Palavra do leitor
- 09 de março de 2013
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Artigo publicado em resposta a Prosperidade da teologia x pobreza de teoria
Não terceirizar o sofrimento, et cetera...
Hoje o social tem terceirizações. Robinson Malkones, traduzindo o livro “Em seus passos que faria Jesus?”, mostra que isso era modo velho, não só moda nova. Vejamos essa e outras questões.
1 - Distâncias –
(i.) Cronologia: Mesmo que o livro de Charles M. Sheldon (1857-1946) tenha sido editado em 1896, e, no final dos 60 ou início dos 70 últimos, no Brasil, pela então Casa Publicadora Batista, a contracapa da 1ª ed. (jan./2008) e 19ª reimpressão (2012) da Editora Mundo Cristão festeja: “[...] Leitores [...] continuam a surpreender-se com o desafio proposto há mais de um século.”
(ii.) Geografia. Mesmo que esse livro seja dos Estados Unidos da América, ele fala aos “Estados Unidos do Brasil”. A geografia sobretudo ficcional pode se distanciar cada vez de nossa realidade, mas a obra mostra desafios para Igreja nesta Terra, sejam em terras norte ou sul-americanas. A página 3 da edição supramencionada informa que o livro é ficção; sobretudo, u´a mostra de Jesus Cristo na literatura, e é sobre a vida e Sociologia cristãs; e literatura norte-americana. Mas, muito, ainda, diz-nos a mesma contracapa: “Estima-se que, apenas em inglês [sic], suas vendas superaram os 50 milhões de exemplares” .
(iii.) Teologia: Mesmo que nele tenha teologia que não subscrevemos, é interessante a proposta: “[...] A grande questão de toda a vida [...] se resume na pergunta ´o que faria Jesus?´, se, ao lançarmos essa pergunta, tentarmos responder a partir de um maior conhecimento do próprio Jesus. Antes de imitá-lo, precisamos conhecê-lo” (página 160)... Mesmo com o perigo da prática do proposto levar ao subjetivismo, quando é preciso ver a Bíblia, objetivamente, urge encararmos os problemas que o livro coloca.
2 - Instâncias –
(i.) Apresentação: Pessoas, igrejas, etc mudaram na tríade ESPIRITUAL-Social-cultural – isto mais que cultura-específica-conhecimento: Cultura-Genérica-Contexto –.
(ii.) Exemplificação: Ricos e socialites mudaram sua visão. Boa cantora não aceitou contrato! – contralto ou soprano continuou cantando no culto!!! –. E jornal mudou linha editorial, influenciando até a política, pois “propõe abordagem suprapartidária e moral das questões políticas” (pág. 128), “patriotismo suprapartidário, sempre olhando para todas as questões políticas sob a perspectiva da relação que elas guardam com o reino de Deus [...] idéias que traduzem no bem-estar do povo” (páginas 156s.); e o social nessa nova editoria (158). (iii.) Integração: O social é destacado. E, como tal, u´a das relevância do livro, como veremos, embaixo.
3 - Relevâncias –
(i.) Equilibrando: A Igreja, muitas vezes, saiu dum pólo para outro. Hoje, ao sair da teoria da prosperidade heteredoxa não podemos nos esquecer da teologia da prosperidade ortodoxa. O livro alerta que “ninguém interpretou o propósito de Jesus em termos de perda de bens [...], nem desistiu de [...] vida próspera” (182). Pensou-se, até em “uma alavanca tão importante quanto o dinheiro consagrado.” (152).
(ii.) Questionando: Entre os questionamentos há o da caridade que se resume a doações – “o amor fazer o trabalho desagradável por meio de terceiros?” – (247), quando, respectivamente, deve-se “se doar junto com suas doações” (246), e, “[...] O cristianismo que tenta terceirizar o sofrimento não é o cristianismo que Cristo pregou. [...]” (pp. 272s.). – Essa terceirização lembra-nos que, hoje, até ministérios estão terceirizados, aos invés de fazerem parcerias...
(iii.) Completando: A leitura – e, mesmo, releitura! – do famoso livro precisa ver que não só é cobrado um social, mas-MAIS, o Social que ajuda, não só indiretamente, mas, envolvendo-se com problemas e o problemático!!!
