Palavra do leitor
- 08 de junho de 2016
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O amor que está no controle
De alguma forma intuimos que no final o bem deve vencer. Há tanta maldade e desgraça no mundo, que sentimos o desejo desesperador de que algo ou alguém nos assegure que isso é só uma fase, que passará, e no final tudo dará certo.
Em muitas tradições cristãs a oração do Pai Nosso é finalizada com as afirmativas: “pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém”. Muito significativas são essas declarações, pois elas nos asseguram que Deus está no controle, que Deus permanece “Deus” em sua soberania. Reinando sobre tudo. Poderoso. E em toda Glória.
A opção contrária a esse pensamento, a antítese a essa tese, é a idéia de que no final, o mal triunfaria. O mal possuiria o reinado eterno, o mal teria o poder soberano sobre tudo e o mal teria a glória final. Intuitivamente sabemos que isso não pode ser.
Se antítese pode ser descartada, qual seria o problema com a tese em si?
O que se questiona é se Deus é soberano, se ele é bondoso como pode então o mal chegar até mesmo a se manifestar, a ganhar terreno. Como explicar as atrocidades que nos cercam? Poderíamos assim então abandonar a primeira tese?
Ou será que haveria tese conciliadora, uma síntese das duas hipóteses?
Existe um salmo que nos lembra que o choro poderá durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
O choro, a dor, o sofrimento advindos do mal, é real, é presente, é inegável. Mas a fé cristã nos assegura que ele é passageiro. Há um porvir. A alegria é o estado que triunfa no raiar do dia.
Não podemos entender todas as razões do mal em si. Pois o mal é irracional por definição. Mas podemos estar certos que ele será passageiro. Que ele tem um fim. Justamente pois quem está no controle, é o Amor. E Ele abomina o mal. E o vence.
Nem sempre ajuda a idéia de que Deus está no controle, quando estamos sobre o fogo cruzado, sofrendo na carne. Na verdade nesses momentos não há idéias que ajudem. O que conta é o sofrimento, a dor, a experiência e não a teoria. Por isso mesmo, tampouco ajuda a idéia de que o mal está vencendo, ou no controle. Pois também não é verdadeira e só agrava o sofrer. Nem uma coisa, nem outra irá ajudar...
Mas muitas vezes não podemos perder de vista essa realidade cristã, evangélica e bíblica de que Deus está no controle. Se se tratar de uma discução acadêmica, de um puro debate teórico, onde a experiência já foi superada, não restam muitas alternativas: Deus reina soberano! Quando discutimos uma Hiroshima ou Dachau. O mal esteve presente. Mas teve seu fim. O bem triunfou. (Ponto). Não saberíamos explicar porque foi permitido e no campo teórico quase todo tipo de explicação seria possível. Mas nada mudaria a idéia central de que o bem permaneceu triunfante. Apesar do mal. (A bem da verdade, o bem só pode vencer, se houver um mal que seja derrotado). E não poucas vezes essa também é uma mera questão de fé. De qual lado estamos? Em quem depositamos nossa confiança?
“Pai, relembre-nos que estais no controle e que todas as coisas estão em tuas mãos. E que nenhum problema poder ser tão grande que seja maior que Tu.”
Em muitas tradições cristãs a oração do Pai Nosso é finalizada com as afirmativas: “pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém”. Muito significativas são essas declarações, pois elas nos asseguram que Deus está no controle, que Deus permanece “Deus” em sua soberania. Reinando sobre tudo. Poderoso. E em toda Glória.
A opção contrária a esse pensamento, a antítese a essa tese, é a idéia de que no final, o mal triunfaria. O mal possuiria o reinado eterno, o mal teria o poder soberano sobre tudo e o mal teria a glória final. Intuitivamente sabemos que isso não pode ser.
Se antítese pode ser descartada, qual seria o problema com a tese em si?
O que se questiona é se Deus é soberano, se ele é bondoso como pode então o mal chegar até mesmo a se manifestar, a ganhar terreno. Como explicar as atrocidades que nos cercam? Poderíamos assim então abandonar a primeira tese?
Ou será que haveria tese conciliadora, uma síntese das duas hipóteses?
Existe um salmo que nos lembra que o choro poderá durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
O choro, a dor, o sofrimento advindos do mal, é real, é presente, é inegável. Mas a fé cristã nos assegura que ele é passageiro. Há um porvir. A alegria é o estado que triunfa no raiar do dia.
Não podemos entender todas as razões do mal em si. Pois o mal é irracional por definição. Mas podemos estar certos que ele será passageiro. Que ele tem um fim. Justamente pois quem está no controle, é o Amor. E Ele abomina o mal. E o vence.
Nem sempre ajuda a idéia de que Deus está no controle, quando estamos sobre o fogo cruzado, sofrendo na carne. Na verdade nesses momentos não há idéias que ajudem. O que conta é o sofrimento, a dor, a experiência e não a teoria. Por isso mesmo, tampouco ajuda a idéia de que o mal está vencendo, ou no controle. Pois também não é verdadeira e só agrava o sofrer. Nem uma coisa, nem outra irá ajudar...
Mas muitas vezes não podemos perder de vista essa realidade cristã, evangélica e bíblica de que Deus está no controle. Se se tratar de uma discução acadêmica, de um puro debate teórico, onde a experiência já foi superada, não restam muitas alternativas: Deus reina soberano! Quando discutimos uma Hiroshima ou Dachau. O mal esteve presente. Mas teve seu fim. O bem triunfou. (Ponto). Não saberíamos explicar porque foi permitido e no campo teórico quase todo tipo de explicação seria possível. Mas nada mudaria a idéia central de que o bem permaneceu triunfante. Apesar do mal. (A bem da verdade, o bem só pode vencer, se houver um mal que seja derrotado). E não poucas vezes essa também é uma mera questão de fé. De qual lado estamos? Em quem depositamos nossa confiança?
“Pai, relembre-nos que estais no controle e que todas as coisas estão em tuas mãos. E que nenhum problema poder ser tão grande que seja maior que Tu.”
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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