Palavra do leitor
- 31 de maio de 2022
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Não se esqueça: você não deixou de ser humano!
"Somos propensos a apontar sempre os erros e os equívocos dos outros, como também dotados de uma profunda capacidade para não destacar as qualidades dos mesmos’’.
A vida não pode ser e não é mesmo um mar de rosas, porque tem os espinhos, os espinhos das perdas, das decepções, dos sabores amargos, durante a caminhada e o quanto isto deixa fraturas nas almas das pessoas. Isto tende a lançar o combalido ao estado de rejeição, de culpabilidade, de remorso e de ranços, como se sempre estivesse em débito com a vida, com Deus, com o destino e sei lá mais o que. Para piorar a situação, há os acusadores travestidos em variadas teses de especulações, como se tivesse por acontecer uma punição, como se Deus tivesse permitido ou consentido. Basta lembrar para os ‘’amigos de Jó’’ e suas cartilhas das aflições vindas sobre aquele homem e, lá no fundo, não esperava, o estilhaçado pelas tragédias da vida, um discurso sobre teologia, sobre a Soberania de Deus, sobre – "olha, não leve tão a sério, poderia ser pior, há pessoas em situações mais drásticas, tudo isso serve para o seu crescimento, serve para um propósito maior, Deus sabe o que faz, você foi escolhida porque consegue suportar todos esses pesos’’. Afinal de contas, onde quero chegar, sem delongas? Ao atentar para a jornada de Jó, indiscutivelmente, alentava ser alcançado mais por simpatia do que por elaborados e refinados conselhos ou interpretações, em função de que, em certos momentos, não ser o momento para isso. Presumidamente, assim como Jó, os impactados pela vida, categoricamente, buscam simpatia e não conjecturações, conspirações, em resumo, a percepção de que outros, ao seu redor, participam de seus infortúnios, são sensíveis as suas dores e aflições, enfim, pessoas, dispostas a serem amparo e não palavras condenatórias. Semelhantemente, quantas vezes, o antídoto para as pessoas vitimadas se encontra em zangar-se, irar-se, indignar-se, dar permissão ao fluir das lágrimas, ao ecoar do desabafo e não receber de que deve se contentar e aceitar. Então, qual a finalidade dessas palavras, senão romper com a falácia ou a farsa de que nós somos o gerador ou a causa de todas as situações, como se tudo de ruim ocorreu porque falhei e negligenciei, a qual acabamos sufocados pela ideia de sermos um desastre e um malefício, não é verdade. Sinceramente, torna-se conveniente os jargões de que tudo poderia ter sido diferente, caso tivéssemos agido de outro modo e, deveras ou verdadeiramente, em nada acrescenta e contribui. O mais perigoso passa por descarregamos toda nossa raiva, em nós mesmos, quando, lá no fundo, estamos zangados com Deus e com a vida. A questão de ser subjugado ou ilhado por esse zangar-se, pode trazer a consequência de se afastar de quem se importa conosco, de levantar um muro de pedregulhos e o alento advindo da fé e, de tal modo, não podemos privar ou censurar ou impedir as pessoas abatidas de dialogarem com as lágrimas, com a indignação, porque isso proporciona abrir as comportas da mágoa (daquela mágoa contida bem nos cantinhos da alma) e nos estabelece seguir adiante, apesar das alterações. Vou adiante, debruço-me no Deus ser humano Jesus Cristo, no Kairós para todos, no tempo de inovação e que não inibe ninguém ora abatido pela vida, porque outros tem problemas maiores e os seus são pequenos. Digo isso, para afastar a medonha hierarquia das desgraças e não venero os melindres, em direção oposta, fazer compreender que não estamos numa olímpiada para observar quem sofrer mais. Ademais, em cada parte da humanidade, vidas são abatidas e, com tais constatações, somos chamados a sermos palavras de esperança e recomeços.
A vida não pode ser e não é mesmo um mar de rosas, porque tem os espinhos, os espinhos das perdas, das decepções, dos sabores amargos, durante a caminhada e o quanto isto deixa fraturas nas almas das pessoas. Isto tende a lançar o combalido ao estado de rejeição, de culpabilidade, de remorso e de ranços, como se sempre estivesse em débito com a vida, com Deus, com o destino e sei lá mais o que. Para piorar a situação, há os acusadores travestidos em variadas teses de especulações, como se tivesse por acontecer uma punição, como se Deus tivesse permitido ou consentido. Basta lembrar para os ‘’amigos de Jó’’ e suas cartilhas das aflições vindas sobre aquele homem e, lá no fundo, não esperava, o estilhaçado pelas tragédias da vida, um discurso sobre teologia, sobre a Soberania de Deus, sobre – "olha, não leve tão a sério, poderia ser pior, há pessoas em situações mais drásticas, tudo isso serve para o seu crescimento, serve para um propósito maior, Deus sabe o que faz, você foi escolhida porque consegue suportar todos esses pesos’’. Afinal de contas, onde quero chegar, sem delongas? Ao atentar para a jornada de Jó, indiscutivelmente, alentava ser alcançado mais por simpatia do que por elaborados e refinados conselhos ou interpretações, em função de que, em certos momentos, não ser o momento para isso. Presumidamente, assim como Jó, os impactados pela vida, categoricamente, buscam simpatia e não conjecturações, conspirações, em resumo, a percepção de que outros, ao seu redor, participam de seus infortúnios, são sensíveis as suas dores e aflições, enfim, pessoas, dispostas a serem amparo e não palavras condenatórias. Semelhantemente, quantas vezes, o antídoto para as pessoas vitimadas se encontra em zangar-se, irar-se, indignar-se, dar permissão ao fluir das lágrimas, ao ecoar do desabafo e não receber de que deve se contentar e aceitar. Então, qual a finalidade dessas palavras, senão romper com a falácia ou a farsa de que nós somos o gerador ou a causa de todas as situações, como se tudo de ruim ocorreu porque falhei e negligenciei, a qual acabamos sufocados pela ideia de sermos um desastre e um malefício, não é verdade. Sinceramente, torna-se conveniente os jargões de que tudo poderia ter sido diferente, caso tivéssemos agido de outro modo e, deveras ou verdadeiramente, em nada acrescenta e contribui. O mais perigoso passa por descarregamos toda nossa raiva, em nós mesmos, quando, lá no fundo, estamos zangados com Deus e com a vida. A questão de ser subjugado ou ilhado por esse zangar-se, pode trazer a consequência de se afastar de quem se importa conosco, de levantar um muro de pedregulhos e o alento advindo da fé e, de tal modo, não podemos privar ou censurar ou impedir as pessoas abatidas de dialogarem com as lágrimas, com a indignação, porque isso proporciona abrir as comportas da mágoa (daquela mágoa contida bem nos cantinhos da alma) e nos estabelece seguir adiante, apesar das alterações. Vou adiante, debruço-me no Deus ser humano Jesus Cristo, no Kairós para todos, no tempo de inovação e que não inibe ninguém ora abatido pela vida, porque outros tem problemas maiores e os seus são pequenos. Digo isso, para afastar a medonha hierarquia das desgraças e não venero os melindres, em direção oposta, fazer compreender que não estamos numa olímpiada para observar quem sofrer mais. Ademais, em cada parte da humanidade, vidas são abatidas e, com tais constatações, somos chamados a sermos palavras de esperança e recomeços.
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