Palavra do leitor
- 27 de fevereiro de 2024
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Nazaré, um desafio. #629
Jesus, nascido em Belém, criado em Nazaré, logo quando alçou maturidade foi morar e exercer seu ministério em Cafarnaum, na Galileia. De lá viajava e fazia sua obra e sua fama tomou o mundo. O filho de José e Maria, o nazareno, assumiu sua real identidade: o Messias, o Rei de Israel.
No trânsito dessa caminhada, guiado pelo Espírito, Ele retornou à sua terra. Sua volta às origens foi conflitante, uma prova a ser superada; uma tentação a ser vencida. Sair do ninho, ir à caça, tornar-se homem, provedor, é um romper necessário e excelente. Mas imagine voltar ao seio familiar, perto dos irmãos e amigos de infância; voltar para o seu antigo estereótipo: o primogênito de José, o carpinteiro filho.
Quem sabe Jesus teve um apelido diminutivo como a maioria de nós na infância. Ieshua, Jesus em hebraico, dá-se a abreviação de "Iê" ou "Iá" como é dado a Iavé no Antigo Testamento. Imagine Cristo, já manifestado ao mundo, chegando entre os da sua terra: "O Iá está na cidade!"
Marcos, 6, relata que sua família, ao passo que se maravilhava com sua obra, se escandalizavam do filho de José e Maria. Que conflito! O texto diz que o Mestre ficou admirado, não da fé deles, mas da incredulidade, por isso realizou ali poucos feitos e andou mais pela circunvizinhança. Na oportunidade, Ele proferiu um de seus famosos ensinos: "O profeta não tem honra na sua própria terra."
Em Lucas, 4, o mesmo fato é narrado, mas traz outras perspectivas. Na sinagoga deles, Jesus leu o texto de Isaías 61:1-2 onde fala do Messias, que iria trazer cura e libertação. Depois, ele afirma: "Hoje, se cumpriu a escritura que acabeis de ouvir." Ele também os confronta dizendo que os judeus o desprezaram e os gentios serão beneficiados porque creem e recebem o Salvador. Isso os deixam indignados e eles tentam jogá-lo de um precipício, mas ele escapa. Para os incrédulos, mesmo parentes, Jesus fala sem rodeios, coisa de profeta.
Esse conflito não é exclusivo de Cristo, de seus parentes, mas é humano, natural, é nosso também. Como neste caso, precisamos encarar e superar estes paradigmas, seja como o que sofre ou como o que ofende. Temos que entender a problemática e guardar o coração para não quebrar relacionamentos. Você chegou a um nível diferenciado dos seus, dos da sua parentela, e retornar para o ninho é desafiador? Você é humilde o bastante para suportar ser tratado por aquele apelido de infância, ser desacreditado como um homem ou uma mulher que sobrepujou os de sua terra? Ou talvez você seja o que é incrédulo, invejoso, e não suporta ver o irmão em destaque? Talvez não acreditamos em nós mesmos. Crenças limitantes impedem o crescimento. Liberte-se!
Sob essa luz, seja sábio, guarde teu coração, mantenha-se simples e suporte as tentações. Guarde o conselho de Paulo: "Cada um considere os outros superiores a si mesmo." Filipenses 2:3.
No trânsito dessa caminhada, guiado pelo Espírito, Ele retornou à sua terra. Sua volta às origens foi conflitante, uma prova a ser superada; uma tentação a ser vencida. Sair do ninho, ir à caça, tornar-se homem, provedor, é um romper necessário e excelente. Mas imagine voltar ao seio familiar, perto dos irmãos e amigos de infância; voltar para o seu antigo estereótipo: o primogênito de José, o carpinteiro filho.
Quem sabe Jesus teve um apelido diminutivo como a maioria de nós na infância. Ieshua, Jesus em hebraico, dá-se a abreviação de "Iê" ou "Iá" como é dado a Iavé no Antigo Testamento. Imagine Cristo, já manifestado ao mundo, chegando entre os da sua terra: "O Iá está na cidade!"
Marcos, 6, relata que sua família, ao passo que se maravilhava com sua obra, se escandalizavam do filho de José e Maria. Que conflito! O texto diz que o Mestre ficou admirado, não da fé deles, mas da incredulidade, por isso realizou ali poucos feitos e andou mais pela circunvizinhança. Na oportunidade, Ele proferiu um de seus famosos ensinos: "O profeta não tem honra na sua própria terra."
Em Lucas, 4, o mesmo fato é narrado, mas traz outras perspectivas. Na sinagoga deles, Jesus leu o texto de Isaías 61:1-2 onde fala do Messias, que iria trazer cura e libertação. Depois, ele afirma: "Hoje, se cumpriu a escritura que acabeis de ouvir." Ele também os confronta dizendo que os judeus o desprezaram e os gentios serão beneficiados porque creem e recebem o Salvador. Isso os deixam indignados e eles tentam jogá-lo de um precipício, mas ele escapa. Para os incrédulos, mesmo parentes, Jesus fala sem rodeios, coisa de profeta.
Esse conflito não é exclusivo de Cristo, de seus parentes, mas é humano, natural, é nosso também. Como neste caso, precisamos encarar e superar estes paradigmas, seja como o que sofre ou como o que ofende. Temos que entender a problemática e guardar o coração para não quebrar relacionamentos. Você chegou a um nível diferenciado dos seus, dos da sua parentela, e retornar para o ninho é desafiador? Você é humilde o bastante para suportar ser tratado por aquele apelido de infância, ser desacreditado como um homem ou uma mulher que sobrepujou os de sua terra? Ou talvez você seja o que é incrédulo, invejoso, e não suporta ver o irmão em destaque? Talvez não acreditamos em nós mesmos. Crenças limitantes impedem o crescimento. Liberte-se!
Sob essa luz, seja sábio, guarde teu coração, mantenha-se simples e suporte as tentações. Guarde o conselho de Paulo: "Cada um considere os outros superiores a si mesmo." Filipenses 2:3.
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