Palavra do leitor
- 10 de janeiro de 2013
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Neo-evangélico@midia. Uma parceria próspera.
As perspectivas em relação ao evangelho não são das melhores: Se o evangelho em sua boa notícia apresenta Jesus, há muito tempo que não ouvimos nada dEle pelo evangelho.Surge então uma nova parceria para colocar Deus em cena.
A mídia que a tudo observa e controla, vê que esta versão secular de Deus que os neos-evangélicos estão apresentando não dá pra dispensar - Ela, então, com seus braços longos, trazendo em sua mão um pirulito, uma maria-mole e um pé - de - moleque, abraça os nossos evangeliquinhos que correm ingênuos, seduzidos pelo prazer dos doces da hora.
Sob o pretexto de “uma porta que se abre” as estrelas gospel vão deixando o mundo do anonimato e fazendo história no rol da fama da midiática. Nada mais que verdadeiras marionetes comprometidas com a fama e com os contratos; tendo que se virar nos 30 do domingo legal, no encontro e de frente pra falar de Deus , na presença de Deus e para a glória de Deus. E vai que conseguem...
O palco está montado, vamos então às luzes, às câmaras e às ações, mas vamos mesmo! - Mas Perae! Ta tendo um problema, o protagonista se recusa a “descer” no “pedaço”
- Como não? Tem que ser rápido porque já vai entrar em cena o famoso BBB, o bom bonito e não barato bumbum que todos querem ver; sonho de consumo do brasileiro, imprimido, forjado e fomentado pela pocilga estelar (as famílias que se virem com as consequências disso). O conceito de mulher objeto está cada vez mais presente; agora numa nova versão escondida: A prostituta de luxo. Produto da mídia.
Antes de prosseguir, faço aqui um parêntese para dizer que a mídia cumpre bem o seu maldito dever: entreter dando o que o público gosta inconsequentemente. Acredito que boa parte das mazelas sociais tem seu nascedouro na Mídia irresponsável.
A questão é que o Espírito Santo não baixa em qualquer terreiro e o único palco que estreou uma única vez foi o desprezível picadeiro chamado calvário onde as luzes e os holofotes, tão desejados daqui, jamais poderiam aparecer por lá, porque houve trevas; a luz de sua própria criação , todo luzeiro estelar bem como sua própria glória fugiram de Sua presença. Então teve êxito.
Desde então, não existem luzes para Ele aqui; nem portas abertas para a sua mensagem, exceto em alguns corações que se convertem cedendo a Ele morada e recebendo dEle sua luz. Esses estão preparados para fazer o caminho contrário. É o inverso da fama e dos bens, dos louros e da glória; quem vai por ele experimentará sofrimentos, decepções, frustrações... enfim, é contraditório, paradoxal , desconfortável e bem a contragosto .
Este Cristo não era o de Israel e nem é o desta geração próspera de hoje em dia, porque este Jesus perdeu, e numa perspectiva mundana, fracassou em sua missão, porque a prosperidade advinda de sua presença não satisfaz e segui-lo significa ter a mesma sorte. Ele declara isso.
Para aqueles que acham que “uma porta se abriu...” o evangelho nunca teve e nunca precisou de porta nenhuma! Se a pregação não deve ser por força nem violência, nunca em qualquer geração se barateou tanto a Graça. E se o nome de Jesus foi usado para matar roubar e dominar, hoje é no nome dEle que se consegue fama do prestigio e do dinheiro.
Assim como um cristão honesto teria uma carreira política muito curta, da mesma forma um cristão autêntico não permaneceria na mídia se chegasse a ser convidados. Ela evita os que falam a verdade sem negar. É bem como já escrevi anteriormente: O evangelho humilha o homem e gera desconforto e não o prazer.
A mídia que a tudo observa e controla, vê que esta versão secular de Deus que os neos-evangélicos estão apresentando não dá pra dispensar - Ela, então, com seus braços longos, trazendo em sua mão um pirulito, uma maria-mole e um pé - de - moleque, abraça os nossos evangeliquinhos que correm ingênuos, seduzidos pelo prazer dos doces da hora.
Sob o pretexto de “uma porta que se abre” as estrelas gospel vão deixando o mundo do anonimato e fazendo história no rol da fama da midiática. Nada mais que verdadeiras marionetes comprometidas com a fama e com os contratos; tendo que se virar nos 30 do domingo legal, no encontro e de frente pra falar de Deus , na presença de Deus e para a glória de Deus. E vai que conseguem...
O palco está montado, vamos então às luzes, às câmaras e às ações, mas vamos mesmo! - Mas Perae! Ta tendo um problema, o protagonista se recusa a “descer” no “pedaço”
- Como não? Tem que ser rápido porque já vai entrar em cena o famoso BBB, o bom bonito e não barato bumbum que todos querem ver; sonho de consumo do brasileiro, imprimido, forjado e fomentado pela pocilga estelar (as famílias que se virem com as consequências disso). O conceito de mulher objeto está cada vez mais presente; agora numa nova versão escondida: A prostituta de luxo. Produto da mídia.
Antes de prosseguir, faço aqui um parêntese para dizer que a mídia cumpre bem o seu maldito dever: entreter dando o que o público gosta inconsequentemente. Acredito que boa parte das mazelas sociais tem seu nascedouro na Mídia irresponsável.
A questão é que o Espírito Santo não baixa em qualquer terreiro e o único palco que estreou uma única vez foi o desprezível picadeiro chamado calvário onde as luzes e os holofotes, tão desejados daqui, jamais poderiam aparecer por lá, porque houve trevas; a luz de sua própria criação , todo luzeiro estelar bem como sua própria glória fugiram de Sua presença. Então teve êxito.
Desde então, não existem luzes para Ele aqui; nem portas abertas para a sua mensagem, exceto em alguns corações que se convertem cedendo a Ele morada e recebendo dEle sua luz. Esses estão preparados para fazer o caminho contrário. É o inverso da fama e dos bens, dos louros e da glória; quem vai por ele experimentará sofrimentos, decepções, frustrações... enfim, é contraditório, paradoxal , desconfortável e bem a contragosto .
Este Cristo não era o de Israel e nem é o desta geração próspera de hoje em dia, porque este Jesus perdeu, e numa perspectiva mundana, fracassou em sua missão, porque a prosperidade advinda de sua presença não satisfaz e segui-lo significa ter a mesma sorte. Ele declara isso.
Para aqueles que acham que “uma porta se abriu...” o evangelho nunca teve e nunca precisou de porta nenhuma! Se a pregação não deve ser por força nem violência, nunca em qualquer geração se barateou tanto a Graça. E se o nome de Jesus foi usado para matar roubar e dominar, hoje é no nome dEle que se consegue fama do prestigio e do dinheiro.
Assim como um cristão honesto teria uma carreira política muito curta, da mesma forma um cristão autêntico não permaneceria na mídia se chegasse a ser convidados. Ela evita os que falam a verdade sem negar. É bem como já escrevi anteriormente: O evangelho humilha o homem e gera desconforto e não o prazer.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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