Palavra do leitor
- 09 de julho de 2008
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O anticristo e o capital
Há muito medito sobre o que leio e escuto a respeito do Anticristo.
Há uma tendência a visualizá-lo como um líder mundial, pessoal, que pregará a paz (aparente) em todo o mundo. Numa civilização de guerras, isso levaria as pessoas, inclusive muitos que se dizem cristãos, a se iludirem com o assolador.
Fico pensando que as pessoas, inclusive os religiosos, nas civilizações que antecederam a Cristo, também esperavam que o Messias fosse um grande rei, um líder que devolveria o poder e a paz de imediato a Israel. Nada disso se concretizou e é a partir daí que quero desenvolver o tema.
Desde que comecei a refletir sobre o que seria o Anticristo, exercitei várias possibilidades, da teoria do Líder mundial à tecnologia da informação, passando pela Igreja Romana. Nenhuma delas me satisfazia inteiramente, não tinha força interior de sustentação e não atendia a todas as conseqüências descritas na Bíblia.
A questão do líder mundial é descartada pelo simples fato que no desenrolar da história do relacionamento do homem com Deus nada aconteceu tão obviamente assim, porque existe um pressuposto fundamental que é a fé, que nos permite ver o invisível, e só através dela. Temos o exemplo do Messias que até hoje não consegue convencer a grande maioria do seu próprio povo, que tem arraigado o modelo mental de Salvador, cristalizado em sua forma, como um rei poderoso aos olhos do mundo.
A igreja romana, por sua própria deterioração em vez de crescimento, também não se sustenta na questão.
Hoje se fala muito na tecnologia da informação como sendo o Anticristo porque ela separa os homens levando-os ao isolamento e possibilitando a prática de atrocidades emocionais e reais as mais variadas possíveis, além do domínio que vem exercendo sobre a população. Essa teoria tem se fortalecido com o advento do chip que registrará no homem a sua existência e o seu valor de acordo com seu saldo bancário ou coisa que o valha. A TI em si, apesar das contra-indicações, tem trazido benefícios inúmeros para muitos, quando utilizada corretamente. A questão do chip é que preocupa, mas em outro contexto que esboçaremos a seguir.
Agora, uma nova possibilidade brilha em minhas reflexões e parece que vir com força total, deixando nos seus rastros os efeitos da passagem do assolador. Ele, o Anticristo, está presente desde o Paraíso (a serpente) e se transmutou no desejo humano de dominar o mundo, ser Deus, a partir do momento que Adão e Eva aceitaram provar do fruto proibido. Sendo expulsos do Éden e obrigados a sobreviverem do suor de seu próprio rosto, tal desejo passa a ser representado pela necessidade do homem de acumular bens e riquezas, o grande Outro que se opõe a Deus, simbolizado agora pelo Capital.
O Capital tem crescido e dominado o mundo de mansinho, prometendo paz e seguridade e poder, sendo o objeto de desejo da grande maioria dos povos. Está presente em todas as organizações humanas, inclusive nas igrejas de Cristo, e já aponta para se tornar sinônimo das bênçãos do Senhor.
Hoje, você é obrigado a pagar tudo. Paga para nascer, paga para se alimentar, paga para se curar de uma doença, paga para exercer uma profissão, paga para especializar-se e paga também para exercer sua especialização. Paga para freqüentar a igreja, pelo menos para participar dos “eventos e promoções”, paga impostos.
Resultado, sem o Capital, o indivíduo está condenado à marginalização, não havendo possibilidade de congregar-se a quase nenhuma associação humana.
Aqui quero voltar à questão do chip, a marca da besta, que é a ação final do destruidor, quando ele, definitivamente, escravizará os seus ludibriados e tentará aniquilar os que, pela fé, não se submeteram as suas enganações.
Karl Marx denunciou-o e armou um esquema para enfrentá-lo, mas cometeu o pior dos erros, deixou Deus de fora.
Não há possibilidade de enfrentar esse inimigo por nós mesmos, sem Cristo. A batalha é árdua e inumana, só o poder de Cristo sustentará os que não foram enganados e não desistiram. Toda vez que nos insurgimos e denunciamos a estratégia que está sendo implementada pelo Anticristo, ele nos condena a marginalidade através do descrédito das pessoas, impedindo o convívio social, rotulando-nos de revoltosos, desobedientes, ignorantes, insociáveis e inibindo qualquer ação contrária a sua, tenta nos colocar no gelo existencial. Uma perseguição sutil, subliminar nos alija e nos derruba.
Mas não devemos desistir. É preciso estar em Cristo, confiar que Ele nos sustentará no nosso alvo que é a vida eterna.
