Palavra do leitor
- 08 de março de 2020
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O atributo da complexidade
Passada a data que mundialmente se separa para celebrar o dia internacional das mulheres, ainda vale a pena questionar qual o melhor presente poderia ser oferecido a elas. Não que as demais lembrancinhas (tais como levar pra almoçar, a compra de uma roupa, a aquisição de uma joia e outros mimos feitos nesse período) sejam menos importantes, contudo elas não têm impactos eternos, cumprem bem o seu propósito de coisas finitas ao simplesmente darem uma alegria momentânea.
Diante das possibilidades, que tal lembrar às mulheres quem elas são diante de Deus? Moisés deixa bem claro em Gênesis como o próprio Criador estabeleceu sua criação: homem e mulher são juntos a imagem de Deus. Não apenas um, mas ambos (Gn 1.27)
Certamente, graças ao pecado, essa imagem é expressa de forma desfigurada, e incompleta. Ela não foi totalmente perdida, já que ainda a humanidade tem presente em si características de Deus. Entretanto, sua representatividade é manchada pelo pecado e, agora, a única forma de expressá-la por completo novamente é por meio de Cristo. Somente nele homem e mulher são a imagem do Deus invisível (Cl 1.15).
Dentre os atributos comunicáveis da imagem de Deus que são expressos na humanidade, muitos poderiam ser listados, mas a título de exemplo, apenas um será citado. Que tal pensar na complexidade? O dicionário apresenta que complexidade significa, dentre outras coisas, aquilo que é complicado, não tão simples de ser percebido e muito menos de se encaixar dentro da mente. Poucos irão negar que Deus não é nada fácil de ser compreendido. Mesmo ele tendo se revelado de maneira tão graciosa em Cristo Jesus e mesmo habitando através do Espírito Santo na vida das pessoas redimidas, ainda é grande a dificuldade em entendê-lo.
Embora se revele à criação, Deus está para além da compreensão de suas criaturas. Bom, aqui não está sendo proposto que as mulheres sejam de outro mundo (embora em alguns momentos elas pareçam ser), apenas está sendo proposto que a complexidade é algo presente nelas. E isso não tem problema algum, porque o próprio Deus vem ao longo do tempo ensinando que mesmo quando os seres humanos são incapazes de entendê-lo por completo, isso não deve ser motivo para que eles deixem de amá-lo, respeitá-lo e servi-lo. Se parte dessa complexidade é expressa nas mulheres, ela nunca deve ser um motivo para que estas sejam desvalorizadas, seja pelos homens ou pelo próprio sexo feminino.
Aqui, cabe ainda um pedido de perdão da parte dos homens, principalmente quando estes são falhos em representar a Deus, conforme também lhes é devido. Homens assim agem quando valorizam a violência, incentivam a desigualdade, não respeitam as diferenças inerentes ao sexo feminino, as quais de maneira alguma as diminuem, apenas reforçam a grandeza do Criador. Não é a principal causa, mas certamente esses erros influenciaram algumas de mulheres a terem, dentre outras coisas, medo do casamento, medo de engravidar e serem mães maravilhosas; medo de se relacionarem com o sexo oposto e a não acreditarem no projeto de Deus através da família.
Dito isso, espera-se que as complexidades não sejam um fator que impeça a unidade entre homens e mulheres. Que a dificuldade pra que estas sejam compreendidas nunca seja uma justificativa para que aqueles as desrespeitem (e vice-versa). Se as diferenças estiverem nas mãos de Deus, certamente não serão um empecilho para a construção de um caminho lado a lado.
Por fim, é sempre válido parabenizar cada mulher. Nesse período, o mundo se lembra delas de maneira mais especial, mas pode ser que durante os próximos dias e meses isso não venha a acontecer. Pode ser que nos próximos dias elas mesmas acabem se esquecendo do que são. O que se espera, então, é que guardem com carinho esse presente: em Jesus elas são a imagem de Deus, o Criador. Há uma identidade eterna e nada pode mudar isso, pois o sacrifício de Cristo foi suficiente.
Diante das possibilidades, que tal lembrar às mulheres quem elas são diante de Deus? Moisés deixa bem claro em Gênesis como o próprio Criador estabeleceu sua criação: homem e mulher são juntos a imagem de Deus. Não apenas um, mas ambos (Gn 1.27)
Certamente, graças ao pecado, essa imagem é expressa de forma desfigurada, e incompleta. Ela não foi totalmente perdida, já que ainda a humanidade tem presente em si características de Deus. Entretanto, sua representatividade é manchada pelo pecado e, agora, a única forma de expressá-la por completo novamente é por meio de Cristo. Somente nele homem e mulher são a imagem do Deus invisível (Cl 1.15).
Dentre os atributos comunicáveis da imagem de Deus que são expressos na humanidade, muitos poderiam ser listados, mas a título de exemplo, apenas um será citado. Que tal pensar na complexidade? O dicionário apresenta que complexidade significa, dentre outras coisas, aquilo que é complicado, não tão simples de ser percebido e muito menos de se encaixar dentro da mente. Poucos irão negar que Deus não é nada fácil de ser compreendido. Mesmo ele tendo se revelado de maneira tão graciosa em Cristo Jesus e mesmo habitando através do Espírito Santo na vida das pessoas redimidas, ainda é grande a dificuldade em entendê-lo.
Embora se revele à criação, Deus está para além da compreensão de suas criaturas. Bom, aqui não está sendo proposto que as mulheres sejam de outro mundo (embora em alguns momentos elas pareçam ser), apenas está sendo proposto que a complexidade é algo presente nelas. E isso não tem problema algum, porque o próprio Deus vem ao longo do tempo ensinando que mesmo quando os seres humanos são incapazes de entendê-lo por completo, isso não deve ser motivo para que eles deixem de amá-lo, respeitá-lo e servi-lo. Se parte dessa complexidade é expressa nas mulheres, ela nunca deve ser um motivo para que estas sejam desvalorizadas, seja pelos homens ou pelo próprio sexo feminino.
Aqui, cabe ainda um pedido de perdão da parte dos homens, principalmente quando estes são falhos em representar a Deus, conforme também lhes é devido. Homens assim agem quando valorizam a violência, incentivam a desigualdade, não respeitam as diferenças inerentes ao sexo feminino, as quais de maneira alguma as diminuem, apenas reforçam a grandeza do Criador. Não é a principal causa, mas certamente esses erros influenciaram algumas de mulheres a terem, dentre outras coisas, medo do casamento, medo de engravidar e serem mães maravilhosas; medo de se relacionarem com o sexo oposto e a não acreditarem no projeto de Deus através da família.
Dito isso, espera-se que as complexidades não sejam um fator que impeça a unidade entre homens e mulheres. Que a dificuldade pra que estas sejam compreendidas nunca seja uma justificativa para que aqueles as desrespeitem (e vice-versa). Se as diferenças estiverem nas mãos de Deus, certamente não serão um empecilho para a construção de um caminho lado a lado.
Por fim, é sempre válido parabenizar cada mulher. Nesse período, o mundo se lembra delas de maneira mais especial, mas pode ser que durante os próximos dias e meses isso não venha a acontecer. Pode ser que nos próximos dias elas mesmas acabem se esquecendo do que são. O que se espera, então, é que guardem com carinho esse presente: em Jesus elas são a imagem de Deus, o Criador. Há uma identidade eterna e nada pode mudar isso, pois o sacrifício de Cristo foi suficiente.
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