Palavra do leitor
- 12 de junho de 2008
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Nosso sofrimento foi planejado por Deus?
Após vários anos tentando engravidar, porém sem sucesso, Claudia e Tobias resolveram adotar uma criança.
Por acaso, em um exame médico de rotina descobrem, que o neném sofre de uma doença congênita. Seus músculos irão se atrofiar com o passar dos anos. Ainda na infância ele irá fatalmente para a cadeira de rodas pois os músculos da perna não sustentarão mais o seu corpinho. Na adolescência o coração não conseguirá mais bombear o sangue para o corpo.
É uma falha genética, não há possibilidade nenhuma de cura. O filhinho de Tobias e Cláudia, nossos amigos queridos, morrerá bem antes dos 79 anos de vida, que é a expectativa de vida na Alemanha. Leon nasceu predestinado para morrer antes de atingir a idade adulta.
Nossa total impotência diante de uma tragédia familiar dessa envergadura faz com que nossa alma clame por socorro.O sofrimento existencial de nosso pequeno amigo torna-se o nosso. Ele revela minha pequenez, minha insignificância minha total falência diante das forças malignas que nos esmagam por dentro e por fora.
Feliz foi o primeiro homem que sofrendo sob a má solidão não a via como tal, pois desconhecia a ética. Feliz a primeira mulher que nem chegou a conhecer a solidão do Éden.
Enquanto Vinícius de Moraes consolava-se com seu violão, perguntava a seu amigo divino, se foi para desfazer porque ter feito. Já o judeu Leonard Cohen emboscado pela sua paixão, se espelha nas desventuras amorosas dos heróis israelitas e se vê como Davi, diante do Senhor da música com nada menos nos lábios do que um aleluia meio quebrado.
Aquele que um dia fará novas todas as coisas trabalha como um sábio administrador que movimenta recursos bilionários. Atendendo interesses diversos, seja de acionistas, empregados ou estado, ele faz até hora extra só para ouvir uma reclamação que seja, de um cliente qualquer, que para ele é muito mais do que um cliente qualquer.
Evidentemente que os pequenos problemas como dor de cabeça, nas costas, úlceras e gripe ele delega para seus “santos” servos solucionarem nos "templos" através de "orações fortes". Ou quem não tiver fé suficiente que tome uma aspirina! O importante é que a dificuldade seja sanada...
Já para certos problemas de dimensões maiores, que não serão resolvidos assim tão de imediato, nosso administrador se faz mestre em alimentar a esperança de um futuro melhor. E assim a vida se torna mais suportável e alma angustiada é salva, ou pelo menos poupada até o próximo desafio.
Por acaso, em um exame médico de rotina descobrem, que o neném sofre de uma doença congênita. Seus músculos irão se atrofiar com o passar dos anos. Ainda na infância ele irá fatalmente para a cadeira de rodas pois os músculos da perna não sustentarão mais o seu corpinho. Na adolescência o coração não conseguirá mais bombear o sangue para o corpo.
É uma falha genética, não há possibilidade nenhuma de cura. O filhinho de Tobias e Cláudia, nossos amigos queridos, morrerá bem antes dos 79 anos de vida, que é a expectativa de vida na Alemanha. Leon nasceu predestinado para morrer antes de atingir a idade adulta.
Nossa total impotência diante de uma tragédia familiar dessa envergadura faz com que nossa alma clame por socorro.O sofrimento existencial de nosso pequeno amigo torna-se o nosso. Ele revela minha pequenez, minha insignificância minha total falência diante das forças malignas que nos esmagam por dentro e por fora.
Feliz foi o primeiro homem que sofrendo sob a má solidão não a via como tal, pois desconhecia a ética. Feliz a primeira mulher que nem chegou a conhecer a solidão do Éden.
Enquanto Vinícius de Moraes consolava-se com seu violão, perguntava a seu amigo divino, se foi para desfazer porque ter feito. Já o judeu Leonard Cohen emboscado pela sua paixão, se espelha nas desventuras amorosas dos heróis israelitas e se vê como Davi, diante do Senhor da música com nada menos nos lábios do que um aleluia meio quebrado.
Aquele que um dia fará novas todas as coisas trabalha como um sábio administrador que movimenta recursos bilionários. Atendendo interesses diversos, seja de acionistas, empregados ou estado, ele faz até hora extra só para ouvir uma reclamação que seja, de um cliente qualquer, que para ele é muito mais do que um cliente qualquer.
Evidentemente que os pequenos problemas como dor de cabeça, nas costas, úlceras e gripe ele delega para seus “santos” servos solucionarem nos "templos" através de "orações fortes". Ou quem não tiver fé suficiente que tome uma aspirina! O importante é que a dificuldade seja sanada...
Já para certos problemas de dimensões maiores, que não serão resolvidos assim tão de imediato, nosso administrador se faz mestre em alimentar a esperança de um futuro melhor. E assim a vida se torna mais suportável e alma angustiada é salva, ou pelo menos poupada até o próximo desafio.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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