Palavra do leitor
- 19 de maio de 2016
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Nietzsche, cristianismo e a esquerda.
Um filósofo interessantíssimo do fim da era moderna é o controverso Nietzsche: homem de escrita impulsiva, crítico mordaz de sua época, com aversão as escritas sistematizadas. Não sou um amante de todo seu pensamento, pois cai em várias contradições ao longo de seus trabalhos, mas sua crítica ao espírito idealista é sólida.
Nietzsche apresenta uma nova concepção ao termo niilismo. Filho de um protestantismo moralista, habitando em uma Alemanha apaixonada por utopias, este filósofo acabou entorpecido com tanto idealismo. A religião havia caído em um moralismo infrutífero, caindo em uma negação absurda do corpo (e dos prazeres), enquanto a esquerda, no cenário político - filosófico, desenvolvia com avidez a redenção histórica do homem através do iluminismo.
Niilismo para Nietzche era toda a forma de idealismo utópico. Ideais que negavam o presente e o corpo.
Olhando para a sociedade contemporânea, parece que o niilismo de Nietzsche pode ser mais uma vez aplicado nestes termos.
O movimento de esquerda, conhecido como politicamente correto é niilista. Tais pregadores voltam com a bobagem da história progressista, tentando implantar a utopia pelo silêncio social. O ideal sonhado é uma sociedade andrógena, uniformizada e totalmente dependente do estado divino.
O projeto é colocar uma mordaça em seus críticos, onde todo mundo se torna genericamente fascista.
Acho que Nietzche ficaria louco ainda mais cedo, se estivesse vivendo nesta era politicamente correta perfeitinha.
Já o idealismo cristão deste século, não é muito diferente do tempo de Nietzche, apenas tomando uma forma mais mística e próspera.
Se o ideal cristão fosse meramente imitar a Jesus, levando o amor de Cristo aos pedidos, estaria ótimo, mas estamos longe disto. Hoje, além de querer moralizar o estado, temos o ideal do reconhecimento místico: estamos disputando qual igreja fala mais em línguas, qual igreja derruba gente mais ao chão, qual igreja tem o grupo de louvor mais ungido e qual igreja tem os melhores profetas.
Jesus nos chamou para resgatar o pobre, nos convocou para liberar os cativos, nos comissionou para levar o evangelho para todo o mundo e estamos preocupados com nosso niilismo.
Acho que a juventude hoje é meio Nietzche: é tanta utopia leviana que preferem a loucura do que embarcarem nestes idealismos tolos.
Nietzsche apresenta uma nova concepção ao termo niilismo. Filho de um protestantismo moralista, habitando em uma Alemanha apaixonada por utopias, este filósofo acabou entorpecido com tanto idealismo. A religião havia caído em um moralismo infrutífero, caindo em uma negação absurda do corpo (e dos prazeres), enquanto a esquerda, no cenário político - filosófico, desenvolvia com avidez a redenção histórica do homem através do iluminismo.
Niilismo para Nietzche era toda a forma de idealismo utópico. Ideais que negavam o presente e o corpo.
Olhando para a sociedade contemporânea, parece que o niilismo de Nietzsche pode ser mais uma vez aplicado nestes termos.
O movimento de esquerda, conhecido como politicamente correto é niilista. Tais pregadores voltam com a bobagem da história progressista, tentando implantar a utopia pelo silêncio social. O ideal sonhado é uma sociedade andrógena, uniformizada e totalmente dependente do estado divino.
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Acho que Nietzche ficaria louco ainda mais cedo, se estivesse vivendo nesta era politicamente correta perfeitinha.
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Se o ideal cristão fosse meramente imitar a Jesus, levando o amor de Cristo aos pedidos, estaria ótimo, mas estamos longe disto. Hoje, além de querer moralizar o estado, temos o ideal do reconhecimento místico: estamos disputando qual igreja fala mais em línguas, qual igreja derruba gente mais ao chão, qual igreja tem o grupo de louvor mais ungido e qual igreja tem os melhores profetas.
Jesus nos chamou para resgatar o pobre, nos convocou para liberar os cativos, nos comissionou para levar o evangelho para todo o mundo e estamos preocupados com nosso niilismo.
Acho que a juventude hoje é meio Nietzche: é tanta utopia leviana que preferem a loucura do que embarcarem nestes idealismos tolos.
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