Então, o avanço da igreja no social deve nos levar a colocar a mão na massa, e, colocar o pé nas residências das massas. O Oleiro quer trabalhar em nós, Seus barros, nessa missão massa.
Eis minha Tripas/tri-Paz - 109.
1 - Distâncias –
(i.) Cronologia: Mesmo que o livro de Charles M. Sheldon (1857-1946) tenha sido editado em 1896, e, no final dos 60 ou início dos 70 últimos, no Brasil, pela então Casa Publicadora Batista, a contracapa da 1ª ed. (jan./2008) e 19ª reimpressão (2012) da Editora Mundo Cristão festeja: “[...] Leitores [...] continuam a surpreender-se com o desafio proposto há mais de um século.”
(ii.) Geografia. Mesmo que esse livro seja dos Estados Unidos da América, ele fala aos “Estados Unidos do Brasil”. A geografia sobretudo ficcional pode se distanciar cada vez de nossa realidade, mas a obra mostra desafios para Igreja nesta Terra, sejam em terras norte ou sul-americanas. A página 3 da edição supramencionada informa que o livro é ficção; sobretudo, u´a mostra de Jesus Cristo na literatura, e é sobre a vida e Sociologia cristãs; e literatura norte-americana. Mas, muito, ainda, diz-nos a mesma contracapa: “Estima-se que, apenas em inglês [sic], suas vendas superaram os 50 milhões de exemplares” .
(iii.) Teologia: Mesmo que nele tenha teologia que não subscrevemos, é interessante a proposta: “[...] A grande questão de toda a vida [...] se resume na pergunta ´o que faria Jesus?´, se, ao lançarmos essa pergunta, tentarmos responder a partir de um maior conhecimento do próprio Jesus. Antes de imitá-lo, precisamos conhecê-lo” (página 160)... Mesmo com o perigo da prática do proposto levar ao subjetivismo, quando é preciso ver a Bíblia, objetivamente, urge encararmos os problemas que o livro coloca.
2 - Instâncias –
(i.) Apresentação: Pessoas, igrejas, etc mudaram na tríade ESPIRITUAL-Social-cultural – isto mais que cultura-específica-conhecimento: Cultura-Genérica-Contexto –.
(ii.) Exemplificação: Ricos e socialites mudaram sua visão. Boa cantora não aceitou contrato! – contralto ou soprano continuou cantando no culto!!! –. E jornal mudou linha editorial, influenciando até a política, pois “propõe abordagem suprapartidária e moral das questões políticas” (pág. 128), “patriotismo suprapartidário, sempre olhando para todas as questões políticas sob a perspectiva da relação que elas guardam com o reino de Deus [...] idéias que traduzem no bem-estar do povo” (páginas 156s.); e o social nessa nova editoria (158). (iii.) Integração: O social é destacado. E, como tal, u´a das relevância do livro, como veremos, embaixo.
3 - Relevâncias –
(i.) Equilibrando: A Igreja, muitas vezes, saiu dum pólo para outro. Hoje, ao sair da teoria da prosperidade heteredoxa não podemos nos esquecer da teologia da prosperidade ortodoxa. O livro alerta que “ninguém interpretou o propósito de Jesus em termos de perda de bens [...], nem desistiu de [...] vida próspera” (182). Pensou-se, até em “uma alavanca tão importante quanto o dinheiro consagrado.” (152).
(ii.) Questionando: Entre os questionamentos há o da caridade que se resume a doações – “o amor fazer o trabalho desagradável por meio de terceiros?” – (247), quando, respectivamente, deve-se “se doar junto com suas doações” (246), e, “[...] O cristianismo que tenta terceirizar o sofrimento não é o cristianismo que Cristo pregou. [...]” (pp. 272s.). – Essa terceirização lembra-nos que, hoje, até ministérios estão terceirizados, aos invés de fazerem parcerias...
(iii.) Completando: A leitura – e, mesmo, releitura! – do famoso livro precisa ver que não só é cobrado um social, mas-MAIS, o Social que ajuda, não só indiretamente, mas, envolvendo-se com problemas e o problemático!!!
Então, o avanço da igreja no social deve nos levar a colocar a mão na massa, e, colocar o pé nas residências das massas. O Oleiro quer trabalhar em nós, Seus barros, nessa missão massa.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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