Palavra do leitor
- 05 de março de 2009
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Necessidades da alma
Muitas vezes, as ansiedades que nos angustiam não refletem nossas reais necessidades existenciais.
Muitas vezes, não são os nossos recursos que são insuficientes. Na verdade, insuficiente, muitas vezes, é a nossa capacidade em sermos felizes, uma questão relacionada ao sentido da vida.
Quando não somos existencialmente saciados, o necessário nunca é suficiente, e quando perdemos o limite do necessário, somos consumidos pela ansiedade, e ficamos predispostos e vulneráveis a necessidades construídas, forjadas com o irrelevante e o desnecessário.
A vida só faz sentido quando é vida existencialmente prazerosa. Vidas artificialmente prazerosas são como castelos de areia.
Alienada da filiação divina a humanidade sofre a perda do possuir na dimensão espiritual, e tenta através da impossibilidade materialista, compensar os efeitos nocivos e destrutivos da perda desconhecida do elo da vida. Não se da conta de que ansiedades existenciais refletem carências da alma, e que privações da alma não podem ser resolvidas com recursos ou soluções materiais.
Necessidades do corpo é que podem e precisam ser satisfeitas com recursos naturais, preservadores e mantenedores do equilíbrio da vida orgânica. Necessidades da alma só podem ser preenchidas em Deus.
Se elegermos nosso corpo como centro referencial de nossa existência, não encontraremos respostas para nossas ansiedades, nem sentido para a vida. O centro referencial de nossa existência é a nossa alma, o nosso ser eterno que não reflete em espelhos, mas se faz visível através dos gemidos de nossas angústias, e em nosso pranto interior.
Se não considerarmos a globalidade do nosso ser, e não fizermos a necessária distinção, entre necessidades do corpo e necessidades da alma, não encontraremos o caminho que conduz à liberdade, e continuaremos prisioneiros de nossos medos existenciais, de nossas angústias, e dos princípios naturais que deformam e comprometem, o curso da vida.
Necessidades da alma não podem ser preenchidas com recursos terrenos, porque nossa alma não é deste mundo, não pertence a dimensão terrena da vida. Enquanto nosso corpo precisa apenas do que é necessário para uma vida saudável e equilibrada, nossa alma tem necessidades específicas, que precisam ser preenchidas adequadamente com o que é compatível com sua essência divina.
Nossa alma é intangível e inacessível à materialidade. Nossa alma não se sacia com riquezas, nem luxo, nem sexo ou qualquer prazer terreno. Nossa alma não se sacia com símbolos, nem drogas, nem elixires, nem com honrarias ou respeitos humanos.
Nossa alma só se sacia e só se regozija em Deus, e encontro com Deus só acontece na dimensão espiritual da existência.
A igreja de Jesus reunida em orações e louvores a Deus não é apenas uma multidão de pessoas. Em sua face invisível é uma multidão de almas buscando nos átrios de Deus o que não se encontra no mundo. Se enchendo com o Espírito Santo, se alimentando com dons espirituais, e se adornando com vestes celestiais.
Muitas vezes, não são os nossos recursos que são insuficientes. Na verdade, insuficiente, muitas vezes, é a nossa capacidade em sermos felizes, uma questão relacionada ao sentido da vida.
Quando não somos existencialmente saciados, o necessário nunca é suficiente, e quando perdemos o limite do necessário, somos consumidos pela ansiedade, e ficamos predispostos e vulneráveis a necessidades construídas, forjadas com o irrelevante e o desnecessário.
A vida só faz sentido quando é vida existencialmente prazerosa. Vidas artificialmente prazerosas são como castelos de areia.
Alienada da filiação divina a humanidade sofre a perda do possuir na dimensão espiritual, e tenta através da impossibilidade materialista, compensar os efeitos nocivos e destrutivos da perda desconhecida do elo da vida. Não se da conta de que ansiedades existenciais refletem carências da alma, e que privações da alma não podem ser resolvidas com recursos ou soluções materiais.
Necessidades do corpo é que podem e precisam ser satisfeitas com recursos naturais, preservadores e mantenedores do equilíbrio da vida orgânica. Necessidades da alma só podem ser preenchidas em Deus.
Se elegermos nosso corpo como centro referencial de nossa existência, não encontraremos respostas para nossas ansiedades, nem sentido para a vida. O centro referencial de nossa existência é a nossa alma, o nosso ser eterno que não reflete em espelhos, mas se faz visível através dos gemidos de nossas angústias, e em nosso pranto interior.
Se não considerarmos a globalidade do nosso ser, e não fizermos a necessária distinção, entre necessidades do corpo e necessidades da alma, não encontraremos o caminho que conduz à liberdade, e continuaremos prisioneiros de nossos medos existenciais, de nossas angústias, e dos princípios naturais que deformam e comprometem, o curso da vida.
Necessidades da alma não podem ser preenchidas com recursos terrenos, porque nossa alma não é deste mundo, não pertence a dimensão terrena da vida. Enquanto nosso corpo precisa apenas do que é necessário para uma vida saudável e equilibrada, nossa alma tem necessidades específicas, que precisam ser preenchidas adequadamente com o que é compatível com sua essência divina.
Nossa alma é intangível e inacessível à materialidade. Nossa alma não se sacia com riquezas, nem luxo, nem sexo ou qualquer prazer terreno. Nossa alma não se sacia com símbolos, nem drogas, nem elixires, nem com honrarias ou respeitos humanos.
Nossa alma só se sacia e só se regozija em Deus, e encontro com Deus só acontece na dimensão espiritual da existência.
A igreja de Jesus reunida em orações e louvores a Deus não é apenas uma multidão de pessoas. Em sua face invisível é uma multidão de almas buscando nos átrios de Deus o que não se encontra no mundo. Se enchendo com o Espírito Santo, se alimentando com dons espirituais, e se adornando com vestes celestiais.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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