Palavra do leitor
- 28 de setembro de 2010
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No trapézio
A canção interpretada, diga-se de passagem, com toda a maestria por Elis Regina, "O bêbado e equilibrista", sem nenhuma apostasia ou divagação, representa uma abertura para ponderarmos e elucubrarmos sobre a nossa trajetória. De maneira mais específica, fala da minha, obviamente. Mesmo assim, arrisco estender para outras, para outros olhos e considerações que, cabalmente, serão firmados, por intermédio da leitura do presente texto.
Sem titubear, percorremos dentro de um período, embora de alterações na feitura sociopolítica do país, tenho flagrado um verberar altissonante de resiganção e descrédito. Neste ínterim, desde o promanar das eleições, pudemos observar conteslações de análises e colocações sobre os possíveis rumos, com os quais a nossa nação se deparará.
Evidentemente, caso seja Dilma, ou Serra, ou Marina, adentramos num processo dinâmico de revermos e, quem sabe, pôr nos trilhos os vagões descarrilados da autêntica, da legítima, da atinente e profícua missão da igreja, ou seja, eu, você, nós e todos aqueles dispostos a aceitarem o comando de Jesus em direção ao servir, ao ouvir, ao suportar, ao deixar fluir caudalosamente o vicejar de emoções, de pensamentos, de idéias, de inter-relações, de parcerias e compromisso pela vida.
Então, trago a tona o quão açulador e desafiador representa trilharmos por um evangelho libertário, revolucionário, de uma práxis redentora e substanciadora de todas as capilaridades, por onde o ser humano, deveras, pode ser imago dei.
Em outras palavras, faço alusão a decisão no que toca a sermos sal e luz, inspiração e conspiração, apologistas de uma ética alforriada de pertencer a alguma ética cristã, ou secular, ou sei lá mais o que. Presumidamente, reconhecermos a relevância de, em muitos momentos como cristãos, estarmos no trapézio, sujeitos as vicissitudes de uma panorâmica social estigmatizada por um profundo estado de ausência de esperança.
Vale notar, assumir a proposta de uma trajetória de ser e viver pautado em valores não muito afeiçoado com a coqueluche de uma dimensão pós-moderna atrelada a uma felicidade efêmera e corroedora da nossa humanidade, da nossa identidade de ser, da nossa capacidade de se inter-relacionar e comunicar.
Verdadeiramente, ao atentarmos para a anatomia da Igreja Evangélica, no encetar do Séc. XXI, constatamos uma aridez com relação a um discurso prático e fecundo voltado a difundirmos uma esfera eclesiástica comunitária, de pessoas inseridas na conversão concreta do etlhos, do espírito e da alma, de um resgate da dignidade do ser humano, de uma teologia aportada a disseminar vida e exuberância a fim de enfrentar os reveses e as ambiguidades da vida.
Lamentavelmente, tenho extraído um discurso meracantilista, uma geração de pessoas aversivas a decidirem pelo comando de Jesus de ser discípulo, de ser servo e testemunha.
Para piorar a situação, nesse tornado de tantas vozes, em que uns execram as vertentes neopentecostais, outros aspiram com a nostalgia dos tempos dourados, vamos perdendo gradativamente a capacidade de exalarmos a simplicidade e singeleza da vida cristã.
De tudo isso, quem delibera em primar por uma linha evangélica, cristã, humana, espiritual e emocional cultivada de paixão, de êxtase, de uma capacidade para reconhecer os erros e equívocos, de não comparar a fé a uma espécie de crendices e sensacionalismos em busca de uma contingente sempre profuso de seguidores, além de outros aspectos que nos levam a pemanecer no trapézio, ou na corda bamba, ou na berlinda.
Nessa mesma linha de raciocínio, torna-se de bom parecer pararmos e buscarmos o refrigério, o alento, o renovo, a candura e outros condimentos da Graça Salvífica de Cristo, de participarmos, efetivamente, da realidade humana imbuido de uma condição de conceber a vida com os olhos imaturos, inocentes e livres.
Devo reconhecer, para muitos essas palavras são absurdas e desproporcionais, falácias, conversas tolas, no entanto talvez não no falta esse manifestar gracioso e pujante do Deus ser humano Jesus Cristo, em nosso ser.
Não obstante tenhamos a nossa disposição toda uma concomitância de instrumentações teológicas, métodos e masi métodos, conceitos e mais conceitos, técnicas inclinadas a soerguer uma realidade eclesiástica eficiente e eficaz, indubitavelmente, necessitamos retornar aos princípios de uma vida cristã saudável, com a coragem para enfrentar as intempéries da vida.
