Palavra do leitor
- 12 de abril de 2020
- Visualizações: 1049
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
No mundo real
Não temos o controle, somos impotentes, frágeis demais, fracos, não somos capazes…
Esquece a autoajuda, o coaching e todas aquelas ideias de que podemos qualquer coisa, porque a realidade sempre disse o contrário e, em tempos de calamidade, ela grita de modo incontestável: você não é capaz!
Então, bem vindo à realidade! Você nunca teve, não tem e não terá o controle sobre as circunstâncias; nenhum controle sobre a vida…
Antes e agora, você e eu sempre estivemos na mesma condição: impotentes.
Nosso drama não diz respeito apenas à possibilidade de morrer por causa de um vírus que, de repente, veio nos tirar a estabilidade. Mas, diz respeito à nossa condição que o vírus em nada alterou: somos mortais, sujeitos a todo tipo de sofrimento, agitados por desejos contraditórios, habitando um mundo sobre o qual não temos controle. Quem somos? De quem somos? Quem é o dono disso tudo? Para onde vamos? Qual o sentido da vida? Qual o propósito para o qual fomos feitos?
Esqueça toda aquela crendice sobre ser dono de si. "Meu corpo, minhas regras"?! Um simples vírus tem mais poder sobre seu corpo, sua família, seu país, economia e planeta do que você e toda a humanidade junta. De que serve a filosofia humanista acumulada para nos alienar da realidade sobre quem e de Quem somos, quando os fatos nos acordam aos berros?
O vírus não inventou a morte, apenas a colocou diante de nós de modo que não podemos passar sequer um dia sem vê-la repetidamente estampada por aí, como lembrete indelével de nossa finitude. O que fazer com esse incômodo lembrete que o noticiário insiste em ecoar quando boa parte de nossos entretenimentos - anestesia para nossas almas - nos foi tirada?
Não, isso não é um convite ao desespero. É um convite a buscar esperança onde possamos encontrar: fora de nós. E não adianta imaginarmos um deus qualquer para nos socorrer agora. Um deus qualquer é tão inútil quanto cruzar os dedos quando se precisa de um milagre. Ou encontramos o Deus real, ou estamos perdidos.
Só há esperança naquele que inventou a vida e tem o absoluto controle sobre cada evento da história. Tudo vem dele e existe para ele. Por que alguém desperdiçaria a existência sem buscar conhecê-lo com toda a sua força e todo o seu ser?
Aquele que teceu o Universo, criou desde os assustadores buracos negros até as flores mais delicadas, distribuiu a variedade de cores e fez o olho para se encantar com a beleza, não se revelaria às suas criaturas? Colocou a eternidade no coração humano para que não ficássemos satisfeitos com nada menos que Ele mesmo. É por ele que ansiamos profundamente quando construimos castelos de areia, nossos ídolos, nos quais depositamos esperança...
Quanta misericórdia ele tem para desmanchar castelos, derrubar ídolos, abrir nossos olhos a fim de o buscarmos!
Esquece a autoajuda, o coaching e todas aquelas ideias de que podemos qualquer coisa, porque a realidade sempre disse o contrário e, em tempos de calamidade, ela grita de modo incontestável: você não é capaz!
Então, bem vindo à realidade! Você nunca teve, não tem e não terá o controle sobre as circunstâncias; nenhum controle sobre a vida…
Antes e agora, você e eu sempre estivemos na mesma condição: impotentes.
Nosso drama não diz respeito apenas à possibilidade de morrer por causa de um vírus que, de repente, veio nos tirar a estabilidade. Mas, diz respeito à nossa condição que o vírus em nada alterou: somos mortais, sujeitos a todo tipo de sofrimento, agitados por desejos contraditórios, habitando um mundo sobre o qual não temos controle. Quem somos? De quem somos? Quem é o dono disso tudo? Para onde vamos? Qual o sentido da vida? Qual o propósito para o qual fomos feitos?
Esqueça toda aquela crendice sobre ser dono de si. "Meu corpo, minhas regras"?! Um simples vírus tem mais poder sobre seu corpo, sua família, seu país, economia e planeta do que você e toda a humanidade junta. De que serve a filosofia humanista acumulada para nos alienar da realidade sobre quem e de Quem somos, quando os fatos nos acordam aos berros?
O vírus não inventou a morte, apenas a colocou diante de nós de modo que não podemos passar sequer um dia sem vê-la repetidamente estampada por aí, como lembrete indelével de nossa finitude. O que fazer com esse incômodo lembrete que o noticiário insiste em ecoar quando boa parte de nossos entretenimentos - anestesia para nossas almas - nos foi tirada?
Não, isso não é um convite ao desespero. É um convite a buscar esperança onde possamos encontrar: fora de nós. E não adianta imaginarmos um deus qualquer para nos socorrer agora. Um deus qualquer é tão inútil quanto cruzar os dedos quando se precisa de um milagre. Ou encontramos o Deus real, ou estamos perdidos.
Só há esperança naquele que inventou a vida e tem o absoluto controle sobre cada evento da história. Tudo vem dele e existe para ele. Por que alguém desperdiçaria a existência sem buscar conhecê-lo com toda a sua força e todo o seu ser?
Aquele que teceu o Universo, criou desde os assustadores buracos negros até as flores mais delicadas, distribuiu a variedade de cores e fez o olho para se encantar com a beleza, não se revelaria às suas criaturas? Colocou a eternidade no coração humano para que não ficássemos satisfeitos com nada menos que Ele mesmo. É por ele que ansiamos profundamente quando construimos castelos de areia, nossos ídolos, nos quais depositamos esperança...
Quanta misericórdia ele tem para desmanchar castelos, derrubar ídolos, abrir nossos olhos a fim de o buscarmos!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 12 de abril de 2020
- Visualizações: 1049
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- O soldado rendido
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O verdadeiro "salto da fé"!
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666