Palavra do leitor
- 19 de dezembro de 2012
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Natal - entre nessa festa
Em toda a história da humanidade qual rei tem sido tão festejado em seu aniversário como o Rei Jesus? Os presentes, as luzes, a ceia numa mesa especial, compõem os adereços e as alegorias sem voz, mas também sem sentido e significado. A sociedade ocidental, responsável pela festividade, comemora nas fantasias e nos consumismos de época.
Nada de errado; falta apenas um elemento essencial e determinante que tem faltado há muito tempo. Não, não é o espírito de natal. Este tem sido percebido no consciente coletivo sempre; ainda que seja breve e ineficaz, como aquela pretensão de mudança, de novas estratégias, metas a serem perseguidas, mas sempre pelo viés da realização pessoal... O elemento que falta, então, é o discurso. Quem pode fazê-lo, senão o arauto do Rei?
O sentimento natalino está muito associado à idéia de família, afinal foi no seio da família humana que o grande Deus do Universo se revelou - A família do reino celestial visitando a comunidade humana, numa interação, por meio de suas famílias. Daí que no natal elas estão reunidas e é nesta hora que o arauto deve entrar em cena para anunciar a presença do grande Rei.
A igreja, como porta-voz, não pode mais perder tempo, arbitrando sobre a forma e conteúdo, que varia conforme cada cultura, diferentemente, deve se ocupar em revelar a essência. Lembrando sempre que Jesus não viveu uma espiritualidade desencarnada e alienada de seu povo; comeu e bebeu nas festas, mas com o propósito de explicar o amor do Pai. A mensagem então deve ser desprovida da hipocrisia existente hoje; quando reprova o que é trivial sem oferecer os valores que dão sentido ao evento, participando disfarçadamente, das benesses produzidas no contexto em que está inserida. É preciso falar de Deus neste tempo presente e a mensagem que O anuncia, é, suficientemente, contemporânea.
Abre-se então o livro da anunciação, a profecia de Isaias 9:6 “Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “conselheiro maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”, como ponto de partida, para que tudo mude: A mensagem, enfim, tem o poder de converter a tradição em vocação, a cultura em comunhão com o Eterno, e o teor comercial imprimido e bem incutido por seu próprio contexto, dará lugar à compreensão da essência missionária do natal, com a capacidade de provocar desejos no coração humano desviado, alinhando-o com a eternidade.
Refiro-me ao desejo de voltar ao lar, de ter saudades da eternidade, do despertar desses instintos em si, daquilo que é a sua real vocação. Um verdadeiro excitar, do desejo de responder ao chamado de amor de seu Deus.
Assim sendo, as luzes que só se acendem nas alegorias continuarão realizando bem sua função no simbolismo, pois uma luz real, verdadeira e eficaz se acenderá nos corações dos homens como na própria proclamação da referida profecia adaptada: e os que estão em trevas, nas regiões mais distantes, ouviram o anunciar da grande luz dissipando as trevas humanas.
O natal é uma festa cristã em que a igreja deveria, no mundo cristão, ser a anfitriã de toda e qualquer sociedade. Ignorar isso é perder uma grande oportunidade de falar sobre Deus.
A igreja é o arauto, cada membro, cada ovelha é um arauto do Rei. Em qualquer jantar natalino em que você estiver presente, peça a vez do discurso e tenha o privilégio deste ofício na apresentação desta boa nova, explicando Deus descomplicadamente.
Um feliz natal sim, a todos os amigos aqui deste espaço, mas sem a fantasia do ho ho ho... pela razão de ser simples de ser totalmente desnecessária e ao evento.
Nada de errado; falta apenas um elemento essencial e determinante que tem faltado há muito tempo. Não, não é o espírito de natal. Este tem sido percebido no consciente coletivo sempre; ainda que seja breve e ineficaz, como aquela pretensão de mudança, de novas estratégias, metas a serem perseguidas, mas sempre pelo viés da realização pessoal... O elemento que falta, então, é o discurso. Quem pode fazê-lo, senão o arauto do Rei?
O sentimento natalino está muito associado à idéia de família, afinal foi no seio da família humana que o grande Deus do Universo se revelou - A família do reino celestial visitando a comunidade humana, numa interação, por meio de suas famílias. Daí que no natal elas estão reunidas e é nesta hora que o arauto deve entrar em cena para anunciar a presença do grande Rei.
A igreja, como porta-voz, não pode mais perder tempo, arbitrando sobre a forma e conteúdo, que varia conforme cada cultura, diferentemente, deve se ocupar em revelar a essência. Lembrando sempre que Jesus não viveu uma espiritualidade desencarnada e alienada de seu povo; comeu e bebeu nas festas, mas com o propósito de explicar o amor do Pai. A mensagem então deve ser desprovida da hipocrisia existente hoje; quando reprova o que é trivial sem oferecer os valores que dão sentido ao evento, participando disfarçadamente, das benesses produzidas no contexto em que está inserida. É preciso falar de Deus neste tempo presente e a mensagem que O anuncia, é, suficientemente, contemporânea.
Abre-se então o livro da anunciação, a profecia de Isaias 9:6 “Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “conselheiro maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”, como ponto de partida, para que tudo mude: A mensagem, enfim, tem o poder de converter a tradição em vocação, a cultura em comunhão com o Eterno, e o teor comercial imprimido e bem incutido por seu próprio contexto, dará lugar à compreensão da essência missionária do natal, com a capacidade de provocar desejos no coração humano desviado, alinhando-o com a eternidade.
Refiro-me ao desejo de voltar ao lar, de ter saudades da eternidade, do despertar desses instintos em si, daquilo que é a sua real vocação. Um verdadeiro excitar, do desejo de responder ao chamado de amor de seu Deus.
Assim sendo, as luzes que só se acendem nas alegorias continuarão realizando bem sua função no simbolismo, pois uma luz real, verdadeira e eficaz se acenderá nos corações dos homens como na própria proclamação da referida profecia adaptada: e os que estão em trevas, nas regiões mais distantes, ouviram o anunciar da grande luz dissipando as trevas humanas.
O natal é uma festa cristã em que a igreja deveria, no mundo cristão, ser a anfitriã de toda e qualquer sociedade. Ignorar isso é perder uma grande oportunidade de falar sobre Deus.
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