Palavra do leitor
- 20 de abril de 2009
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Nunca espere um sim
"Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres." Mateus 26.31-34
Para quem não viu, o filme "A volta do Todo-Poderoso" possui um teor bem mais teológico do que o primeiro. Posso destacar como elemento principal, não o efeito de nossas orações, mas a forma como Deus responde nossas simplórias petições.
Escrevi certa vez em meu blog sobre Jó, que Deus é um ser que não se preocupa em responder nossas perguntas. E parece que quero desenvolver uma teologia de um Deus que gosta de nos contrariar, pode ser que sim, pois na nossa limitação, achamos que temos o conhecimento do bem e do mal, do presente e do futuro. Gosto de pensar que Deus é um ser que vai muito além de nossos pensamentos e necessidades. A oração é um reflexo disso. A oração poderosa não é aquela que é atendida conforme nossas palavras e desejos, mas aquela que vai muito além, ou que é respondida num sentido completamente contrário ao que pensamos.
No filme o personagem Evan Baxter (Steve Carrel) faz uma oração que tem uma resposta completamente diferente do que ele esperava, assim como a explicação de Deus (Morgan Freman) sobre as nossas orações.
A oração, como já escrevi num post em meu blog com o título A Beleza da Oração, é na verdade um diálogo, onde podemos expor nossos maiores medos, alegrias, expectativas diante da vida para com Deus, como afirmei, orar é poder entrar no jardim de Deus e passear com Ele e tomar um café gostoso no fim de tarde. O maior exemplo de oração e de sua função é a do texto demonstrado acima. Jesus ora ao Pai, mas deixa que Ele decida sobre os desígnios de seus caminhos, mesmo diante da negatividade de Deus, Cristo descansa e aceita com resignação a sua vontade.
Isso me faz refletir, que função temos dado a nossa oração? Será que temos estado submissos a vontade de Deus, ou estamos envolvidos com uma teologia superficial de um Deus que está submisso à nossa medíocre vontade?
Se o alvo de todo cristão é ser semelhante a Cristo, então, devemos acima de tudo buscar orar como o mestre, na simplicidade e na profundidade dessa relação com o Pai.
Devemos repensar a forma em como buscamos a Deus e qual o significado damos a oração.
Que Deus nos abençoe.
www.descansodaalma.blogspot.com
Para quem não viu, o filme "A volta do Todo-Poderoso" possui um teor bem mais teológico do que o primeiro. Posso destacar como elemento principal, não o efeito de nossas orações, mas a forma como Deus responde nossas simplórias petições.
Escrevi certa vez em meu blog sobre Jó, que Deus é um ser que não se preocupa em responder nossas perguntas. E parece que quero desenvolver uma teologia de um Deus que gosta de nos contrariar, pode ser que sim, pois na nossa limitação, achamos que temos o conhecimento do bem e do mal, do presente e do futuro. Gosto de pensar que Deus é um ser que vai muito além de nossos pensamentos e necessidades. A oração é um reflexo disso. A oração poderosa não é aquela que é atendida conforme nossas palavras e desejos, mas aquela que vai muito além, ou que é respondida num sentido completamente contrário ao que pensamos.
No filme o personagem Evan Baxter (Steve Carrel) faz uma oração que tem uma resposta completamente diferente do que ele esperava, assim como a explicação de Deus (Morgan Freman) sobre as nossas orações.
A oração, como já escrevi num post em meu blog com o título A Beleza da Oração, é na verdade um diálogo, onde podemos expor nossos maiores medos, alegrias, expectativas diante da vida para com Deus, como afirmei, orar é poder entrar no jardim de Deus e passear com Ele e tomar um café gostoso no fim de tarde. O maior exemplo de oração e de sua função é a do texto demonstrado acima. Jesus ora ao Pai, mas deixa que Ele decida sobre os desígnios de seus caminhos, mesmo diante da negatividade de Deus, Cristo descansa e aceita com resignação a sua vontade.
Isso me faz refletir, que função temos dado a nossa oração? Será que temos estado submissos a vontade de Deus, ou estamos envolvidos com uma teologia superficial de um Deus que está submisso à nossa medíocre vontade?
Se o alvo de todo cristão é ser semelhante a Cristo, então, devemos acima de tudo buscar orar como o mestre, na simplicidade e na profundidade dessa relação com o Pai.
Devemos repensar a forma em como buscamos a Deus e qual o significado damos a oração.
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