Palavra do leitor
- 20 de dezembro de 2020
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Não vá ao cartório!
Sou da década de 40 [1941] e tenho uma lembrança muito nítida a respeito da separação conjugal até às décadas de 50/60; as famílias encaravam uma dissolução do casamento de uma maneira muito crítica, vislumbrando a possibilidade do nosso país virar uma Hollywood, onde os atores e atrizes mudavam de par com mais facilidade [força de expressão] do que trocavam uma peça de roupa de seu corpo.
Surgiu, então, no cenário político nacional um defensor do divórcio, pois sem esse instituto os brasileiros se desquitavam, o que era apenas a separação de corpos e bens, mas não se extinguia o vínculo matrimonial, ficando o casal impedido de contrair novas núpcias.
O político da Bahia, depois do Rio de Janeiro, Deputado Federal e, após, senador da República, dr. Nelson Carneiro lutou 26 anos para conseguir a aprovação do seu projeto, iniciado em 1951 e aprovado em 1977.
Aconteceu o que se previa, o "casa/descasa" rotineiro com prejuízo incontestável dos filhos do casal que, praticamente, sem pai nem mãe acabaram por descambar para costumes não sadios, o que contribuiu rapidamente para a quebra de valores cristãos, éticos, morais e, principalmente, espirituais.
O que era normal, natural até essa mudança de princípios, o sábio ditame bíblico "aqueles que Deus uniu não o separe o homem", palavras do Senhor Jesus Cristo (Mateus 19.6) em continuação ao seu preceito anterior: "deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (v. 4) deixou de ser observado, obedecido.
Lembro-me de um casamento em que o pastor disse ao casal quais eram os seus deveres, e, quando disse à noiva que deveria ser submissa ao seu marido, no banco de trás alguém disse: "ele é machista!", desconhecendo que não era machismo, mas outro "ismo", cristianismo – é um preceito bíblico; assim foram se deteriorando os costumes até à situação, praticamente, desastrosa que a sociedade vive hoje.
Segundo dados estatísticos, um casamento atual não dura muito se desfazendo em torno de 13.8 anos [da celebração, das promessas], e o amor 4 anos.
Até então, o ritual das igrejas dizia: "prometo amar-te e respeitar-te até que a morte nos separe", e passou a dizer "enquanto durar a união" significando que as próprias "instituições" se renderam aos costumes "modernos", à banalização de um lindo ato criado e ditado por Deus.
Consta, com a presente pandemia, quando prevalece o "fique em casa," que isto força o casal a conviver junto 24 horas diárias de segunda a segunda, de primeiro de janeiro a 31 de dezembro, que os ânimos estão exaltados, a incompatibilidade de "gênios" tem surgido e levado um grande número de casamentos a se desfazerem nos cartórios, que tiveram um grande aumento de divórcios.
A própria sistemática atual que já não obriga a dissolução em juízo, permitindo que seja em cartório, já maximizou a tomada da triste decisão de separação – prejuízo para os filhos, como de costume!
As famílias "tradicionais", ainda existentes, formadas, por certo, até a década de 60 até se arrepiam quando ouvem a palavra "separação" e dizem temerosas: "separação não!", isto temendo que a mulher [somente ela?], fique com má reputação, como no passado.
Vítima da "quarentena" se ainda posso aconselhar, se ainda posso ser ouvido digo-lhe: "não vá ao cartório", sim evite o mais que puder essa trágica decisão! Vá ao Senhor Jesus, o criador dessas santas normas que reitero:
"Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.4-6).
Lembremo-nos, sempre, que a Palavra de Deus é eterna, é imutável e que a propalada "evolução" dos costumes não a alteram, não podem modificá-la; essa "evolução" (sic) é contrária aos princípios perpétuos do nosso Deus e Pai.
"Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus" (Mateus 5.18-20).
Não são palavras minhas, eu não teria tanta sabedoria e autoridade, são do Senhor Jesus, Deus Filho, portanto Palavras de Deus, que não se arrepende do que diz (Números 23.19).
