Não me contento com tão pouco

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Ao ler o texto de Ap 1.10-16 tive a nítida impressão de que os católicos se contentam com muito pouco. Não quero lançar veneno, mas somente promover uma defesa justa dos valores evangélicos. Quando Bento XVI diz que vem ao Brasil demonstrar oposição ao crescimento evangélico fico pensando que a igreja católica poderia conter o êxodo de seus fiéis com uma atitude bem simples. “Falar a Palavra de Deus com verdade” é princípio indispensável para quem deseja ganhar fiéis cristãos. Uso estes dois termos no sentido plenamente literal. Como João ficou extasiado em ver em tamanha glória o Senhor Jesus. Como desejo e tento expor o desejo de contemplar o Rei da Glória, como espero por este momento. Vê-lo como ele é, sem limites (os meus é óbvio), sem restrições, sem fragilidade . Poder enxergar todos os seus atributos e participar desta glória. Se me fosse dada a oportunidade de num relance contemplá-lo agora, eu pararia tudo, adiaria todos os compromissos, estabeleceria uma nova ordem em minhas prioridades. Afinal de contas, não estaria parando para ouvir um “queridos amigos”, mas um “meu filho”. Não iria ouvir uma frase desenhada por anjos para ser lida pelo meu Senhor, mas uma sublime expressão com a maior sinceridade, proferida não por um suposto sucessor de Pedro, mas pelo dono da vida de Pedro. Respeitar o líder não é o mesmo que o reverenciar ou adorá-lo. Parar uma grande cidade, ocupar os noticiários e muitas páginas de jornais com um homem, investido num cargo forjado, deslocar quilômetros enquanto Ele está tão perto é contentar-se com muito pouco.

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Opinião do leitor