Palavra do leitor
- 29 de setembro de 2011
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O baralho e o cristão
"Quem te viu, quem te vê..."
Com essa frase uma parente de Antônio(*) parecia lhe censurar (ainda que em tom de brincadeira) por ele ter ficado em um bar até meia-noite assistindo a um jogo de futebol com amigos.
Pelo pouco que conhece dela, Antônio acredita que sua parente já frequentou alguma(s) igreja(s) evangélica(s) e ouviu sobre Jesus, santidade ao modo evangélico(não beber, não fumar, não dançar, não falar palavrão, não externalizar o tesão sexual e outro ingrediente que revelarei posteriormente), etc. Quando soube que Antônio, ex-evangélico exemplar, "santificado", "consagrado", passou parte da noite num bar, a reação não poderia ser outra:
"Quem te viu, quem te vê..."
A frase acima recentemente foi usada pela mesma parente pra, novamente, censurar Antônio em tom de humor, mas agora por outra razão - o outro ingrediente do qual eu havia falado: ele anda com uma baralho na mochila(evangélico não pode jogar baralho, é óbvio).
Quase todos os dias, como chega na faculdade uns 20 minutos antes de a aula começar, tira o baralho da mochila e joga truco com alguns da turma. Aprendeu recentemente e até já ganhou algumas partidas, mas nada de excepcional.
Quero chamar a atenção para um dos grandes poderes da igreja. Além de decidir nosso destino eterno(pós-morte), jogar fortemente com nossas emoções e ser uma das pouquíssimas instituições hoje em dia que ainda mobilizam massas muito numerosas, o seu discurso sobre santidade chegou para fora de suas paredes: ir ao bar, jogar baralho e(por que não?) não frequentar igreja são, para os de dentro e para os de fora, pecado, "coisa feia", imoralidade total.
Quem te viu, quem te vê, igreja...
(*) - nome fictício
Com essa frase uma parente de Antônio(*) parecia lhe censurar (ainda que em tom de brincadeira) por ele ter ficado em um bar até meia-noite assistindo a um jogo de futebol com amigos.
Pelo pouco que conhece dela, Antônio acredita que sua parente já frequentou alguma(s) igreja(s) evangélica(s) e ouviu sobre Jesus, santidade ao modo evangélico(não beber, não fumar, não dançar, não falar palavrão, não externalizar o tesão sexual e outro ingrediente que revelarei posteriormente), etc. Quando soube que Antônio, ex-evangélico exemplar, "santificado", "consagrado", passou parte da noite num bar, a reação não poderia ser outra:
"Quem te viu, quem te vê..."
A frase acima recentemente foi usada pela mesma parente pra, novamente, censurar Antônio em tom de humor, mas agora por outra razão - o outro ingrediente do qual eu havia falado: ele anda com uma baralho na mochila(evangélico não pode jogar baralho, é óbvio).
Quase todos os dias, como chega na faculdade uns 20 minutos antes de a aula começar, tira o baralho da mochila e joga truco com alguns da turma. Aprendeu recentemente e até já ganhou algumas partidas, mas nada de excepcional.
Quero chamar a atenção para um dos grandes poderes da igreja. Além de decidir nosso destino eterno(pós-morte), jogar fortemente com nossas emoções e ser uma das pouquíssimas instituições hoje em dia que ainda mobilizam massas muito numerosas, o seu discurso sobre santidade chegou para fora de suas paredes: ir ao bar, jogar baralho e(por que não?) não frequentar igreja são, para os de dentro e para os de fora, pecado, "coisa feia", imoralidade total.
Quem te viu, quem te vê, igreja...
(*) - nome fictício
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