Palavra do leitor
- 05 de junho de 2011
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Nelson Mandela no Congresso Lausanne III
"Mas ele dizia que não devemos deixar a ilusão da urgência nos forçar a tomar decisões antes de estarmos prontos". Meus dias na Cidade do Cabo participando do Terceiro Congresso Lausanne me fez querer saber mais sobre a vida de Nelson Mandela. A África do Sul foi por muito tempo o palco de um dos sistemas de maior segregação racial da história humana. Nelson Mandela ganhou nOtoriedade mundial justamente por simbolizar a luta contra esse sistema.
A frase citada acima foi retirada do capitulo 11, do Livro Os caminhos de Mandela, onde o autor Richard Stengel faz referência a Nelson Mandela como um homem que pensa a longo prazo. Os 27 anos na prisão ensinaram a Mandela que o racismo, o colonialismo e o apartheid, incubados ao longo de milênios, séculos e décadas, não seriam erradicados da noite para o dia. Nelson Mandela não se rendeu à cultura imediatista do seu tempo e, por isso, conseguiu contemplar depois de muitos anos o fim do apartheid.
O imediatismo é uma característica marcante também em nossa cultura. Observo que muitos líderes ficam impacientes com a ausência de resultados. A busca sempre incessante pelo produto final demonstra a falta de compromisso com as pessoas. Quando líderes pensam e agem com pressa pelo resultado, correm o risco de atropelar e manipular pessoas. E quando pessoas são sacrificadas por causa de um objetivo, perde-se o sentido da liderança, porque um dos princípios básicos da boa liderança é o alcance do resultado final com respeito mútuo entre os integrantes do grupo de trabalho.
Nelson Mandela não precisou manipular pessoas para alcançar o fim do apartheid. Quem lidera a longo prazo lidera percebendo os valores pessoais e chega ao objetivo final com o grupo salvo de ofensas. Nelson Mandela viu o fim do apartheid após os 27 anos de prisão, mas ele não viu sozinho. Assim como Moisés, que depois de 40 anos no deserto não viu sozinho a terra prometida. Líderes que são íntegros e honestos não têm pressa de resultados, sabem que o importante é manter ilesa a integridade de todos no processo da liderança, e que acima de tudo, podem demorar anos, mas o objetivo final será alcançado por ele e por aqueles que o acompanharam.
Todavia, o detalhe importante dessa história é que no Terceiro Congresso Lausanne, em solo sul africano, não foi mencionado de maneira categórica o sistema de segregação racial da África, nem tampouco ressaltaram o líder que Nelson Mandela foi e continua sendo. É de se estranhar um Movimento que pensa e age a longo prazo, se esquecer de um momento tão importante da história africana e mundial. Ainda mais que esse Movimento deseja trabalhar com a cooperação mundial. Então, não se engane, o comprometimento com a Evangelização Mundial passa primeiramente pelo comprometimento com o ser humano. Nelson Mandela demonstrou saber disso, eles não.
A frase citada acima foi retirada do capitulo 11, do Livro Os caminhos de Mandela, onde o autor Richard Stengel faz referência a Nelson Mandela como um homem que pensa a longo prazo. Os 27 anos na prisão ensinaram a Mandela que o racismo, o colonialismo e o apartheid, incubados ao longo de milênios, séculos e décadas, não seriam erradicados da noite para o dia. Nelson Mandela não se rendeu à cultura imediatista do seu tempo e, por isso, conseguiu contemplar depois de muitos anos o fim do apartheid.
O imediatismo é uma característica marcante também em nossa cultura. Observo que muitos líderes ficam impacientes com a ausência de resultados. A busca sempre incessante pelo produto final demonstra a falta de compromisso com as pessoas. Quando líderes pensam e agem com pressa pelo resultado, correm o risco de atropelar e manipular pessoas. E quando pessoas são sacrificadas por causa de um objetivo, perde-se o sentido da liderança, porque um dos princípios básicos da boa liderança é o alcance do resultado final com respeito mútuo entre os integrantes do grupo de trabalho.
Nelson Mandela não precisou manipular pessoas para alcançar o fim do apartheid. Quem lidera a longo prazo lidera percebendo os valores pessoais e chega ao objetivo final com o grupo salvo de ofensas. Nelson Mandela viu o fim do apartheid após os 27 anos de prisão, mas ele não viu sozinho. Assim como Moisés, que depois de 40 anos no deserto não viu sozinho a terra prometida. Líderes que são íntegros e honestos não têm pressa de resultados, sabem que o importante é manter ilesa a integridade de todos no processo da liderança, e que acima de tudo, podem demorar anos, mas o objetivo final será alcançado por ele e por aqueles que o acompanharam.
Todavia, o detalhe importante dessa história é que no Terceiro Congresso Lausanne, em solo sul africano, não foi mencionado de maneira categórica o sistema de segregação racial da África, nem tampouco ressaltaram o líder que Nelson Mandela foi e continua sendo. É de se estranhar um Movimento que pensa e age a longo prazo, se esquecer de um momento tão importante da história africana e mundial. Ainda mais que esse Movimento deseja trabalhar com a cooperação mundial. Então, não se engane, o comprometimento com a Evangelização Mundial passa primeiramente pelo comprometimento com o ser humano. Nelson Mandela demonstrou saber disso, eles não.
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