Palavra do leitor
- 05 de agosto de 2024
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Nossa tarefa é ganharmos a confiança
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos (Mateus 10.16)
É muito difícil para uma ovelha ganhar a confiança de um lobo. Por quê? Pois o lobo não está interessado em confiar numa ovelha, ele só quer devorá-la. Já a ovelha não confia no lobo, pois o lobo está interessado em ganhar sua confiança para então traí-la. Por isso ele se disfarça de ovelha.
Mas nem tudo é lobo ou ovelha. Isso é só uma metáfora. O cristão é gente e o não cristão também.
Historicamente os cristãos foram maltratados. E ainda são. Nesse ponto são como ovelhas. Se duvidar, vá viver sua fé de forma plena num país radical islâmico ou na Coreia do Norte, e verá.
Até mesmo em países de maioria cristã viver piedosamente é arriscado.
João Batista não fez nenhum milagre. Mas seu testemunho era digno de confiança. Ele tinha moral para falar. E as pessoas iam ao deserto para ouvir sua pregação. Tudo o que ele profetizou a respeito de Jesus se cumpriu. Suas palavras tinham lastro. Pois ele era um escolhido de Deus e cheio do Espírito desde o ventre materno.
Pedro e João operaram milagres e ganharam a atenção do povo para seu discurso. Suas palavras também tinham lastro moral: caráter e carisma.
Essa é nossa tarefa nos dias de hoje, vivermos de forma digna do nosso chamado. E isso só é possível por meio do poder do Espírito Santo de Deus.
Temos que viver de acordo com nossa natureza de ovelhas. Sabendo que sobre nós há um Pastor, que cuida bem de nós todos. Sua vontade é boa, agradável e perfeita.
Não podemos negar nossa identidade de ovelhas.
Do outro lado há pessoas que se assemelham a lobos. Ávidos para nos devorar.
Assim tanto João Batista como Pedro sofreram o martírio.
Mas é no martírio cristão que o testemunho acontece. É no martírio que nossas palavras ganham o peso de sangue. Assim nos ensinou Nate Saint, Jim Elliot e seus amigos. Essa é a história da ovelha Estêvão e do "lobo" Saulo.
Em uma palavra é a fé levada às últimas consequências que torna o nosso discurso, a nossa pregação, admissível.
Isso não significa, todavia, que cristãos têm que viver o tempo todo debaixo de opressão. Não. Há tempo para tudo. E Jesus mesmo desfrutou de seus dias de paz e alegria. Ele também não deixou que o atirassem de um despenhadeiro ou que fosse apedrejado, até que chegou a sua hora. E mesmo assim sua oração foi para que se possível esse cálice passasse dele. O cristão não é um masoquista que ama o sofrimento. O apóstolo João, por exemplo, foi poupado de sofrer o martírio. Mas foi perseguido de outras formas.
Cristãos não são fanáticos suicidas. Só são como ovelhas, enviadas em meio a lobos.
É muito difícil para uma ovelha ganhar a confiança de um lobo. Por quê? Pois o lobo não está interessado em confiar numa ovelha, ele só quer devorá-la. Já a ovelha não confia no lobo, pois o lobo está interessado em ganhar sua confiança para então traí-la. Por isso ele se disfarça de ovelha.
Mas nem tudo é lobo ou ovelha. Isso é só uma metáfora. O cristão é gente e o não cristão também.
Historicamente os cristãos foram maltratados. E ainda são. Nesse ponto são como ovelhas. Se duvidar, vá viver sua fé de forma plena num país radical islâmico ou na Coreia do Norte, e verá.
Até mesmo em países de maioria cristã viver piedosamente é arriscado.
João Batista não fez nenhum milagre. Mas seu testemunho era digno de confiança. Ele tinha moral para falar. E as pessoas iam ao deserto para ouvir sua pregação. Tudo o que ele profetizou a respeito de Jesus se cumpriu. Suas palavras tinham lastro. Pois ele era um escolhido de Deus e cheio do Espírito desde o ventre materno.
Pedro e João operaram milagres e ganharam a atenção do povo para seu discurso. Suas palavras também tinham lastro moral: caráter e carisma.
Essa é nossa tarefa nos dias de hoje, vivermos de forma digna do nosso chamado. E isso só é possível por meio do poder do Espírito Santo de Deus.
Temos que viver de acordo com nossa natureza de ovelhas. Sabendo que sobre nós há um Pastor, que cuida bem de nós todos. Sua vontade é boa, agradável e perfeita.
Não podemos negar nossa identidade de ovelhas.
Do outro lado há pessoas que se assemelham a lobos. Ávidos para nos devorar.
Assim tanto João Batista como Pedro sofreram o martírio.
Mas é no martírio cristão que o testemunho acontece. É no martírio que nossas palavras ganham o peso de sangue. Assim nos ensinou Nate Saint, Jim Elliot e seus amigos. Essa é a história da ovelha Estêvão e do "lobo" Saulo.
Em uma palavra é a fé levada às últimas consequências que torna o nosso discurso, a nossa pregação, admissível.
Isso não significa, todavia, que cristãos têm que viver o tempo todo debaixo de opressão. Não. Há tempo para tudo. E Jesus mesmo desfrutou de seus dias de paz e alegria. Ele também não deixou que o atirassem de um despenhadeiro ou que fosse apedrejado, até que chegou a sua hora. E mesmo assim sua oração foi para que se possível esse cálice passasse dele. O cristão não é um masoquista que ama o sofrimento. O apóstolo João, por exemplo, foi poupado de sofrer o martírio. Mas foi perseguido de outras formas.
Cristãos não são fanáticos suicidas. Só são como ovelhas, enviadas em meio a lobos.
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