Palavra do leitor
- 30 de maio de 2007
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Nuvem passageira
Em um certo dia, quando ainda não dirigia, ao fazer o percurso para o trabalho, de ônibus, ouvi tocar numa rádio FM uma famosa música, talvez surgida entre os anos 70/80, com o título de "Nuvem Passageira".
Ao escutá-la, vi-me refletido na letra, universalizando um sentimento compartilhado, em um grau maior ou menor, por todos nós, dependendo da sensibilidade que temos acerca da vida e, principalmente, do que ocorre a partir do apagar de luzes do palco da nossa própria existência física/terrena.
A letra da música sintetiza boa parte do que está contido no livro de Eclesiastes, escrito por Salomão. Este, que foi Rei em Israel, experimentou abundantemente tudo quanto quase todos os mortais buscam desenfreadamente e concomitantemente: fama, riqueza, conhecimento, poder e prazer.
Entretanto, ao surgimento dos primeiros cabelos brancos, a visão do escritor acerca da vida começou a mudar gradualmente, tendo, em um dado momento, feito uma das declarações mais contundentes contidas nas Sagradas Escrituras: "Tudo é vaidade." Em sua velhice, o mesmo escritor disse que a 3ª idade é cheia de "canseira e enfado".
Estas inquestionáveis verdades devem despertar em nós mudanças comportamentais e de paradigmas. A incerteza quanto ao amanhã jamais deverá nos induzir a vivermos de "qualquer forma", como se hoje fosse a nossa última diária no hotel chamado terra. Devemos entender que, no céu, "qualquer um" pode entrar, menos de "qualquer jeito". Muitos querem ir para o céu, só não querem se submeter à vontade de Deus para que isto ocorra.
Bom é saber que a salvação é fruto da graça divina, pela oferta que Jesus fez ao morrer na cruz em nosso lugar. Nem sacrifícios, nem pagamentos nos são cobrados por Deus para termos o nosso nome inscrito no Livro da Vida. Basta apenas nos arrependermos dos nossos pecados e aceitarmos Jesus como nosso único e suficiente salvador.
Se formos sinceros, arrependendo-nos e confessando-O, experimentaremos uma mudança real, fruto do Novo Nascimento, pela implantação da natureza divina em nossos corações. Esta experiência certamente não nos isentará de passarmos por esta vida como uma "nuvem passageira", mas, em certeza de fé, sabemos que temos a eternidade na presença de Deus, no céu.
Nuvem Passageira
Composição: Hermes de Aquino
Intérpretes: Kleiton e Kledir
Eu sou nuvem passageira,
Que com o vento se vai,
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai.
Não adianta escrever meu nome n’uma pedra,
Pois essa pedra em pó vai se transformar,
Você não vê que a vida corre com o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar.
Eu sou nuvem passageira,
Que com o vento se vai,
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai.
A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito,
E a namorada analisada por sobre o divã.
Ao escutá-la, vi-me refletido na letra, universalizando um sentimento compartilhado, em um grau maior ou menor, por todos nós, dependendo da sensibilidade que temos acerca da vida e, principalmente, do que ocorre a partir do apagar de luzes do palco da nossa própria existência física/terrena.
A letra da música sintetiza boa parte do que está contido no livro de Eclesiastes, escrito por Salomão. Este, que foi Rei em Israel, experimentou abundantemente tudo quanto quase todos os mortais buscam desenfreadamente e concomitantemente: fama, riqueza, conhecimento, poder e prazer.
Entretanto, ao surgimento dos primeiros cabelos brancos, a visão do escritor acerca da vida começou a mudar gradualmente, tendo, em um dado momento, feito uma das declarações mais contundentes contidas nas Sagradas Escrituras: "Tudo é vaidade." Em sua velhice, o mesmo escritor disse que a 3ª idade é cheia de "canseira e enfado".
Estas inquestionáveis verdades devem despertar em nós mudanças comportamentais e de paradigmas. A incerteza quanto ao amanhã jamais deverá nos induzir a vivermos de "qualquer forma", como se hoje fosse a nossa última diária no hotel chamado terra. Devemos entender que, no céu, "qualquer um" pode entrar, menos de "qualquer jeito". Muitos querem ir para o céu, só não querem se submeter à vontade de Deus para que isto ocorra.
Bom é saber que a salvação é fruto da graça divina, pela oferta que Jesus fez ao morrer na cruz em nosso lugar. Nem sacrifícios, nem pagamentos nos são cobrados por Deus para termos o nosso nome inscrito no Livro da Vida. Basta apenas nos arrependermos dos nossos pecados e aceitarmos Jesus como nosso único e suficiente salvador.
Se formos sinceros, arrependendo-nos e confessando-O, experimentaremos uma mudança real, fruto do Novo Nascimento, pela implantação da natureza divina em nossos corações. Esta experiência certamente não nos isentará de passarmos por esta vida como uma "nuvem passageira", mas, em certeza de fé, sabemos que temos a eternidade na presença de Deus, no céu.
Nuvem Passageira
Composição: Hermes de Aquino
Intérpretes: Kleiton e Kledir
Eu sou nuvem passageira,
Que com o vento se vai,
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai.
Não adianta escrever meu nome n’uma pedra,
Pois essa pedra em pó vai se transformar,
Você não vê que a vida corre com o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar.
Eu sou nuvem passageira,
Que com o vento se vai,
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai.
A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito,
E a namorada analisada por sobre o divã.
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