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Palavra do leitor

Neymar e o dolo

Fugindo do “juridiquês,” dissertando em termos simples, diz-se doloso o ato, o delito, o crime, o homicídio praticado intencionalmente, intenção essa de prejudicar, de ferir, e até de matar. As evidências, as provas deixam claro que houve a má fé, houve o planejamento, houve a premeditação.

O crime culposo não deixa de ser um delito, punível pela legislação penal, mas é um ato em que o agente ativo atinge, prejudica e até mata alguém sem a intenção, sem a má fé, mas com culpa, tendo em vista a imprudência, a negligência a imperícia, ou, até mesmo, o delito praticado por legítima defesa própria ou de outrem.

No esporte a deslealdade é, praticamente, usada para tirar de campo o craque, o melhor jogador do time, ou em campo; foi assim com outros grandes nomes do futebol, e até de outros esportes; um dos grandes do futebol brasileiro que passou por isso foi Zico, do Flamengo e da Seleção brasileira.

O mesmo ocorreu com Ronaldo, chamado “fenômeno,” e com muitos outros que não apenas se destacavam entre tantos, mas ofuscavam o brilho deles, o pretenso estrelismo de terceiros, com a sua competência, com a sua arte.

Tenho um filho, o primogênito, que sempre jogou “um bolão”, a ponto de eu dizer sempre para ele: “Filho o Zico joga igualzinho a você” [corujice paterna], ele ria e dizia: “pai, eu é que jogo igualzinho ao Zico [se é que eu jogo mesmo], o craque é ele.”

Pois bem, o Edmar tem, até hoje, as sequelas do seu bom futebol, os jogadores contrários sempre o atingiam com violência, e violência intencional, a fim de vê-lo fora de campo, para que o jogo ficasse mais fácil de ser jogado e até ganho.

A mídia está dividida, uns acham que foi um lance normal do lateral colombiano, Juan Zúñiga, envolvendo o melhor jogador brasileiro, uma fatalidade; mas há os que entendem que houve a má fé, o dolo, má intenção essa inaceitável, pois a partida da Copa já estava nos últimos minutos do tempo adicional; não faria diferença alguma se Neymar saísse ou permanecesse em campo, a menos que haja, como já diziam que há, um complô internacional para evitar o hexacampeonato do Brasil.

Penso, após observar atentamente, várias vezes, o lance, que o lateral colombiano, ao saltar, atingiu primeiro a coluna lombar do brasileiro com o joelho direito, e depois o empurrou-o com as duas mãos, agravando a violência, de má fé, para mudar a história se não a da partida, mas da Copa.

A FIFA mostrou-se muito severa ao julgar e condenar o jogador, Luís Suárez, que mordeu o ombro do adversário, e não pode agir com menos rigor em relação a esse grave incidente em gramados esportivos; poderia o jogador brasileiro, Neymar, ficar até paraplégico, pois a coluna vertebral é o ponto de equilíbrio da saúde humana.

Atletas com essa má índole, como a desse colombiano, precisam ser banidos das competições esportivas, pois esporte é lazer, é prazer, é diversão para o povo trabalhador, não havendo espaço para o delito, que desconfigura o esporte.

Não se trata de fazer apologia “do olho por olho, dente por dente”, não, não é isso, tendo em vista que o olho por olho faria com que alguém, o próprio Neymar, atingisse esse jogador com o mesmo ato violento: joelhada na coluna lombar e empurrão para provocar a queda; isso não é Justiça, mas justiçamento [fazer justiça com as próprias mãos].

Quando há um crime a Justiça pune com prisão para tirar do convívio social aquele que é portador de alta periculosidade, proporcionando elevados riscos à vida dos demais.

Da mesma forma, no esporte, o desleal, o perigoso, o mau caráter deve ser afastado para não prejudicar os adversários, fisicamente, e nem ofuscar, para o público, o brilho de uma competição, de um lazer, de uma diversão sadia.

Cristãmente falando, o desleal, o perigoso, o mau caráter, o assassino deve ser alvo do Evangelho, com vistas a regenerá-lo, a fazer com que ele se arrependa, a fim de conquistá-lo para o reino de Deus, perdoando-o dos seus atos malignos, dos seus pecados, dos seus crimes, quando ele se converte ao Senhor Jesus, como fez o próprio Deus Filho, na cruz, perdoando um criminoso QUE A ELE SE CONVERTEU NO MOMENTO FINAL de sua vida, ao dizer: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”(Lc 23 43).

O Senhor Jesus não veio para os sem dolo, para os puros de coração, para os bonzinhos, para os mansos, para os perfeitos, para os santos, para os honestos, para os dignos, para os de boa fé, para os inocentes, para os sãos, para os que têm domínio próprio (Mc 2 17).

Ele veio para salvar e buscar os pecadores, os criminosos, os perversos, os de má índole, os de má fé, os de alta periculosidade, os corruptos, os corruptores, os fornicadores, os prostitutos, os adúlteros, os doentes, os sem controle emocional, os que odeiam o próximo, e tantos mais desajustados.

Essa é a graça preveniente que Deus derramou sobre toda a humanidade pecadora, que é salva [somente] ATRAVÉS DA FÉ NO SENHOR E SALVADOR JESUS, não é [a salvação] por obras, para que ninguém se glorie (Ef 2 8-9).
São Paulo - SP
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