Palavra do leitor
- 27 de junho de 2012
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Artigo publicado em resposta a Gritos de socorro
Nosso grito por socorro
"Gritos de socorro" representa pra mim uma sinceridade vivenciada e aceita por poucos, pois a igreja evangélica, tanto representada por boa parte de seus líderes como de seus liderados, ainda não se libertou do discurso da auto-suficiência, da verticalização da revelação, que entre outras coisas, nega o sacerdócio universal.
A igreja evangélica tem esquecido que a encarnação deve ser assimilada como a resposta de Deus às nossas limitações. É a referência de quem devemos ser no desenvolvimento de nossa humanidade e não em nossa deificação. A encarnação lembra a nossa condição de caídos, carentes da regeneração e sem capacidade de se auto-redimir.
A igreja evangélica tem esquecido que não somos essência e sim existência, por mais nobres que achamos ser. Uma existência em crise por não ter capacidade por si só de fazer o bem (Rm 7.18-20,25).
"Gritos de socorro" é um freio em nossa autonomia desvinculada da vontade de Deus. É o reconhecimento da fragilidade. É a coragem de ser radical enquanto muitos querem permanecer na superficialidade de seus discursos tendo em vista benefícios transitórios. "Gritos de socorro" são gritos de confissão. Gritos de alguém que não quer impressionar pelo poder da ação, da oratória, dos conchaves políticos religiosos. São gritos de pastor que aprendeu a pastorear, mesmo ciente das suas limitações e que não quer ser vencido por elas. São gritos de alguém que reconhece a si mesmo e a tendência natural da condição de humano, mesmo com títulos e atribuições. de alguém que sabe que as orações não devem ser momentos onde se usa frases soltas do contexto da própria existência com intuito de impressionar aqueles que ouvem, sem atentar para aquele que nos conhece por inteiro.
"Gritos de socorro", enfim, aponta para um grau de maturidade que não mais se concentra em representar, com a intenção de ser aceito a qualquer custo, por outros.
"Gritos de socorro" é o meu grito constante, é o seu e o da comunidade cristã, quando verdadeiramente queremos viver uma vida cristã genuína.
A igreja evangélica tem esquecido que a encarnação deve ser assimilada como a resposta de Deus às nossas limitações. É a referência de quem devemos ser no desenvolvimento de nossa humanidade e não em nossa deificação. A encarnação lembra a nossa condição de caídos, carentes da regeneração e sem capacidade de se auto-redimir.
A igreja evangélica tem esquecido que não somos essência e sim existência, por mais nobres que achamos ser. Uma existência em crise por não ter capacidade por si só de fazer o bem (Rm 7.18-20,25).
"Gritos de socorro" é um freio em nossa autonomia desvinculada da vontade de Deus. É o reconhecimento da fragilidade. É a coragem de ser radical enquanto muitos querem permanecer na superficialidade de seus discursos tendo em vista benefícios transitórios. "Gritos de socorro" são gritos de confissão. Gritos de alguém que não quer impressionar pelo poder da ação, da oratória, dos conchaves políticos religiosos. São gritos de pastor que aprendeu a pastorear, mesmo ciente das suas limitações e que não quer ser vencido por elas. São gritos de alguém que reconhece a si mesmo e a tendência natural da condição de humano, mesmo com títulos e atribuições. de alguém que sabe que as orações não devem ser momentos onde se usa frases soltas do contexto da própria existência com intuito de impressionar aqueles que ouvem, sem atentar para aquele que nos conhece por inteiro.
"Gritos de socorro", enfim, aponta para um grau de maturidade que não mais se concentra em representar, com a intenção de ser aceito a qualquer custo, por outros.
"Gritos de socorro" é o meu grito constante, é o seu e o da comunidade cristã, quando verdadeiramente queremos viver uma vida cristã genuína.
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