Palavra do leitor
- 29 de julho de 2012
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No bumba meu boi de balão, dos nicolaitas, dos essênios...
Se você não pode derrotá – los, então, junte – se a eles, e os leve ao engano. Eis os artifícios utilizados por um profeta pra lá de cordial, de amistoso, de diplomata e de sugestivo. Falo de Balaão, uma caricatura personificadora de tornar as benesses das boas – novas num trampolim para interesses escusos. Indo aos enredos de Números 22, 23, 24 e 25, extraímos o contexto forjado por Balaão a efeito de levar o povo escolhido ao tropeço. Diga – se de passagem, um tropeço estigmatizado por um festival de pornéias sexuais, para todos os paladares, e, por conseguinte, custaram vinte e quatro mil pessoas. Muito embora, o nosso malandríssimo profeta do toma cá e da lá tivesse se debruçado na analise de alterar a trajetória do povo de hebreu, decidiu pela aplicabilidade de estratagemas apetecíveis e convidativos de que não tem nada a ver, Deus continua conosco, de que as mudanças demandam uma visão mais flexível e aberta para outras influências e modismos. Sem titubear, Balaão insuflou um contingente de pessoas a uma vida relativista, de adaptação, de tudo pode ser admissível e tolerável. Evidentemente, o espertalhão sucumbiu diante das ofertas rentáveis de Baraque e mandou a integridade e probidade para cucuiá. Ora, quantos apologistas da doutrina de Balaão perambulam pelas esquinas, travestidos de um discurso revolucionário mais compromissado a atender determinadas demandas e nada mais. No fim, Deus aceitará tudo e a todos na sua barca de ideologias e teses, sem falar de crenças espúrias, escudadas em Cristo. Não pude parar por aqui e passei a elucubrar sobre a doutrina dos nicolaitas, responsáveis por acarretar uma dicotomia, até bem vista por muitos, entre os especialistas e os comuns. De maneira tétrica, a partir de Constantino, quando incorporou a cruz como moeda de troca e manipulação, uns assumiam a incumbência de ditar e direcionar, enquanto outros permaneciam na plateia para, tão somente, dizer, obviamente, em latim, - ‘’Amém’’. Quão bom e conveniente representa se colocar, seja num ou noutro lado. Se sou um especialista, um predestinado, um escolhido, um meio para o ecoar dos dons, dos prodígios, dos sinais e das maravilhas, abre – se um leque para ser profusamente recompensado.
Ultimamente, observo uma pletora de gurus, de ícones, de figuras ilustríssimas e, de certa forma, completam o propósito da ressurreição. Uns enfocam suas retóricas e outros fingem que há algum sentido. Mesmo assim, não importa, os especialistas são pagos para isso. É de bom alvitre dizer, um mercado promissor e tresloucadamente buscado por muitos espertalhões. Vamos adiante, deparei – me com a ala dos fariseus, ou seja, os personagens de uma religiosidade institucionalizada e atrelado aos arranjos com o sistema de poder e mando. Diga – se de passagem, objetivam se valer das capilaridades sociais para impor suas diretrizes, mas sem causar colossais rupturas para não se indisporem com ninguém. Nessas andanças por esse bumba meu boi de práticas e posturas anômalas, não posse deixar de lado os essênios, aqueles que se participaram para um ostracismo proposital e evitam qualquer liame com alguma comunidade. Não suportam mais as ambiguidades e as tensões dos relacionamentos interativos e se constituem como uma espécie de elite espiritual, acima da ralé. Ah, os reacionários preconizadores de uma política – teocrática impregnada de ufanias absolutistas, de ser o antídoto para todos os malefícios e as mazelas que afligem a humanidade, de ser o aporte para salvar os alienados. Deveras, evocam o tudo ou o nada, o vai ou racha, uma visão de tudo ao alderedor representa uma constelação de algozes, de complor para denegrir a verdade. Quem não se aceita suas atitudes, são inimigos a serem perseguidos, submetidos a inquisições (que digam as vitimas das cruzadas), a genocídios (os protestantes dizimados na França e os católicos na Suíça, no período da reforma). Por enquanto, paro nessas palavras, até porque poderia desdobrar uma concomitância de aberrações e sandices cravadas nos seis de uma diversidade de vertentes denominadas de evangélicas. Cumpre ressaltar, ser evangélico vem adornado com certo status quo vigente, uma alternativa de sucesso e reconhecimento. Infelizmente, os germens da doutrina de Balaão contaminou, sutilmente, o relativismo e uma inócua tolerância; da ideologia dos nicolaitas, trouxe um amalgama narcisista para os escolhidos; da estirpe dos essênios, um estilado de vida equidistante das vicissitudes da realidade, como a seiva de uma espiritualidade para poucos; dos fariseus, a leviana e pérfida colocação de pauperizar a cruz, fazendo – a da mesma uma moeda de troca nas instâncias dos conchavos do poder; dos zelotes, um discurso de – ‘’ou aceita ou aceita’’. Alias, em meio a tudo isso, muitas vezes, devo perguntar se não procedo como um balaão?, ou um essênio?, ou um fariseu?, ou um zelote?, ou um nicolaita?. Se a resposta for sim, , um esplendoroso para vivenciar a maravilhosa graça de Cristo.
Ultimamente, observo uma pletora de gurus, de ícones, de figuras ilustríssimas e, de certa forma, completam o propósito da ressurreição. Uns enfocam suas retóricas e outros fingem que há algum sentido. Mesmo assim, não importa, os especialistas são pagos para isso. É de bom alvitre dizer, um mercado promissor e tresloucadamente buscado por muitos espertalhões. Vamos adiante, deparei – me com a ala dos fariseus, ou seja, os personagens de uma religiosidade institucionalizada e atrelado aos arranjos com o sistema de poder e mando. Diga – se de passagem, objetivam se valer das capilaridades sociais para impor suas diretrizes, mas sem causar colossais rupturas para não se indisporem com ninguém. Nessas andanças por esse bumba meu boi de práticas e posturas anômalas, não posse deixar de lado os essênios, aqueles que se participaram para um ostracismo proposital e evitam qualquer liame com alguma comunidade. Não suportam mais as ambiguidades e as tensões dos relacionamentos interativos e se constituem como uma espécie de elite espiritual, acima da ralé. Ah, os reacionários preconizadores de uma política – teocrática impregnada de ufanias absolutistas, de ser o antídoto para todos os malefícios e as mazelas que afligem a humanidade, de ser o aporte para salvar os alienados. Deveras, evocam o tudo ou o nada, o vai ou racha, uma visão de tudo ao alderedor representa uma constelação de algozes, de complor para denegrir a verdade. Quem não se aceita suas atitudes, são inimigos a serem perseguidos, submetidos a inquisições (que digam as vitimas das cruzadas), a genocídios (os protestantes dizimados na França e os católicos na Suíça, no período da reforma). Por enquanto, paro nessas palavras, até porque poderia desdobrar uma concomitância de aberrações e sandices cravadas nos seis de uma diversidade de vertentes denominadas de evangélicas. Cumpre ressaltar, ser evangélico vem adornado com certo status quo vigente, uma alternativa de sucesso e reconhecimento. Infelizmente, os germens da doutrina de Balaão contaminou, sutilmente, o relativismo e uma inócua tolerância; da ideologia dos nicolaitas, trouxe um amalgama narcisista para os escolhidos; da estirpe dos essênios, um estilado de vida equidistante das vicissitudes da realidade, como a seiva de uma espiritualidade para poucos; dos fariseus, a leviana e pérfida colocação de pauperizar a cruz, fazendo – a da mesma uma moeda de troca nas instâncias dos conchavos do poder; dos zelotes, um discurso de – ‘’ou aceita ou aceita’’. Alias, em meio a tudo isso, muitas vezes, devo perguntar se não procedo como um balaão?, ou um essênio?, ou um fariseu?, ou um zelote?, ou um nicolaita?. Se a resposta for sim, , um esplendoroso para vivenciar a maravilhosa graça de Cristo.
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