Palavra do leitor
- 16 de janeiro de 2012
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No que somos parecidos com Judas
“Mais graças a Deus que nos dá vitória”. Certa vez, respondendo a um amigo que me indagava sobre a luta que enfrentamos diariamente para nos mantermos fiel a Deus diante das investidas do inimigo (diabo), disse: “mais importante do que não darmos lugar ao nosso inimigo é não nos aliarmos a ele contra nós”.
A bíblia nos dá exemplo de uma pessoa que se aliou ao inimigo contra si mesmo. Judas. O (ex)Apóstolo cometeu um pecado e deixou-se aliar ao inimigo, ignorou a repreensão de Jesus e seguiu o seu caminho. A primeira impressão que temos de Judas, ao lermos sua historia, é a de que ele foi movido pelos mais “sujos” dos sentimentos. Não acredito que o coração de Judas tivesse sido cheio de rancor ou magoas na hora da traição, e não creio também que o sentimento que o levou a trair o Mestre foi o de ódio – até porque Jesus nunca inspirou esses sentimentos em qualquer um que tenha experimentado certa proximidade com Ele e conhecido sua conduta no labor do dia-a-dia. Judas tinha em seu coração um sentimento muito comum a todos nós; ansiedade. Judas ansiava pela libertação política (revolucionária?) de Israel, e não poderia deixar de aproveitar a oportunidade de ver o povo se revoltando contra o “império do mal”, pela prisão de um Justo. Teria sido esse o motivo da traição?
Assim como o (ex) apóstolo, muitas vezes, nos fazemos traidores do Mestre por não conseguirmos vencer as nossas ansiedades, solicitudes e confiarmos no Senhor. Como é difícil, muitas vezes, vencer o nosso ego e confiarmos na provisão Divina para nossas ansiedades terrenas. Por isso, inúmeras vezes ao longo da vida o que nos diferencia de Judas é somente o fato de não nos precipitarmos no abismo. Temos facilidade de ver as coisas de maneira horizontal, e para não ter as mesmas perspectivas de Judas sobre o reino que Deus planejou é preciso consagração diária ao Senhor. Não basta vencer uma vez, é preciso tomar diariamente a nossa cruz e segui-lo.
Diante de tudo isso, podemos afirmar que a misericórdia “absurda” de Deus teria alcançado a Judas se esse a aceitasse? Qual é a sua opinião?
Ao nos depararmos com a história dos apóstolos, antes do pentecostes, descrito em Atos capitulo dois, vemos que os mais promissores entre os apóstolos cometeram erros tão dignos de morte quanto Judas. O que dizer da “traição” de Pedro. Foi um erro maior ou menor do que o de Judas? (Mateus 26: 73,74) - E nós, no que somos diferentes de Pedro?-. Sem duvida que a negação de Pedro foi tão grave quanto a traição de Judas; a diferença é que Pedro não se precipitou e pode experimentar a misericórdia de Deus. (João 21: 17)
Portanto, quando você se lembrar de Judas nunca o condene pela traição, pois Cristo não o condenou por isso. Mas quando se lembrar de Judas, lembre-se de que na pele dele você, na condição de pecador, talvez, faria o mesmo. Judas e Pedro eram pessoas como nós com falhas e virtudes, pessoas que cometeram erros na caminhada com o Mestre. Quantas vezes nos vemos cometendo erros parecidos ou iguais aos dos apóstolos? Mas podemos aprender com a diferença de atitude dos dois. Judas desesperou-se, se precipitou e morreu. Pedro teve esperança, não desistiu da vida e a VIDA não desistiu dele.
