Palavra do leitor
- 05 de junho de 2011
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No princípio não foi assim
Certa vez viajando por uma rodovia, notei que ao lado dela seguia uma estrada de ferro, muito rara aqui nas terras tupiniquins, pois um país continental como o nosso Brasil ainda depende de rodovias para escoar toda a sua produção. Pois bem, e ao observar os trilhos da ferrovia, notei que por mais que façam curvas, subam ou desçam, entrem em túneis, parem nas estações, eles continuam sempre paralelos, um ao outro, não importa o terreno, estão ali, milimetricamente paralelos, juntinhos, sem distanciarem para um lado ou outro.
Ao comparar nossa vida com a Palavra de Deus, que resultado temos? Nos diferentes terrenos em que diariamente percorremos, as subidas e descidas, a escuridão dos túneis, será que ainda continuamos paralelos ao Evangelho?
Conta-nos a Escritura Sagrada em Mateus 19, que Jesus é questionado pelos fariseus quanto ao divórcio, e como argumento deles, apontaram que Moisés deu carta de divórcio, tentando colocar Jesus numa saia justa, a impressionante resposta de Jesus foi que primeiramente Moisés concedeu a carta de divórcio pela razão de serem duros de coração, mas que no princípio não foi assim.
Mas o que isso tem haver com trilhos de trem? Com andarmos em paralelo com a Palavra de Deus? Tem muita coisa a haver. Não somente no que diz respeito ao divórcio, mas em muitas outras questões. Pela dureza do nosso coração, afrouxamos, e mudamos o que foi originalmente criado por Deus, deixando assim de andarmos em sincronia com a Bíblia.
A dureza do nosso coração, não esta ligada, ao ser duro ou rude, esta vinculada ao medo de perder a posição, pensamos em tomar uma decisão baseada na Palavra, mas não agimos, crendo que é bem melhor evitarmos o conflito, e com isso nos tornamos duros de coração, não mantendo o princípio divino. Aceitamos qualquer liberalismo teológico, qualquer mover, onda ou rito, sem aferir pelas Escrituras se há ou não algum fundamento. Não importa os meios, o que vale é atingir os resultados. Queremos um avivamento, mas ainda não estamos preparando os fundamentos. Avivamento sem fundamento não permanece, cai no esquecimento. Aqueles que eram para defender a fé, levantarem-se como profetas em meio a uma geração corrompida, hoje aprovam descaradamente o aborto, nem sequer palpitam sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo, pois o que conta é a sacolinha tilintando com as vis moedinhas.
No princípio não foi assim, e não foi mesmo. Ainda nos relacionamos com Deus achando que ele é homem e o homem um deus. O tempo é oportuno e voltarmos às origens, sermos modernos, e resgatarmos o que a dureza do coração nos roubou. A Bíblia ainda é a Palavra de Deus, por mais que existam versões e mais versões, traduções e traduções, Ela continua sendo, e sempre haverá de ser a voz de Deus.
Quando há um rompimento entre os trilhos, um distanciamento, por menor que seja, certamente o acidente será inevitável, mais cedo ou mais tarde acontecerá. Nosso distanciamento tem sido grande, basta olharmos para o passado e medirmos, quais eram os objetivos das orações da geração passada? Sobre o que pregavam? Qual era o título de seus sermões? Deus mudou? Não, foi a dureza de nossos corações que fez com que formasse para nós mestres segundo os nossos conceitos (II Timóteo 4:6), e a cada instante estamos perdendo o que realmente foi no princípio.
Avivamento ainda está na agenda de Deus, mas necessita estar na nossa, como firme compromisso com Cristo e com os perdidos, não façamos que a dureza de nosso coração obrigue Deus levantar uma nova geração. Lágrimas ainda são colhidas pelos anjos, oração ainda funciona e o Evangelho, assim como Ele é, ainda pode ser vivido.
Ao comparar nossa vida com a Palavra de Deus, que resultado temos? Nos diferentes terrenos em que diariamente percorremos, as subidas e descidas, a escuridão dos túneis, será que ainda continuamos paralelos ao Evangelho?
Conta-nos a Escritura Sagrada em Mateus 19, que Jesus é questionado pelos fariseus quanto ao divórcio, e como argumento deles, apontaram que Moisés deu carta de divórcio, tentando colocar Jesus numa saia justa, a impressionante resposta de Jesus foi que primeiramente Moisés concedeu a carta de divórcio pela razão de serem duros de coração, mas que no princípio não foi assim.
Mas o que isso tem haver com trilhos de trem? Com andarmos em paralelo com a Palavra de Deus? Tem muita coisa a haver. Não somente no que diz respeito ao divórcio, mas em muitas outras questões. Pela dureza do nosso coração, afrouxamos, e mudamos o que foi originalmente criado por Deus, deixando assim de andarmos em sincronia com a Bíblia.
A dureza do nosso coração, não esta ligada, ao ser duro ou rude, esta vinculada ao medo de perder a posição, pensamos em tomar uma decisão baseada na Palavra, mas não agimos, crendo que é bem melhor evitarmos o conflito, e com isso nos tornamos duros de coração, não mantendo o princípio divino. Aceitamos qualquer liberalismo teológico, qualquer mover, onda ou rito, sem aferir pelas Escrituras se há ou não algum fundamento. Não importa os meios, o que vale é atingir os resultados. Queremos um avivamento, mas ainda não estamos preparando os fundamentos. Avivamento sem fundamento não permanece, cai no esquecimento. Aqueles que eram para defender a fé, levantarem-se como profetas em meio a uma geração corrompida, hoje aprovam descaradamente o aborto, nem sequer palpitam sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo, pois o que conta é a sacolinha tilintando com as vis moedinhas.
No princípio não foi assim, e não foi mesmo. Ainda nos relacionamos com Deus achando que ele é homem e o homem um deus. O tempo é oportuno e voltarmos às origens, sermos modernos, e resgatarmos o que a dureza do coração nos roubou. A Bíblia ainda é a Palavra de Deus, por mais que existam versões e mais versões, traduções e traduções, Ela continua sendo, e sempre haverá de ser a voz de Deus.
Quando há um rompimento entre os trilhos, um distanciamento, por menor que seja, certamente o acidente será inevitável, mais cedo ou mais tarde acontecerá. Nosso distanciamento tem sido grande, basta olharmos para o passado e medirmos, quais eram os objetivos das orações da geração passada? Sobre o que pregavam? Qual era o título de seus sermões? Deus mudou? Não, foi a dureza de nossos corações que fez com que formasse para nós mestres segundo os nossos conceitos (II Timóteo 4:6), e a cada instante estamos perdendo o que realmente foi no princípio.
Avivamento ainda está na agenda de Deus, mas necessita estar na nossa, como firme compromisso com Cristo e com os perdidos, não façamos que a dureza de nosso coração obrigue Deus levantar uma nova geração. Lágrimas ainda são colhidas pelos anjos, oração ainda funciona e o Evangelho, assim como Ele é, ainda pode ser vivido.
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