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Palavra do leitor

Nosso muito... pouco tempo

"Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu." Ecl 3;1

Não entendamos esse verso como avalista do fatalismo, onde, a despeito de nossas escolhas e ações as coisas aconteceriam inexoravelmente de certo modo, pois, estaria escrito. Não é esse o jeito de Deus agir.

A criação está cativa ao determinismo biológico; "reproduza conforme sua espécie." Não há evolução nenhuma que verta uma coisa em outra. Se eu plantar feijão, ou trigo, será precisamente isso que minhas sementes hão de produzir; não têm escolha; "plano B". Seu DNA "está escrito."

Todavia, plantar ou não será escolha minha, que além da estrutura biológica imutável, tenho ainda os âmbitos psicológico e espiritual dentro dos quais me mover; vivendo como livre, no reino das possibilidades somos diversos dos demais seres vivos, plantas e animais que só se movem dentro das limitações mecânicas da necessidade.

Os danos da queda e a "progressão" nela nos fez, em muitos casos inferiores aos animais; em afeto natural, sobretudo; mas, o projeto original era diferente disso; "Tu o fizeste (o homem) um pouco menor do que os anjos, de glória e honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das Tuas Mãos;" Heb 2;7

Então, quando o sábio versa que tudo tem seu tempo determinado refere-se ao pano de fundo da finitude das coisas "debaixo do sol"; uma determinação que limita o tempo apenas, não que predispõe escolhas, ou, pré-fabrica fatos.

Quando Moisés aludiu ao tempo da nossa vida colocou um "marco final" de setenta anos; mas, deixou aberta a possibilidade de irmos além, ainda que, ao custo de enfado, canseira; "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos; se alguns, pela sua robustez, chegam aos oitenta, o orgulho deles é canseira e enfado, pois, cedo se corta e vamos voando." Sal 90;10 Ele não era adepto da "melhor idade"; era realista.

Estamos numa redoma limitada de tempo e espaço; mas, ainda assim somos arbitrários, desafiados a fazer escolhas; que, se o Divino querer for ouvido, nos levarão para junto Dele outra vez, onde, em Cristo, a imagem original será paulatinamente restaurada. "De um só sangue (Deus) fez toda geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar..." Atos 17;26 e 27

Essa necessidade de buscar tateando, como cegos, estava sendo apresentada aos filósofos gregos em Atenas; estóicos e epicureus; aqueles defensores do ascetismo, esses do prazer como o objetivo da vida; Paulo não esposou uma corrente nem outra; antes, apresentou como alvo da vida, buscar a Deus; aqueles O buscaram no escuro até então; havia até um altar dedicado ao "Deus Desconhecido".

Após a Obra Redentora do Messias, a coisa deixou de ser uma busca filosófica incerta e passou a ser um desafio de adesão à loucura da fé em algo preciso; "Porque os judeus pedem sinal, os gregos buscam sabedoria; mas, nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus quanto gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; a fraqueza de Deus, mais forte que os homens." I Cor 1;22 a 25

Deus envia Sua Palavra sem atentar à "lógica" de uns e aos escrúpulos de outros; a literatura mitológica da Grécia era cheia de deuses com traços humanos, pecaminosos até; agora lhes parecia loucura O Deus Vivo Ter se feito como nós por um pouco? E a judaica dizia do Salvador que seria desprezado, humilhado e morto; agora estariam escandalizados porque as coisas se cumpriram de modo preciso?

Deus ignora nossas picuinhas e melindres e apregoa Sua Palavra nos desafiando à fé; "De sorte que a fé é pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Deus." Rom 10;17

Contudo, a ideia que dispomos de setenta, oitenta anos para nos decidirmos não é uma marca precisa; apenas uma possibilidade genérica que, nem sempre se verifica. Tiago adverte: "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é vossa vida? Um vapor que aparece por um pouco, depois se desvanece." Cap 4;14

A morte usa sua foice em profusão todos os dias; embora os simplórios digam que "chegou a hora" aos que morrem, a maioria das mortes deriva de escolhas temerárias, maus hábitos, não da Divina Vontade.

Dada a incerteza essa e importância da Eternidade proposta, a Salvação sempre bate nossa porta com etiqueta de urgência;

"Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes Sua Voz, não endureçais vossos corações..." Heb 3;15
Tio Hugo - RS
Textos publicados: 328 [ver]
Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

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