.
Para isso, o repertório prossegue o mesmo, ou seja, as cartas jogadas a mesa. Deixo ser mais claro, tudo aquilo ao qual atiça os nossos olhos. Não por menos, o discurso de interpretar a vida, segundo a teoria do mais apto prevalece.
Aqui, reporto - me a teoria de Darwin, mentor que esculpir a teoria da evolução, dos adequados a permanecerem na espécie. Lamentavelmente, o Big Brother espelha o sobrepujar e o prevalecer no sistema predatório do mercado, da postura de fazer do ser um objeto a fim de ser adquirido, consumido e descartado, mas isso não importa, desde que ocorram os cinco ou pífios minutos de sucesso e fama.
Sem hesitar, o estágio de nossa sociedade, submersa numa ditadura do faça e aconteça, independentemente dos recursos a serem utilizados. Por isso, pessoas são peças no tabuleiro de xadrez e, de tal modo, podem ser manipuladas, manuseadas e manobradas ao seu bel - prazer.
Afinal de contas, priorizamos um conjunto de valores ancorados no porto de uma vida fantasiosa, presa ao presente (sem o passado e o futuro), embriagada por uma corrida tresloucada do rejuvenescimento e das lipoaspirações, cada vez mais distante do próximo e por ai vai.
Eis um momento marcado pela violência das palavras e gestos sempre justificados na ideia de que se você estivesse ali, não faria o mesmo.
Dou mais uma pitada, o Big Brother retrata uma cultura cravada ao individualismo, ao utilitarismo (valho pelo que posso oferecer e outro idem), ao relativismo (sem princípios basilares para nortear as inter - relações de convivência humana), ao regime do tempo - presente, como máxima a ser adotada.
Indo ao Salmo 133, percebermos o quanto devemos nos envolver nos elos de reciprocidade, de ouvir o próximo, de partilhar as nossas histórias com o próximo, de decidir por um evangelho de parceiros e de participação efetiva no serviço em prol da disseminação do Reino de Deus, em meio a esse bumba meu boi diário, com suas tensões, com suas contradições, com suas aversões...
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- Tri-paz -- 47: Big-Brother & Cia.., por Celso de Medeiros Costa em 19/01/2013 às 10:50:47
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