Ademais, em tempos de todo um enredo de dúvidas e temores, possamos, com o pulsar de um coração afiado e lapidado pela Graça Salvífica, nos render diante do Senhor e envolver-nos no abraço esperançoso, justificador e terno das boas-notícias.
Sem titubear, percorremos dentro de um período, embora de alterações na feitura sociopolítica do país, tenho flagrado um verberar altissonante de resiganção e descrédito. Neste ínterim, desde o promanar das eleições, pudemos observar conteslações de análises e colocações sobre os possíveis rumos, com os quais a nossa nação se deparará.
Evidentemente, caso seja Dilma, ou Serra, ou Marina, adentramos num processo dinâmico de revermos e, quem sabe, pôr nos trilhos os vagões descarrilados da autêntica, da legítima, da atinente e profícua missão da igreja, ou seja, eu, você, nós e todos aqueles dispostos a aceitarem o comando de Jesus em direção ao servir, ao ouvir, ao suportar, ao deixar fluir caudalosamente o vicejar de emoções, de pensamentos, de idéias, de inter-relações, de parcerias e compromisso pela vida.
Então, trago a tona o quão açulador e desafiador representa trilharmos por um evangelho libertário, revolucionário, de uma práxis redentora e substanciadora de todas as capilaridades, por onde o ser humano, deveras, pode ser imago dei.
Em outras palavras, faço alusão a decisão no que toca a sermos sal e luz, inspiração e conspiração, apologistas de uma ética alforriada de pertencer a alguma ética cristã, ou secular, ou sei lá mais o que. Presumidamente, reconhecermos a relevância de, em muitos momentos como cristãos, estarmos no trapézio, sujeitos as vicissitudes de uma panorâmica social estigmatizada por um profundo estado de ausência de esperança.
Vale notar, assumir a proposta de uma trajetória de ser e viver pautado em valores não muito afeiçoado com a coqueluche de uma dimensão pós-moderna atrelada a uma felicidade efêmera e corroedora da nossa humanidade, da nossa identidade de ser, da nossa capacidade de se inter-relacionar e comunicar.
Verdadeiramente, ao atentarmos para a anatomia da Igreja Evangélica, no encetar do Séc. XXI, constatamos uma aridez com relação a um discurso prático e fecundo voltado a difundirmos uma esfera eclesiástica comunitária, de pessoas inseridas na conversão concreta do etlhos, do espírito e da alma, de um resgate da dignidade do ser humano, de uma teologia aportada a disseminar vida e exuberância a fim de enfrentar os reveses e as ambiguidades da vida.
Lamentavelmente, tenho extraído um discurso meracantilista, uma geração de pessoas aversivas a decidirem pelo comando de Jesus de ser discípulo, de ser servo e testemunha.
Para piorar a situação, nesse tornado de tantas vozes, em que uns execram as vertentes neopentecostais, outros aspiram com a nostalgia dos tempos dourados, vamos perdendo gradativamente a capacidade de exalarmos a simplicidade e singeleza da vida cristã.
De tudo isso, quem delibera em primar por uma linha evangélica, cristã, humana, espiritual e emocional cultivada de paixão, de êxtase, de uma capacidade para reconhecer os erros e equívocos, de não comparar a fé a uma espécie de crendices e sensacionalismos em busca de uma contingente sempre profuso de seguidores, além de outros aspectos que nos levam a pemanecer no trapézio, ou na corda bamba, ou na berlinda.
Nessa mesma linha de raciocínio, torna-se de bom parecer pararmos e buscarmos o refrigério, o alento, o renovo, a candura e outros condimentos da Graça Salvífica de Cristo, de participarmos, efetivamente, da realidade humana imbuido de uma condição de conceber a vida com os olhos imaturos, inocentes e livres.
Devo reconhecer, para muitos essas palavras são absurdas e desproporcionais, falácias, conversas tolas, no entanto talvez não no falta esse manifestar gracioso e pujante do Deus ser humano Jesus Cristo, em nosso ser.
Não obstante tenhamos a nossa disposição toda uma concomitância de instrumentações teológicas, métodos e masi métodos, conceitos e mais conceitos, técnicas inclinadas a soerguer uma realidade eclesiástica eficiente e eficaz, indubitavelmente, necessitamos retornar aos princípios de uma vida cristã saudável, com a coragem para enfrentar as intempéries da vida.
Ademais, em tempos de todo um enredo de dúvidas e temores, possamos, com o pulsar de um coração afiado e lapidado pela Graça Salvífica, nos render diante do Senhor e envolver-nos no abraço esperançoso, justificador e terno das boas-notícias.
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