Em Cristo seremos mais que vencedores!
Há uma tendência a visualizá-lo como um líder mundial, pessoal, que pregará a paz (aparente) em todo o mundo. Numa civilização de guerras, isso levaria as pessoas, inclusive muitos que se dizem cristãos, a se iludirem com o assolador.
Fico pensando que as pessoas, inclusive os religiosos, nas civilizações que antecederam a Cristo, também esperavam que o Messias fosse um grande rei, um líder que devolveria o poder e a paz de imediato a Israel. Nada disso se concretizou e é a partir daí que quero desenvolver o tema.
Desde que comecei a refletir sobre o que seria o Anticristo, exercitei várias possibilidades, da teoria do Líder mundial à tecnologia da informação, passando pela Igreja Romana. Nenhuma delas me satisfazia inteiramente, não tinha força interior de sustentação e não atendia a todas as conseqüências descritas na Bíblia.
A questão do líder mundial é descartada pelo simples fato que no desenrolar da história do relacionamento do homem com Deus nada aconteceu tão obviamente assim, porque existe um pressuposto fundamental que é a fé, que nos permite ver o invisível, e só através dela. Temos o exemplo do Messias que até hoje não consegue convencer a grande maioria do seu próprio povo, que tem arraigado o modelo mental de Salvador, cristalizado em sua forma, como um rei poderoso aos olhos do mundo.
A igreja romana, por sua própria deterioração em vez de crescimento, também não se sustenta na questão.
Hoje se fala muito na tecnologia da informação como sendo o Anticristo porque ela separa os homens levando-os ao isolamento e possibilitando a prática de atrocidades emocionais e reais as mais variadas possíveis, além do domínio que vem exercendo sobre a população. Essa teoria tem se fortalecido com o advento do chip que registrará no homem a sua existência e o seu valor de acordo com seu saldo bancário ou coisa que o valha. A TI em si, apesar das contra-indicações, tem trazido benefícios inúmeros para muitos, quando utilizada corretamente. A questão do chip é que preocupa, mas em outro contexto que esboçaremos a seguir.
Agora, uma nova possibilidade brilha em minhas reflexões e parece que vir com força total, deixando nos seus rastros os efeitos da passagem do assolador. Ele, o Anticristo, está presente desde o Paraíso (a serpente) e se transmutou no desejo humano de dominar o mundo, ser Deus, a partir do momento que Adão e Eva aceitaram provar do fruto proibido. Sendo expulsos do Éden e obrigados a sobreviverem do suor de seu próprio rosto, tal desejo passa a ser representado pela necessidade do homem de acumular bens e riquezas, o grande Outro que se opõe a Deus, simbolizado agora pelo Capital.
O Capital tem crescido e dominado o mundo de mansinho, prometendo paz e seguridade e poder, sendo o objeto de desejo da grande maioria dos povos. Está presente em todas as organizações humanas, inclusive nas igrejas de Cristo, e já aponta para se tornar sinônimo das bênçãos do Senhor.
Hoje, você é obrigado a pagar tudo. Paga para nascer, paga para se alimentar, paga para se curar de uma doença, paga para exercer uma profissão, paga para especializar-se e paga também para exercer sua especialização. Paga para freqüentar a igreja, pelo menos para participar dos “eventos e promoções”, paga impostos.
Resultado, sem o Capital, o indivíduo está condenado à marginalização, não havendo possibilidade de congregar-se a quase nenhuma associação humana.
Aqui quero voltar à questão do chip, a marca da besta, que é a ação final do destruidor, quando ele, definitivamente, escravizará os seus ludibriados e tentará aniquilar os que, pela fé, não se submeteram as suas enganações.
Karl Marx denunciou-o e armou um esquema para enfrentá-lo, mas cometeu o pior dos erros, deixou Deus de fora.
Não há possibilidade de enfrentar esse inimigo por nós mesmos, sem Cristo. A batalha é árdua e inumana, só o poder de Cristo sustentará os que não foram enganados e não desistiram. Toda vez que nos insurgimos e denunciamos a estratégia que está sendo implementada pelo Anticristo, ele nos condena a marginalidade através do descrédito das pessoas, impedindo o convívio social, rotulando-nos de revoltosos, desobedientes, ignorantes, insociáveis e inibindo qualquer ação contrária a sua, tenta nos colocar no gelo existencial. Uma perseguição sutil, subliminar nos alija e nos derruba.
Mas não devemos desistir. É preciso estar em Cristo, confiar que Ele nos sustentará no nosso alvo que é a vida eterna.
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