Palavra do leitor
- 25 de dezembro de 2011
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No jardim do Éden - 2ª parte
ADÃO DISSE "SIM"!
Após imaginar por alguns instantes como seria a terra, caso no Jardim do Éden o primeiro Homem (Adão) houvesse dito "NÃO" abri os olhos e voltei à realidade. Nela, Adão disse "SIM"! E, por isso na Bíblia está escrito:
"A mulher viu que a arvore era boa ao apetite e formosa à vista, e que essa arvore era desejável para adquirir discernimento. Tomou-lhe do fruto e comeu. Deu-o também ao seu marido que com ela estava, e ele comeu"!
A anuência participativa de Adão ao ato de sua mulher, além de ser uma rebeldia explícita a Deus foi também um passaporte com direito a uma passagem só de ida para um local, onde não só eles, mas, todos os seus descendentes seriam para sempre reféns do fruto dessa rebeldia.
A partir do SIM do primeiro Homem, o mundo e tudo o que DEUS havia colocado aos cuidados desse homem foi totalmente entregue ao comando do Pecado. O 'livre arbítrio' do homem deixou de ser uma livre escolha entre o Bem ou o Mal, para se tornar a livre escolha entre um Mal maior e um Mal menor, ou seja, após a Queda o ser humano não tem capacidade para escolher ou realizar o que é de DEUS. A escolha de todos os homens naturais sempre é a de pecar se situando entre o que lhe é Mais, e o que lhe é Menos conveniente.
Está escrito na Bíblia: "Sabemos que a Lei é espiritual, mas eu sou carnal vendido como escravo ao pecado. Realmente não consigo entender o que faço, pois, não pratico o que quero, mas faço o que detesto. Ora, se faço o que não quero, reconheço que a Lei é boa. Na realidade, não sou mais eu que pratico a ação, mas o pecado que habita em mim. Eu sei que o bem não mora em mim, isto é, na minha carne. Pois o querer o bem está ao meu alcance, não, porém o praticá-lo. Com efeito, não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que ajo, e sim o pecado que habita em mim"! (ROMANOS 7.14 a 20)
Alguns podem achar essa reflexão 'fantasiosa'; outros dirão que não possui validade, porém, partindo do pressuposto de que DEUS é o criador supremo do universo, que a Bíblia foi escrita por sua inspiração sendo, portanto sua 'Palavra Viva'; e, que ELE é o único DEUS onipotente, onisciente e onipresente, pelo menos três coisas, tanto ‘alguns’ quanto ‘outros’ não poderão negar:
1- Que o apóstolo Paulo em Romanos 7.14 a 20, descreveu com precisão milimétrica a situação do homem normal e natural em sua plenitude.
< Um ser carnal vendido ao pecado sem condições de praticar o bem >.
2- Que escravo não tem poder de escolha. Em Romanos a Bíblia afirma que o homem foi vendido como escravo ao pecado, e, na primeira carta do apostolo Pedro, que para ter liberdade esse homem precisa ser comprado pelo antigo dono.
Nos versos 17 a 19 lê-se: "E se chamais de Pai aquele que com imparcialidade julga a cada um de acordo com as suas obras, comportai-vos com temor durante o tempo de vosso exílio. Pois sabeis que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas por sangue precioso, como de cordeiro sem defeitos e sem mácula, o sangue de Cristo".
3- Que o Pecado entrou no mundo pela rebeldia de Adão, e, esse Pecado teve um poder de destruição tão avassalador, que para reparar os danos, se fez necessário a vinda do próprio Deus em 'carne e osso'.
Portanto, ao refletir sobre o SIM e o NÃO de Adão torna-se mais claro o entendimento de que se há promessa de Salvação é porque há condenação, e se há condenação é porque um Crime foi cometido. E, esse entendimento nos capacita calcular com maior precisão, a intensidade da violência do Crime [PECADO], assim como, dimensionar a grandeza e o valor da Salvação [GRAÇA].
Por outro lado, ao não fazer a reflexão, o Crime e a Salvação sempre serão considerados da forma como o entendemos hoje:
PECADO = "Uma manifestação de maldade do ser humano que ofende e transgride direitos do próximo. Uma simples quebra ou transgressão de alguns mandamentos da Lei de DEUS. Uma mera questão de moral e ética".
GRAÇA = "Uma demonstração muito grande de amor feita pelo Pai. Uma oferta vantajosa, tal como as empresas costumam fazer aos seus clientes inadimplentes --- confessem suas dívidas espontaneamente e vocês terão o perdão dos juros e a justificação do atraso das prestações ---. Uma proposta amorosa onde o Pai promete a realização dos desejos dos bonzinhos e bem comportados".
Refletir sobre a opção de Adão é o primeiro passo para que se possa entender o real significado, assim como, o porquê de muitas coisas que nos afligem.
Não refletir sobre a opção é uma boa forma de colaborar e, às vezes, até de participar da caminhada que muitos fazem alegres e saltitantes, pela estrada larga de mão única em direção ao Lago de Enxofre e Fogo Ardente, sem possibilidades de reparar que um pouco antes do "grande buraco" há um estreito e íngreme desvio sinalizado por uma pequena seta onde em letras pequenas está escrito:
"CAMINHO PARA O CÉU"!
