Palavra do leitor
- 15 de julho de 2015
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O beija-flor
Um pássaro pequeno que vive a beijar as flores numa atitude de carinho e instinto de sobrevivência. Um misto de pássaro e poesia a voar por diferentes lugares sempre apressado a buscar a sua flor. Ás vezes fica parado no ar como a zombar de nós. Ele é mais do que um pássaro: é uma forma de amor materializado num ato simples e encantador. A inspiração que salta e voa e beija e se deixa mostrar qual um verso raro e rico.
Ele bate as suas asas coloridas, depois se vai tão rápido quanto chegou. Meus olhos ainda o procuram entre as flores, mas ele já deve estar distante. Só resta aguardar o seu regresso para então poder vê-lo novamente.
Parado a pensar e a recordar fatos da infância relembro-me quando o pequeno beija flor adentrava a nossa humilde casa (talvez procurando alguma flor) e então podia ser visto bem de perto e ser apreciado por olhos infantis ávidos e sonhadores. Tudo parecia uma miragem, algo rápido, porém marcante e encantador.
Na infância nossos sonhos eram enfeitados e coloridos por momentos que muito marcaram. Pássaros e flores estavam sempre presentes enriquecendo com sua magia a linda estrada dos sonhos. Mas a visita do beija flor não era apenas um sonho: era uma doce realidade.
Hoje, a recordação traz de volta momentos de paz e de poesia; traz sonhos, brincadeiras e ilusões. Versos que voam nas asas mágicas de algum beija flor solitário que cumpre o seu itinerário e mostra com seu gesto que a vida tem lições as mais diversas que precisam ser aprendidas e imitadas. Coisas simples e discretas, porém sublimes que mexem com o nosso interior.
Feliz é quem percebe e capta nuances que se tornam indeléveis em nosso cotidiano. Pode ser que tudo tenha mudado, pois não somos mais crianças, mas o cenário continua igual, a vida continua e podemos ainda sentir aquela pureza e ver toda a beleza que um dia nos sorriu. É só deixar fluir a criança que existe dentro de cada um de nós.
Um pequeno pássaro que vive de flor em flor e leva no bico seu verso de luz e amor. Ele voou e se foi, mas ficou a sua lembrança, seu gesto e no ar um lindo sorriso em forma de flor. Até à volta meu querido beija flor!
Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Ele bate as suas asas coloridas, depois se vai tão rápido quanto chegou. Meus olhos ainda o procuram entre as flores, mas ele já deve estar distante. Só resta aguardar o seu regresso para então poder vê-lo novamente.
Parado a pensar e a recordar fatos da infância relembro-me quando o pequeno beija flor adentrava a nossa humilde casa (talvez procurando alguma flor) e então podia ser visto bem de perto e ser apreciado por olhos infantis ávidos e sonhadores. Tudo parecia uma miragem, algo rápido, porém marcante e encantador.
Na infância nossos sonhos eram enfeitados e coloridos por momentos que muito marcaram. Pássaros e flores estavam sempre presentes enriquecendo com sua magia a linda estrada dos sonhos. Mas a visita do beija flor não era apenas um sonho: era uma doce realidade.
Hoje, a recordação traz de volta momentos de paz e de poesia; traz sonhos, brincadeiras e ilusões. Versos que voam nas asas mágicas de algum beija flor solitário que cumpre o seu itinerário e mostra com seu gesto que a vida tem lições as mais diversas que precisam ser aprendidas e imitadas. Coisas simples e discretas, porém sublimes que mexem com o nosso interior.
Feliz é quem percebe e capta nuances que se tornam indeléveis em nosso cotidiano. Pode ser que tudo tenha mudado, pois não somos mais crianças, mas o cenário continua igual, a vida continua e podemos ainda sentir aquela pureza e ver toda a beleza que um dia nos sorriu. É só deixar fluir a criança que existe dentro de cada um de nós.
Um pequeno pássaro que vive de flor em flor e leva no bico seu verso de luz e amor. Ele voou e se foi, mas ficou a sua lembrança, seu gesto e no ar um lindo sorriso em forma de flor. Até à volta meu querido beija flor!
Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
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