Palavra do leitor
- 03 de setembro de 2010
- Visualizações: 3380
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O big bang e a bolha de sabão
"Então Deus disse: — Que haja luz! E a luz começou a existir" Gênesis 1:3
Sempre tive fascinação pela teoria do Big Bang. Como cientista, fico imaginando o universo quente e denso, se resfriando e formando cada um dos pontos da galáxia. Me pego mergulhando nos pensamentos do padre e cosmólogo George Lemaître, no momento em que ele começou a pensar em como tudo poderia ter se formado. Minha mente rodopia pelas equações e cálculos de Friedmann e Einstein, para conseguirem chegar a todas as teorias que resultaram na origem humana do universo. Tudo muito científico e exato. Lá está à ciência em operação e todo o respaldo para se provar a teoria através da criação da anti-matéria.
A ciência é linda, emocionante como uma montanha russa, de deixar sem fôlego, até... Alguém falar da bolha de sabão!
A bolha de sabão, sim, aquela bolinha que fazemos com um canudinho em dias quentes de verão. Alguém explicou a teoria de formação do universo comparando-a com uma bolha de sabão. Reduziram anos de estudo e cálculos astronômicos a uma bolha de sabão, que se expande com o ar e depois explode. Amei a bolha de sabão, pois aquela coisa colorida e em expansão fez com que deixasse de ser cientista e voltasse a ser criança.
Abri minha bíblia no primeiro livro e lá estava o Big Bang, simples, conciso e maravilhosamente explicado. O escritor de Gênesis pode até não ter colocado tudo na ordem cronológica que aconteceu. Pois imagine você escrever em 2 capítulos toda criação de nosso planeta! Explicadinho do jeito que está? Queria ver você fazer melhor.
Mesmo resumido, lá está o Big Bang! Se você não consegue vê-lo em Gênesis 1:3, é porque tem mais de 12 anos, não teve infância e não sabe o que é uma bolha de sabão. Mas o Big Bang está lá!
Então, imagine agora Deus, sentado em seu jardim de inverno, olhando para a Terra sem forma e vazia. Sua mente criativa não aceita muito bem isso. É tão cinza, tão escura, não é colorida e cheia de vida como tudo que está ao seu redor, nem mesmo lembra seu criador.
Deus resolve dar um jeito nisso. Suavemente ele diz: Haja Luz!
E soprou:
Seu sopro divino começou a soprar sobre a Terra sem forma e vazia, e a Terra virou uma pequena bolha de sabão, que foi crescendo, expandindo, ficando cada vez mais densa e quente, até que explodiu em uma miríade iluminada de cores e luzes. Lá estava toda a energia que rege o universo e o torna cada vez mais lindo, surgindo do hálito vivo de Deus.
Imagine esse momento, se delicie com as cores, sinta a formação das estrelas e o resfriamento dos planetas. Cada galáxia indo a seu lugar. Deixe seus olhos se encherem com a bolha de sabão de Deus crescendo, invadindo o espaço sem forma e vazio, envolvendo-o e depois explodindo.
Fiz uma oração certa vez e sempre a renovo o pedindo a meu Pai Celestial, que quando chegar às moradas do altíssimo gostaria de dar um passeio com Ele pelas estrelas e ver o resultado final de sua expansão!
Por enquanto eu me consolo em voltar a ser criança e, de vez em quando, me sentar na calçada e fazer bolhas de sabão com um canudinho. Para cada bolha que vai subindo, fecho os olhos e imagino estar sentada do lado de Deus, retornando ao momento inicial: Haja Luz!
Posso te garantir uma coisa, algumas vezes dá para ouvir a risada dele quando minha bolha explode!
As linhas caem-me em lugares deliciosos: sim, coube-me uma formosa herança. Salmos 16:6
Sempre tive fascinação pela teoria do Big Bang. Como cientista, fico imaginando o universo quente e denso, se resfriando e formando cada um dos pontos da galáxia. Me pego mergulhando nos pensamentos do padre e cosmólogo George Lemaître, no momento em que ele começou a pensar em como tudo poderia ter se formado. Minha mente rodopia pelas equações e cálculos de Friedmann e Einstein, para conseguirem chegar a todas as teorias que resultaram na origem humana do universo. Tudo muito científico e exato. Lá está à ciência em operação e todo o respaldo para se provar a teoria através da criação da anti-matéria.
A ciência é linda, emocionante como uma montanha russa, de deixar sem fôlego, até... Alguém falar da bolha de sabão!
A bolha de sabão, sim, aquela bolinha que fazemos com um canudinho em dias quentes de verão. Alguém explicou a teoria de formação do universo comparando-a com uma bolha de sabão. Reduziram anos de estudo e cálculos astronômicos a uma bolha de sabão, que se expande com o ar e depois explode. Amei a bolha de sabão, pois aquela coisa colorida e em expansão fez com que deixasse de ser cientista e voltasse a ser criança.
Abri minha bíblia no primeiro livro e lá estava o Big Bang, simples, conciso e maravilhosamente explicado. O escritor de Gênesis pode até não ter colocado tudo na ordem cronológica que aconteceu. Pois imagine você escrever em 2 capítulos toda criação de nosso planeta! Explicadinho do jeito que está? Queria ver você fazer melhor.
Mesmo resumido, lá está o Big Bang! Se você não consegue vê-lo em Gênesis 1:3, é porque tem mais de 12 anos, não teve infância e não sabe o que é uma bolha de sabão. Mas o Big Bang está lá!
Então, imagine agora Deus, sentado em seu jardim de inverno, olhando para a Terra sem forma e vazia. Sua mente criativa não aceita muito bem isso. É tão cinza, tão escura, não é colorida e cheia de vida como tudo que está ao seu redor, nem mesmo lembra seu criador.
Deus resolve dar um jeito nisso. Suavemente ele diz: Haja Luz!
E soprou:
Seu sopro divino começou a soprar sobre a Terra sem forma e vazia, e a Terra virou uma pequena bolha de sabão, que foi crescendo, expandindo, ficando cada vez mais densa e quente, até que explodiu em uma miríade iluminada de cores e luzes. Lá estava toda a energia que rege o universo e o torna cada vez mais lindo, surgindo do hálito vivo de Deus.
Imagine esse momento, se delicie com as cores, sinta a formação das estrelas e o resfriamento dos planetas. Cada galáxia indo a seu lugar. Deixe seus olhos se encherem com a bolha de sabão de Deus crescendo, invadindo o espaço sem forma e vazio, envolvendo-o e depois explodindo.
Fiz uma oração certa vez e sempre a renovo o pedindo a meu Pai Celestial, que quando chegar às moradas do altíssimo gostaria de dar um passeio com Ele pelas estrelas e ver o resultado final de sua expansão!
Por enquanto eu me consolo em voltar a ser criança e, de vez em quando, me sentar na calçada e fazer bolhas de sabão com um canudinho. Para cada bolha que vai subindo, fecho os olhos e imagino estar sentada do lado de Deus, retornando ao momento inicial: Haja Luz!
Posso te garantir uma coisa, algumas vezes dá para ouvir a risada dele quando minha bolha explode!
As linhas caem-me em lugares deliciosos: sim, coube-me uma formosa herança. Salmos 16:6
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 03 de setembro de 2010
- Visualizações: 3380
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?