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Palavra do leitor

Nós salvamos vidas... só pensamos em salvar!

O noticiário noturno de uma das emissoras de televisão, durante a semana anterior, exibiu uma série de reportagens sobre “profissões de risco”.

Apareceram coisas incríveis, atividades realmente de alta periculosidade: profissionais pendurados em prédios para lavar ou consertar janelas, outros pendurados
em postes, e até mesmo em fios de elevada tensão, para religar a energia elétrica, que sofreu o chamado apagão.

No final da apresentação, sábado último, apareceram os bombeiros, profissão muito nobre, que merece a atenção e a gratidão de todos. Eles arriscam as suas próprias vidas para resgatar pessoas em incêndios, em afogamentos no mar, em rios, em podres córregos, em poços ou buracos existentes nas vias públicas, nos quais caem pessoas distraídas, muitas vezes crianças desavisadas em relação aos perigos.

Nesse último dia, um deles falou ao repórter, do fundo do seu coração: “nós salvamos vidas...só pensamos em salvar!”

Esta frase, esta afirmação, saída do íntimo sentimento de um homem de bem, expressava o que esses heróis anônimos vivem dia-a-dia, momento-a-momento.

Quem sabe, até mesmo nos horários de repouso, esse seja o sonho, quiçá pesadelo, que eles têm ao dormir!

Há, sabemos, outras profissões de risco, outros profissionais que se dedicam à salvação de vidas, tais como, por exemplo, os que oferecem corpo e alma à área da saúde; os profissionais dessa área: médicos, enfermeiros, paramédicos também, às vezes, colocam suas próprias vidas em jogo, arriscando-se a serem contaminadas por vírus, bactérias da população atendida, por mais que se protejam com luvas, máscaras, vestimentas próprias.

Há, às vezes, situações isoladas em que uma pessoa transita por determinado local, ocorre um acidente, e ela se torna um instrumento de salvação de alguém, por ter podido socorrer, e até ter contribuído para a minimização de um desastre.

Aconteceu recentemente, de uma criança cair da janela de um prédio, de um andar intermediário, e um cidadão, que por ali passava, a recebeu nos braços, amortizando a sua queda, evitando que a criança se ferisse, ou até mesmo entrasse em óbito; ele ficou, apenas, com leves escoriações no braço esquerdo, e se tornou, merecidamente, o herói do bairro.

Duas situações houve envolvendo um dos nossos filhos, hoje pastor e médico. Uma vez aconteceu um abalroamento entre veículos em nossa esquina, ele saiu correndo de casa, chegou lá e pediu que todos se afastassem, não tocassem no acidentado, que os bombeiros, já chamados, é que poderiam fazer a remoção, com as técnicas corretas.

Enquanto isso sentou ao lado da vítima procurando acalmá-la, animá-la a esperar ajuda.

Em outra feita, logo que se casou, foi chamado por uma vizinha de andar, para ir socorrer o marido que, viciado em drogas e em surto, sentara no parapeito da área de serviço, querendo se jogar do 19º andar.

Ele correu para lá, sentou-se, também, no parapeito e foi conversando natural e calmamente com o jovem, levando paz, tranquilidade àquele coração; depois de algum tempo, o rapaz aceitou descer do parapeito para ir conversar no sofá da sala.

Esses eventos, supranarrados, dão a nós, seres humanos, a oportunidade de intervir com vistas a impedir ou diminuir a intensidade das consequências de um desastre. É o mesmo sentimento, a mesma disposição daquele bombeiro em salvar vidas.

Todavia, há uma salvação muito mais importante, de maior significação, de elevada magnitude, de expressão superior, na qual podemos e devemos intervir, que é a Salvação de almas de uma eternidade distante de Deus; ou seja, é a conversão de pessoas ao Senhor Jesus, conversão essa que dará direito a elas de passarem a ser chamadas filhas de Deus, a serem consideradas da família de Deus (Jo 1 11-13).

Não somos nós quem salvamos as pessoas, apenas somos instrumentos nas mãos do Senhor para ensinar, pregar e testemunhar [semear] a Palavra de Deus.

“O Espírito Santo de Deus é quem convence do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16 8), é Ele quem converte os corações humanos ao Senhor Jesus.

Como instrumentos para a salvação de almas, devemos, como aquele bombeiro, sempre pensar e dizer: “nós salvamos vidas...só pensamos em salvar!”

Por isso é que devemos, de segunda a segunda, 24 horas diárias, estar engajados nisso, em a nossa Missão de cumprir o “Ide” [Indo] do Senhor Jesus, onde quer que estejamos, ocupados com outros afazeres ou não, mas sempre “pensando em salvar”, conduzindo ao Senhor Jesus aqueles que ainda não o conhecem pessoalmente.

O tempo da Salvação se encurta, não podemos perder oportunidades de semear a Palavra de Deus, deixando para o Espírito Santo o “convencer do pecado, da justiça e do juízo” para que os alcançados se arrependam, confessem seus pecados a Deus, e mudem de rumo [conversão é mudança de rumo].
São Paulo - SP
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