Não se precipite se entregando ao erro. Nunca ache que o seu pecado é maior do que Deus. Achar isso é fazer como Judas – colocar o pecado acima da misericórdia de Deus. Deus quer perdoar o seu pecado e lançá-lo no mar do esquecimento, e a única pessoa que pode impedir Deus de fazer isso é você. Se você esta na condição que Judas e Pedro já estiveram se arrependa de todo coração, tome cada dia a sua cruz, sirva ao Senhor e confie em sua palavra, que diz: “nem eu te condeno; vá e NÃO peques mais”. (João 8: 11)
A bíblia nos dá exemplo de uma pessoa que se aliou ao inimigo contra si mesmo. Judas. O (ex)Apóstolo cometeu um pecado e deixou-se aliar ao inimigo, ignorou a repreensão de Jesus e seguiu o seu caminho. A primeira impressão que temos de Judas, ao lermos sua historia, é a de que ele foi movido pelos mais “sujos” dos sentimentos. Não acredito que o coração de Judas tivesse sido cheio de rancor ou magoas na hora da traição, e não creio também que o sentimento que o levou a trair o Mestre foi o de ódio – até porque Jesus nunca inspirou esses sentimentos em qualquer um que tenha experimentado certa proximidade com Ele e conhecido sua conduta no labor do dia-a-dia. Judas tinha em seu coração um sentimento muito comum a todos nós; ansiedade. Judas ansiava pela libertação política (revolucionária?) de Israel, e não poderia deixar de aproveitar a oportunidade de ver o povo se revoltando contra o “império do mal”, pela prisão de um Justo. Teria sido esse o motivo da traição?
Assim como o (ex) apóstolo, muitas vezes, nos fazemos traidores do Mestre por não conseguirmos vencer as nossas ansiedades, solicitudes e confiarmos no Senhor. Como é difícil, muitas vezes, vencer o nosso ego e confiarmos na provisão Divina para nossas ansiedades terrenas. Por isso, inúmeras vezes ao longo da vida o que nos diferencia de Judas é somente o fato de não nos precipitarmos no abismo. Temos facilidade de ver as coisas de maneira horizontal, e para não ter as mesmas perspectivas de Judas sobre o reino que Deus planejou é preciso consagração diária ao Senhor. Não basta vencer uma vez, é preciso tomar diariamente a nossa cruz e segui-lo.
Diante de tudo isso, podemos afirmar que a misericórdia “absurda” de Deus teria alcançado a Judas se esse a aceitasse? Qual é a sua opinião?
Ao nos depararmos com a história dos apóstolos, antes do pentecostes, descrito em Atos capitulo dois, vemos que os mais promissores entre os apóstolos cometeram erros tão dignos de morte quanto Judas. O que dizer da “traição” de Pedro. Foi um erro maior ou menor do que o de Judas? (Mateus 26: 73,74) - E nós, no que somos diferentes de Pedro?-. Sem duvida que a negação de Pedro foi tão grave quanto a traição de Judas; a diferença é que Pedro não se precipitou e pode experimentar a misericórdia de Deus. (João 21: 17)
Portanto, quando você se lembrar de Judas nunca o condene pela traição, pois Cristo não o condenou por isso. Mas quando se lembrar de Judas, lembre-se de que na pele dele você, na condição de pecador, talvez, faria o mesmo. Judas e Pedro eram pessoas como nós com falhas e virtudes, pessoas que cometeram erros na caminhada com o Mestre. Quantas vezes nos vemos cometendo erros parecidos ou iguais aos dos apóstolos? Mas podemos aprender com a diferença de atitude dos dois. Judas desesperou-se, se precipitou e morreu. Pedro teve esperança, não desistiu da vida e a VIDA não desistiu dele.
Não se precipite se entregando ao erro. Nunca ache que o seu pecado é maior do que Deus. Achar isso é fazer como Judas – colocar o pecado acima da misericórdia de Deus. Deus quer perdoar o seu pecado e lançá-lo no mar do esquecimento, e a única pessoa que pode impedir Deus de fazer isso é você. Se você esta na condição que Judas e Pedro já estiveram se arrependa de todo coração, tome cada dia a sua cruz, sirva ao Senhor e confie em sua palavra, que diz: “nem eu te condeno; vá e NÃO peques mais”. (João 8: 11)
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