Palavra do leitor
- 09 de maio de 2010
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Não perder o foco: o que é central na fé cristã
Não sei se a vida moderna é a responsável pela perda do essencial, em relação à vida cristã. Talvez esta seja uma ameaça constante desde o início.
O que é central, e o que é periférico?
O que é central, e o que é periférico para a vida cristã?
Proponho que o núcleo duro, inegociável, que distingue a fé cristã das outras milhares de confissões religiosas seja "Cristo Jesus veio ao mundo salvar os pecadores" (I Tm 1.15) porque "de tal maneira Deus amou o mundo que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16), pois Ele diz "dou a minha vida para tornar a tomá-la...ninguém a tira de mim" (Jo 10.18)
Neste núcleo duro temos as seguintes mensagens:
Há pecadores, ou seja, pessoas que não agem de conformidade com os padrões divinos esta não conformidade faz separação entre Deus Criador e ser humano criatura, de tal modo que a convivência é impossível.
Tornar a relação com Deus possível não é algo que esteja ao alcance de nenhum ser humano somente Deus Pai é capaz de tomar a iniciativa para estabelecer uma real relação com este ser humano radicalmente contrário a Ele.
Deus Pai toma a iniciativa, por amor - não por obrigação, não por dever, não por sentir-Se em dívida.
Deus Pai toma a iniciativa através de Jesus, e esta iniciativa envolve morte e ressurreição é necessária uma atitude ativa: crer, para ser salvo (ou seja, não ser alijado da presença do Criador).
A posição unânime da Igreja Cristã é a interpretação, corretamente embasada nas Escrituras, de que Jesus é o sacrifício oferecido por Deus a Si mesmo, trazendo o perdão pelos pecados constantes do ser humano. A vertente evangélica entende que este sacrifício deve ser aceito individualmente por cada pessoa, o que possibilita a vida eterna após a morte.
Existem consequências necessárias a esta aceitação. Os parâmetros éticos mudam de eixo, refletindo no comportamento. Não é possível aceitar o sacrifício substitutivo de Jesus na cruz sem mudança de vida! O abandono da mentira, o cuidado com as emoções potencialmente destrutivas, o trabalho honesto no lugar do furto, preocupação efetiva com o bem estar do outro, cuidado no uso das palavras, entre outros, são diretrizes éticas explicitamente mencionadas (Ef 4.17-32).
A escolha deste aspecto do cristianismo como seu núcleo central é apoiado pelo que o apóstolo João chama de anticristo: aquele que nega que Jesus é o Messias (I Jo 2.18-27).
Certamente há questões intimamente ligadas a este núcleo, que lhe servem como moldura e ambiente, tornando-o mais claro, ampliando o conhecimento de modo a subsidiar melhor as decisões éticas pessoais e comunitárias. O caráter de Deus, a Trindade, o futuro, etc.
Mas há questões periféricas, pouco importantes no contexto da graça: Deus é quem perdoa, quem fornece o meio de satisfação de Sua justiça. Nada sobra para o ser humano realizar. E o pecado o acompanhará até a morte, e além de reconhecer o fato, confessar os que percebe, buscar não mais cometê-los , nada há o que fazer da parte humana. Os erros doutrinários que não afetam o núcleo duro são parte inerente da condição não-divina, aceitos por Ele em função de nossa diversidade cultural e possibilidades de compreensão.
Criação ou evolução? Não é importante, já que, para o cristão, Deus criou. Como? É problema dEle, e somente Ele sabe a resposta, e O deixo ser Deus.
Cristão católico romano? ortodoxo? luterano? Batista?
Predestinação absoluta? parcial? livre arbítrio?
O que mais completaria a lista?
Publicado em www.medicinaeciencia.med.br em 09/05/2010
O que é central, e o que é periférico?
O que é central, e o que é periférico para a vida cristã?
Proponho que o núcleo duro, inegociável, que distingue a fé cristã das outras milhares de confissões religiosas seja "Cristo Jesus veio ao mundo salvar os pecadores" (I Tm 1.15) porque "de tal maneira Deus amou o mundo que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16), pois Ele diz "dou a minha vida para tornar a tomá-la...ninguém a tira de mim" (Jo 10.18)
Neste núcleo duro temos as seguintes mensagens:
Há pecadores, ou seja, pessoas que não agem de conformidade com os padrões divinos esta não conformidade faz separação entre Deus Criador e ser humano criatura, de tal modo que a convivência é impossível.
Tornar a relação com Deus possível não é algo que esteja ao alcance de nenhum ser humano somente Deus Pai é capaz de tomar a iniciativa para estabelecer uma real relação com este ser humano radicalmente contrário a Ele.
Deus Pai toma a iniciativa, por amor - não por obrigação, não por dever, não por sentir-Se em dívida.
Deus Pai toma a iniciativa através de Jesus, e esta iniciativa envolve morte e ressurreição é necessária uma atitude ativa: crer, para ser salvo (ou seja, não ser alijado da presença do Criador).
A posição unânime da Igreja Cristã é a interpretação, corretamente embasada nas Escrituras, de que Jesus é o sacrifício oferecido por Deus a Si mesmo, trazendo o perdão pelos pecados constantes do ser humano. A vertente evangélica entende que este sacrifício deve ser aceito individualmente por cada pessoa, o que possibilita a vida eterna após a morte.
Existem consequências necessárias a esta aceitação. Os parâmetros éticos mudam de eixo, refletindo no comportamento. Não é possível aceitar o sacrifício substitutivo de Jesus na cruz sem mudança de vida! O abandono da mentira, o cuidado com as emoções potencialmente destrutivas, o trabalho honesto no lugar do furto, preocupação efetiva com o bem estar do outro, cuidado no uso das palavras, entre outros, são diretrizes éticas explicitamente mencionadas (Ef 4.17-32).
A escolha deste aspecto do cristianismo como seu núcleo central é apoiado pelo que o apóstolo João chama de anticristo: aquele que nega que Jesus é o Messias (I Jo 2.18-27).
Certamente há questões intimamente ligadas a este núcleo, que lhe servem como moldura e ambiente, tornando-o mais claro, ampliando o conhecimento de modo a subsidiar melhor as decisões éticas pessoais e comunitárias. O caráter de Deus, a Trindade, o futuro, etc.
Mas há questões periféricas, pouco importantes no contexto da graça: Deus é quem perdoa, quem fornece o meio de satisfação de Sua justiça. Nada sobra para o ser humano realizar. E o pecado o acompanhará até a morte, e além de reconhecer o fato, confessar os que percebe, buscar não mais cometê-los , nada há o que fazer da parte humana. Os erros doutrinários que não afetam o núcleo duro são parte inerente da condição não-divina, aceitos por Ele em função de nossa diversidade cultural e possibilidades de compreensão.
Criação ou evolução? Não é importante, já que, para o cristão, Deus criou. Como? É problema dEle, e somente Ele sabe a resposta, e O deixo ser Deus.
Cristão católico romano? ortodoxo? luterano? Batista?
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O que mais completaria a lista?
Publicado em www.medicinaeciencia.med.br em 09/05/2010
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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