Palavra do leitor
- 20 de dezembro de 2016
- Visualizações: 1297
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
No Império Do Relativismo Somos Deuses
Toda traição é fruto do egoísmo, do desejo de satisfação pessoal. Não existe amor envolvido em traições. Porque amor implica em considerar primeiro o outro.
Quem trai considera em primeiro lugar a si mesmo. Seu prazer físico e emocional, na experiência de relacionar-se com o objeto da traição, é que conta. Não ama o traído,nem ama o objeto motivador da traição, ama suas próprias sensações. É isso: na traição o outro é sempre objeto - ainda que desejado, por ser fonte de realização, mas objeto.
Aquele que é capaz de trair uma pessoa, é capaz de trair qualquer outra. Quem desconsidera a dignidade de uma pessoa, não pode considerar a dignidade de qualquer outra, além da sua.
No amor o outro é visto com dignidade e tratado com respeito. Quem ama não ousaria macular tal condição, seja lá qual fosse a justificativa que o egoísmo lhe apresentasse.
Obviamente que o traidor há de encontrar justificativas que lhe soem plausíveis para seu ato egoísta. Há de convencer-se que há alguma nobreza em seu gesto sórdido.
É assim que a humanidade distorce valores morais, muda as palavras e seus significados só para inocentar-se de seus próprios crimes - proclamados pela consciência.
Em vez de mudar as atitudes, parece mais fácil mudar as palavras que as qualificam. E assim vamos etiquetando as coisas com outros nomes, para acalmar a consciência. No lugar de IMPULSO EGOÍSTA, escrevemos PAIXÃO INCONTROLÁVEL ou AMOR ARREBATADOR. Então o CULPADO pode ser chamado de VÍTIMA.
Vamos ressignificando as coisas. Não é atoa que POLÍTICOS CORRUPTOS reclamam o título de PERSEGUIDOS POLÍTICOS. O antigo ASSASSINATO DE BEBÊS já pode ser chamado de LIBERDADE DE ESCOLHA DA MÃE.
Por conveniência, cada indivíduo é elevado à condição de deus - um tipo de legislador de um universo que ele considera seu.
Nessa insanidade de nos imaginar senhores do universo, caso optemos por acreditar em algum outro deus, além de nós, façamos um à nossa imagem e semelhança - certamente ele há de aprovar nossos dicionários de valores sintonizado com a nossa época.
E viva à subjetividade, ao relativismo! Viva à degradação e à miséria humanas.
Quem trai considera em primeiro lugar a si mesmo. Seu prazer físico e emocional, na experiência de relacionar-se com o objeto da traição, é que conta. Não ama o traído,nem ama o objeto motivador da traição, ama suas próprias sensações. É isso: na traição o outro é sempre objeto - ainda que desejado, por ser fonte de realização, mas objeto.
Aquele que é capaz de trair uma pessoa, é capaz de trair qualquer outra. Quem desconsidera a dignidade de uma pessoa, não pode considerar a dignidade de qualquer outra, além da sua.
No amor o outro é visto com dignidade e tratado com respeito. Quem ama não ousaria macular tal condição, seja lá qual fosse a justificativa que o egoísmo lhe apresentasse.
Obviamente que o traidor há de encontrar justificativas que lhe soem plausíveis para seu ato egoísta. Há de convencer-se que há alguma nobreza em seu gesto sórdido.
É assim que a humanidade distorce valores morais, muda as palavras e seus significados só para inocentar-se de seus próprios crimes - proclamados pela consciência.
Em vez de mudar as atitudes, parece mais fácil mudar as palavras que as qualificam. E assim vamos etiquetando as coisas com outros nomes, para acalmar a consciência. No lugar de IMPULSO EGOÍSTA, escrevemos PAIXÃO INCONTROLÁVEL ou AMOR ARREBATADOR. Então o CULPADO pode ser chamado de VÍTIMA.
Vamos ressignificando as coisas. Não é atoa que POLÍTICOS CORRUPTOS reclamam o título de PERSEGUIDOS POLÍTICOS. O antigo ASSASSINATO DE BEBÊS já pode ser chamado de LIBERDADE DE ESCOLHA DA MÃE.
Por conveniência, cada indivíduo é elevado à condição de deus - um tipo de legislador de um universo que ele considera seu.
Nessa insanidade de nos imaginar senhores do universo, caso optemos por acreditar em algum outro deus, além de nós, façamos um à nossa imagem e semelhança - certamente ele há de aprovar nossos dicionários de valores sintonizado com a nossa época.
E viva à subjetividade, ao relativismo! Viva à degradação e à miséria humanas.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 20 de dezembro de 2016
- Visualizações: 1297
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- O soldado rendido
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666
- O verdadeiro "salto da fé"!