Palavra do leitor
- 13 de julho de 2019
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Nós não tomamos isso!
Há poucos dias eu e a minha esposa comemoramos 54 anos de vida conjugal, casamo-nos em 1965, ano de minha formatura na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora; éramos dois, hoje somos vinte e três [não contados, ainda, namorados/noivos].
Quando chegamos em São Paulo, final de 1972, na igreja fazíamos parte de um grupo de casais da mesma faixa etária, cujos filhos, também, tinham idades bem próximas às dos nossos filhos.
Quando nos visitávamos, sempre ouvíamos a conversa sobre "varinha" para corrigir os filhos, e nos mostravam o local onde ficavam, meio à vista das crianças, os respectivos instrumentos corretivos; quando estiveram em nossa casa, alguém olhou atrás das portas e perguntou: "vocês não usam a varinha?", ao que eu respondi: "Vocês têm razão ao dizer que a Bíblia fala na varinha, em Provérbios 22.15, mas nove versículos antes, Provérbios 22.6, a Palavra de Deus diz: ‘Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velha, não se desviará dele’."
Assim, completei "onde há ensino não se fazem necessários corretivos", o que se provou durante todo o nosso tempo de família, inclusive hoje com oito netos, três netas e uma bisneta.
Em um determinado domingo, nosso neto mais velho [28 anos, hoje] dormira em nossa residência e foi conosco à igreja; à maneira em que ele com quatro anos de idade, à época, ainda não alfabetizado, passava por um ponto comercial dizia a "marca, a razão social" mostrada em placas de propaganda; em frente a um posto de gasolina ele disse "Shell", em outro ele disse "Esso" e em um terceiro pronunciou "BR"; assim ia ele identificando cada marca de produto.
Na estação de Metrô Paraíso, há um prédio de uns doze andares, cuja lateral esquerda era toda tomada por um anúncio de algum produto; ele passou por ali sem dizer nada, o que me levou a perguntar-lhe "e ali, querido, o que é?", respondendo-me ele prontamente: "nós não tomamos isso!" – era a propaganda de uma marca de cerveja, motivo pelo qual ele não se manifestara!
Pela graça de Deus, tivemos três filhos e uma filha, que nos deram oito netos, três netas e uma bisnetinha, e nunca foi necessário o uso da varinha ou de qualquer outro instrumento corretivo, e nenhum deles se desviou.
Bastaram os exemplos, pois os filhos fazem o que veem os pais e avós fazendo.
Glória a Deus por sua Palavra ser a verdade e "dar certo" quando as pessoas a observam, com fidelidade, em suas vidas diárias.
Ensinar, educar - esta é a maneira correta de criar filhos e netos para uma convivência sadia com a sociedade – sem proibições, mas com procedimentos edificadores de bons costumes ; podem, até, ter pequenas falhas em uma coisa ou outra, mas tornam-se cidadãos corretos, no geral.
Pense nisto!
Quando chegamos em São Paulo, final de 1972, na igreja fazíamos parte de um grupo de casais da mesma faixa etária, cujos filhos, também, tinham idades bem próximas às dos nossos filhos.
Quando nos visitávamos, sempre ouvíamos a conversa sobre "varinha" para corrigir os filhos, e nos mostravam o local onde ficavam, meio à vista das crianças, os respectivos instrumentos corretivos; quando estiveram em nossa casa, alguém olhou atrás das portas e perguntou: "vocês não usam a varinha?", ao que eu respondi: "Vocês têm razão ao dizer que a Bíblia fala na varinha, em Provérbios 22.15, mas nove versículos antes, Provérbios 22.6, a Palavra de Deus diz: ‘Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velha, não se desviará dele’."
Assim, completei "onde há ensino não se fazem necessários corretivos", o que se provou durante todo o nosso tempo de família, inclusive hoje com oito netos, três netas e uma bisneta.
Em um determinado domingo, nosso neto mais velho [28 anos, hoje] dormira em nossa residência e foi conosco à igreja; à maneira em que ele com quatro anos de idade, à época, ainda não alfabetizado, passava por um ponto comercial dizia a "marca, a razão social" mostrada em placas de propaganda; em frente a um posto de gasolina ele disse "Shell", em outro ele disse "Esso" e em um terceiro pronunciou "BR"; assim ia ele identificando cada marca de produto.
Na estação de Metrô Paraíso, há um prédio de uns doze andares, cuja lateral esquerda era toda tomada por um anúncio de algum produto; ele passou por ali sem dizer nada, o que me levou a perguntar-lhe "e ali, querido, o que é?", respondendo-me ele prontamente: "nós não tomamos isso!" – era a propaganda de uma marca de cerveja, motivo pelo qual ele não se manifestara!
Pela graça de Deus, tivemos três filhos e uma filha, que nos deram oito netos, três netas e uma bisnetinha, e nunca foi necessário o uso da varinha ou de qualquer outro instrumento corretivo, e nenhum deles se desviou.
Bastaram os exemplos, pois os filhos fazem o que veem os pais e avós fazendo.
Glória a Deus por sua Palavra ser a verdade e "dar certo" quando as pessoas a observam, com fidelidade, em suas vidas diárias.
Ensinar, educar - esta é a maneira correta de criar filhos e netos para uma convivência sadia com a sociedade – sem proibições, mas com procedimentos edificadores de bons costumes ; podem, até, ter pequenas falhas em uma coisa ou outra, mas tornam-se cidadãos corretos, no geral.
Pense nisto!
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