Após imaginar por alguns instantes como seria a terra, caso no Jardim do Éden o primeiro Homem (Adão) houvesse dito "NÃO" abri os olhos e voltei à realidade. Nela, Adão disse "SIM"! E, por isso na Bíblia está escrito:
"A mulher viu que a arvore era boa ao apetite e formosa à vista, e que essa arvore era desejável para adquirir discernimento. Tomou-lhe do fruto e comeu. Deu-o também ao seu marido que com ela estava, e ele comeu"!
A anuência participativa de Adão ao ato de sua mulher, além de ser uma rebeldia explícita a Deus foi também um passaporte com direito a uma passagem só de ida para um local, onde não só eles, mas, todos os seus descendentes seriam para sempre reféns do fruto dessa rebeldia.
A partir do SIM do primeiro Homem, o mundo e tudo o que DEUS havia colocado aos cuidados desse homem foi totalmente entregue ao comando do Pecado. O 'livre arbítrio' do homem deixou de ser uma livre escolha entre o Bem ou o Mal, para se tornar a livre escolha entre um Mal maior e um Mal menor, ou seja, após a Queda o ser humano não tem capacidade para escolher ou realizar o que é de DEUS. A escolha de todos os homens naturais sempre é a de pecar se situando entre o que lhe é Mais, e o que lhe é Menos conveniente.
Está escrito na Bíblia: "Sabemos que a Lei é espiritual, mas eu sou carnal vendido como escravo ao pecado. Realmente não consigo entender o que faço, pois, não pratico o que quero, mas faço o que detesto. Ora, se faço o que não quero, reconheço que a Lei é boa. Na realidade, não sou mais eu que pratico a ação, mas o pecado que habita em mim. Eu sei que o bem não mora em mim, isto é, na minha carne. Pois o querer o bem está ao meu alcance, não, porém o praticá-lo. Com efeito, não faço o bem que quero, mas pratico o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que ajo, e sim o pecado que habita em mim"! (ROMANOS 7.14 a 20)
Alguns podem achar essa reflexão 'fantasiosa'; outros dirão que não possui validade, porém, partindo do pressuposto de que DEUS é o criador supremo do universo, que a Bíblia foi escrita por sua inspiração sendo, portanto sua 'Palavra Viva'; e, que ELE é o único DEUS onipotente, onisciente e onipresente, pelo menos três coisas, tanto ‘alguns’ quanto ‘outros’ não poderão negar:
1- Que o apóstolo Paulo em Romanos 7.14 a 20, descreveu com precisão milimétrica a situação do homem normal e natural em sua plenitude.
< Um ser carnal vendido ao pecado sem condições de praticar o bem >.
2- Que escravo não tem poder de escolha. Em Romanos a Bíblia afirma que o homem foi vendido como escravo ao pecado, e, na primeira carta do apostolo Pedro, que para ter liberdade esse homem precisa ser comprado pelo antigo dono.
Nos versos 17 a 19 lê-se: "E se chamais de Pai aquele que com imparcialidade julga a cada um de acordo com as suas obras, comportai-vos com temor durante o tempo de vosso exílio. Pois sabeis que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas por sangue precioso, como de cordeiro sem defeitos e sem mácula, o sangue de Cristo".
3- Que o Pecado entrou no mundo pela rebeldia de Adão, e, esse Pecado teve um poder de destruição tão avassalador, que para reparar os danos, se fez necessário a vinda do próprio Deus em 'carne e osso'.
Portanto, ao refletir sobre o SIM e o NÃO de Adão torna-se mais claro o entendimento de que se há promessa de Salvação é porque há condenação, e se há condenação é porque um Crime foi cometido. E, esse entendimento nos capacita calcular com maior precisão, a intensidade da violência do Crime [PECADO], assim como, dimensionar a grandeza e o valor da Salvação [GRAÇA].
Por outro lado, ao não fazer a reflexão, o Crime e a Salvação sempre serão considerados da forma como o entendemos hoje:
PECADO = "Uma manifestação de maldade do ser humano que ofende e transgride direitos do próximo. Uma simples quebra ou transgressão de alguns mandamentos da Lei de DEUS. Uma mera questão de moral e ética".
GRAÇA = "Uma demonstração muito grande de amor feita pelo Pai. Uma oferta vantajosa, tal como as empresas costumam fazer aos seus clientes inadimplentes --- confessem suas dívidas espontaneamente e vocês terão o perdão dos juros e a justificação do atraso das prestações ---. Uma proposta amorosa onde o Pai promete a realização dos desejos dos bonzinhos e bem comportados".
Refletir sobre a opção de Adão é o primeiro passo para que se possa entender o real significado, assim como, o porquê de muitas coisas que nos afligem.
Não refletir sobre a opção é uma boa forma de colaborar e, às vezes, até de participar da caminhada que muitos fazem alegres e saltitantes, pela estrada larga de mão única em direção ao Lago de Enxofre e Fogo Ardente, sem possibilidades de reparar que um pouco antes do "grande buraco" há um estreito e íngreme desvio sinalizado por uma pequena seta onde em letras pequenas está escrito:
"CAMINHO PARA O CÉU"!
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