Além do "vá ao Senhor Jesus", aliás, a convite dele próprio: "Vinde a mim os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28) acrescento três pitadinhas, uma de cada ingrediente a seguir, que solidificam todo e qualquer matrimônio: amor, humildade e renúncia mútuos.
Pense nisto!
Surgiu, então, no cenário político nacional um defensor do divórcio, pois sem esse instituto os brasileiros se desquitavam, o que era apenas a separação de corpos e bens, mas não se extinguia o vínculo matrimonial, ficando o casal impedido de contrair novas núpcias.
O político da Bahia, depois do Rio de Janeiro, Deputado Federal e, após, senador da República, dr. Nelson Carneiro lutou 26 anos para conseguir a aprovação do seu projeto, iniciado em 1951 e aprovado em 1977.
Aconteceu o que se previa, o "casa/descasa" rotineiro com prejuízo incontestável dos filhos do casal que, praticamente, sem pai nem mãe acabaram por descambar para costumes não sadios, o que contribuiu rapidamente para a quebra de valores cristãos, éticos, morais e, principalmente, espirituais.
O que era normal, natural até essa mudança de princípios, o sábio ditame bíblico "aqueles que Deus uniu não o separe o homem", palavras do Senhor Jesus Cristo (Mateus 19.6) em continuação ao seu preceito anterior: "deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (v. 4) deixou de ser observado, obedecido.
Lembro-me de um casamento em que o pastor disse ao casal quais eram os seus deveres, e, quando disse à noiva que deveria ser submissa ao seu marido, no banco de trás alguém disse: "ele é machista!", desconhecendo que não era machismo, mas outro "ismo", cristianismo – é um preceito bíblico; assim foram se deteriorando os costumes até à situação, praticamente, desastrosa que a sociedade vive hoje.
Segundo dados estatísticos, um casamento atual não dura muito se desfazendo em torno de 13.8 anos [da celebração, das promessas], e o amor 4 anos.
Até então, o ritual das igrejas dizia: "prometo amar-te e respeitar-te até que a morte nos separe", e passou a dizer "enquanto durar a união" significando que as próprias "instituições" se renderam aos costumes "modernos", à banalização de um lindo ato criado e ditado por Deus.
Consta, com a presente pandemia, quando prevalece o "fique em casa," que isto força o casal a conviver junto 24 horas diárias de segunda a segunda, de primeiro de janeiro a 31 de dezembro, que os ânimos estão exaltados, a incompatibilidade de "gênios" tem surgido e levado um grande número de casamentos a se desfazerem nos cartórios, que tiveram um grande aumento de divórcios.
A própria sistemática atual que já não obriga a dissolução em juízo, permitindo que seja em cartório, já maximizou a tomada da triste decisão de separação – prejuízo para os filhos, como de costume!
As famílias "tradicionais", ainda existentes, formadas, por certo, até a década de 60 até se arrepiam quando ouvem a palavra "separação" e dizem temerosas: "separação não!", isto temendo que a mulher [somente ela?], fique com má reputação, como no passado.
Vítima da "quarentena" se ainda posso aconselhar, se ainda posso ser ouvido digo-lhe: "não vá ao cartório", sim evite o mais que puder essa trágica decisão! Vá ao Senhor Jesus, o criador dessas santas normas que reitero:
"Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19.4-6).
Lembremo-nos, sempre, que a Palavra de Deus é eterna, é imutável e que a propalada "evolução" dos costumes não a alteram, não podem modificá-la; essa "evolução" (sic) é contrária aos princípios perpétuos do nosso Deus e Pai.
"Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus" (Mateus 5.18-20).
Não são palavras minhas, eu não teria tanta sabedoria e autoridade, são do Senhor Jesus, Deus Filho, portanto Palavras de Deus, que não se arrepende do que diz (Números 23.19).
Além do "vá ao Senhor Jesus", aliás, a convite dele próprio: "Vinde a mim os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28) acrescento três pitadinhas, uma de cada ingrediente a seguir, que solidificam todo e qualquer matrimônio: amor, humildade e renúncia mútuos.
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