Palavra do leitor
- 19 de dezembro de 2014
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Natal: o renovo de Deus
Mais uma vez o Natal se avizinha trazendo consigo o anúncio da verdadeira Esperança; “Jesus nasceu”. Os fogos de artifícios deveriam colorir o céu natalino e não a passagem de ano; o “Renovo” que tanto esperamos está no Natal e não no calendário humano.
Natal é a memória do acontecimento mais extraordinário da vida: o Eterno entrando na temporalidade humana; o Imutável visitando a transitoriedade da vida; o Verbo divino se fazendo carne. Como no milagre que dividiu as águas do mar vermelho, o Natal irrompeu a sua força no tempo abrindo espaço para o Eterno revelar o seu Amor; “Jesus nasceu”.
Sobre a “vida e o tempo”, o pré-socrático Heráclito disse: “a única coisa que permanece na vida é a mudança”. Ele tinha razão; vida é devir, constante transformação. Somos seres que inapelavelmente sofrem os incontornáveis efeitos do tempo. Heidegger piora ainda mais a situação dizendo: o homem é tempo; é o ser-para-a-morte. Somos um nada falante.
Porém, enquanto Cronos devorava o humano, por conta da fugacidade de sua condição, a inexpugnável força do tempo cedeu lugar ao Eterno para a sua visitação; é Natal, o menino da linhagem de Melquisedec nasceu, no cumprimento de sua morte, pão e vinho nos ofereceu. Fomos visitados pelo Amor do Eterno que nos deixou a herança da sua salvação.
Neste sentido, a irrefutável filosofia de Heráclito, uma das mais brilhantes, foi superada. Apesar da imutável lei do devir sobre todos os seres, os que se prostrarem em adoração à palhoça da manjedoura e se entregarem à cruz do Nazareno – nascimento e morte – não experimentarão os grilhões desta fugacidade; estes permanecerão para sempre. Sl 125.1.
Portanto, Natal é a mais vigorosa publicidade de Deus anunciando que seu Filho Jesus está no governo da “vida e o tempo”; “Por que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros [...]”. Is 9.6. Graças a Deus; Natal é adoração.
As mudanças continuam, mas, não precisaremos mais temer a “vida e o tempo”; tudo está sob o domínio do “Renovo de Deus”, sendo que o “Novo” dependerá de cada um de nós...
“Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos”. Fernando Pessoa.
“Ninguém põe remendo novo em pano velho [...] Ninguém põe vinho novo em odres velhos”. Jesus.
Feliz Natal e um Ano novo “Renovado”.
Natal é a memória do acontecimento mais extraordinário da vida: o Eterno entrando na temporalidade humana; o Imutável visitando a transitoriedade da vida; o Verbo divino se fazendo carne. Como no milagre que dividiu as águas do mar vermelho, o Natal irrompeu a sua força no tempo abrindo espaço para o Eterno revelar o seu Amor; “Jesus nasceu”.
Sobre a “vida e o tempo”, o pré-socrático Heráclito disse: “a única coisa que permanece na vida é a mudança”. Ele tinha razão; vida é devir, constante transformação. Somos seres que inapelavelmente sofrem os incontornáveis efeitos do tempo. Heidegger piora ainda mais a situação dizendo: o homem é tempo; é o ser-para-a-morte. Somos um nada falante.
Porém, enquanto Cronos devorava o humano, por conta da fugacidade de sua condição, a inexpugnável força do tempo cedeu lugar ao Eterno para a sua visitação; é Natal, o menino da linhagem de Melquisedec nasceu, no cumprimento de sua morte, pão e vinho nos ofereceu. Fomos visitados pelo Amor do Eterno que nos deixou a herança da sua salvação.
Neste sentido, a irrefutável filosofia de Heráclito, uma das mais brilhantes, foi superada. Apesar da imutável lei do devir sobre todos os seres, os que se prostrarem em adoração à palhoça da manjedoura e se entregarem à cruz do Nazareno – nascimento e morte – não experimentarão os grilhões desta fugacidade; estes permanecerão para sempre. Sl 125.1.
Portanto, Natal é a mais vigorosa publicidade de Deus anunciando que seu Filho Jesus está no governo da “vida e o tempo”; “Por que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros [...]”. Is 9.6. Graças a Deus; Natal é adoração.
As mudanças continuam, mas, não precisaremos mais temer a “vida e o tempo”; tudo está sob o domínio do “Renovo de Deus”, sendo que o “Novo” dependerá de cada um de nós...
“Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos”. Fernando Pessoa.
“Ninguém põe remendo novo em pano velho [...] Ninguém põe vinho novo em odres velhos”. Jesus.
Feliz Natal e um Ano novo “Renovado”.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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