Palavra do leitor
- 16 de junho de 2010
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Não lho proibais!
Temos que estar sempre cônscios de que "O Amor de Deus não é só para mim, é também para os outros", como acertadamente nos afirma o Rev. Élben César em uma das devocionais de sua autoria (Refeições Diárias com os Profetas Menores – pg. 175).
Esta é uma verdade indiscutível, tendo em vista que a Palavra de Deus nos dá ciência que para com Deus não há acepção de pessoas (Efésios 6. 9).
O Amor do Pai para com toda a humanidade é tamanho, que Ele deu o Seu próprio Filho em nosso lugar (João 3. 16), para morrer, espontaneamente, em uma cruz, entre dois ladrões, para pagar a nossa dívida, o nosso pecado; pecado que algumas seitas/filosofias negam a sua existência.
Firmamo-nos nas Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus escrita, que é a Bíblia, para asseverar que “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” (Romanos 3. 23).
Como já estamos nos distanciando do título deste texto, vamos adentrar por outro tema, alvo de opiniões divergentes, que é a “unidade” religiosa, que alguns pregam em relação a todas as correntes religiosas, enquanto que outros se limitam a defendê-la apenas entre as denominações cristãs.
Tanto uma quanto a outra corrente diz se basear no capítulo 17 do Evangelho de João, que já foi objeto de comentário nosso em outro texto publicado neste espaço.
O referido capítulo transcreve a Oração Sacerdotal de Jesus, em que Ele pede ao Pai que “os que Ele [Pai] lhe deu sejam um, como Ele e o Pai são um”, afirmando “não peço somente por estes [os que estavam com Ele à época], mas por todos os que vierem a crer em mim através da tua Palavra” [os cristãos futuros, em relação àquele momento].
Não pretendemos nos alongar sobre este assunto, pois já o detalhamos em texto anterior, em que versamos sobre a clareza das Palavras de Jesus, sua intenção de que os cristãos, tanto os presentes quanto os futuros sejam um [não institucionalmente, mas em Espírito]. Não estão inclusos, pois, os não seguidores de Jesus, quais sejam os adeptos de outros “credos religiosos” não cristãos.
Terminam por estarem inclusos, na vontade de Jesus, tão logo alcançados pelo Evangelho e se convertam a Cristo, deixando para trás as velhas coisas, as velhas práticas, as velhas crenças, as velhas doutrinas não cristãs, o velho esoterismo, o velho paganismo, o velho ocultismo, para crerem exclusivamente em Jesus Cristo como seu Único e Suficiente Salvador e Senhor.
Aí é que entramos nós, os já cristãos, obedecendo as Palavras de Jesus, quanto ao “ide”, e ensinemos (Mateus 28. 19), e preguemos (Marcos 16. 15), e testemunhemos (Atos 1. 8), no sentido de que a vontade do Pai seja alcançada: “que nenhum se perca”, e a vontade do Filho se torne realidade: “que todos sejamos um”.
Afinal, dentro desta conversa toda, onde entra o título [não lho proibais] deste texto?
É comum entre nós, sejamos de uma corrente ou outra quanto à unidade, vez ou outra, referirmo-nos jocosa, crítica ou desairosamente aos “irmãos” de outras denominações cristãs, o que nos faz lembrar algo que ocorreu com Jesus e seus discípulos.
Estavam Jesus e seus seguidores [discípulos e povo] juntos, quando um deles se dirigiu ao Mestre dizendo: “vem um aí, que não é dos nossos [não é de nossa denominação diríamos hoje] fazendo sinais em teu nome, e nós o proibimos”; ao que Jesus disse: “não lho proibais, porque quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9. 38-42).
Essa Palavra de Jesus está coerente com o ensinamento bíblico de que somos membros de um só Corpo, que é o próprio Cristo; e a Palavra de Deus nos mostra que um membro do corpo, a mão, por exemplo, não pode dizer a outro membro, o pé, por exemplo, que este, por não ser mão, não é do corpo.
Então, cada e todas as denominações cristãs e seus respectivos fieis, têm os seus dons, dados por Deus “conforme lhe apraz” (I Coríntios 12.11), e, sempre, “para um fim proveitoso” (I Coríntios 12. 7). O simples fato de uma denominação, de acordo com os nossos falhos conceitos, ser um membro “menos decoroso” do Corpo (I Coríntios 12. 23), isso não elimina a sua legitimidade, diante de Deus, de exercer os seus dons. E esses dons, desses nossos irmãos, têm tirado do pecado, do crime, da droga, dos vícios centenas, milhares, quiçá milhões de pessoas, que deixam a sarjeta para viverem vidas mais dignas, com trabalho, família, estudo e outras formas de vida dentro da vontade e princípios de Deus.
Não vamos entrar no mérito de serem ou não serem “decorosos”, pois se não o são, terão que prestar contas exclusivamente a Deus e não a nós.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
Esta é uma verdade indiscutível, tendo em vista que a Palavra de Deus nos dá ciência que para com Deus não há acepção de pessoas (Efésios 6. 9).
O Amor do Pai para com toda a humanidade é tamanho, que Ele deu o Seu próprio Filho em nosso lugar (João 3. 16), para morrer, espontaneamente, em uma cruz, entre dois ladrões, para pagar a nossa dívida, o nosso pecado; pecado que algumas seitas/filosofias negam a sua existência.
Firmamo-nos nas Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus escrita, que é a Bíblia, para asseverar que “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” (Romanos 3. 23).
Como já estamos nos distanciando do título deste texto, vamos adentrar por outro tema, alvo de opiniões divergentes, que é a “unidade” religiosa, que alguns pregam em relação a todas as correntes religiosas, enquanto que outros se limitam a defendê-la apenas entre as denominações cristãs.
Tanto uma quanto a outra corrente diz se basear no capítulo 17 do Evangelho de João, que já foi objeto de comentário nosso em outro texto publicado neste espaço.
O referido capítulo transcreve a Oração Sacerdotal de Jesus, em que Ele pede ao Pai que “os que Ele [Pai] lhe deu sejam um, como Ele e o Pai são um”, afirmando “não peço somente por estes [os que estavam com Ele à época], mas por todos os que vierem a crer em mim através da tua Palavra” [os cristãos futuros, em relação àquele momento].
Não pretendemos nos alongar sobre este assunto, pois já o detalhamos em texto anterior, em que versamos sobre a clareza das Palavras de Jesus, sua intenção de que os cristãos, tanto os presentes quanto os futuros sejam um [não institucionalmente, mas em Espírito]. Não estão inclusos, pois, os não seguidores de Jesus, quais sejam os adeptos de outros “credos religiosos” não cristãos.
Terminam por estarem inclusos, na vontade de Jesus, tão logo alcançados pelo Evangelho e se convertam a Cristo, deixando para trás as velhas coisas, as velhas práticas, as velhas crenças, as velhas doutrinas não cristãs, o velho esoterismo, o velho paganismo, o velho ocultismo, para crerem exclusivamente em Jesus Cristo como seu Único e Suficiente Salvador e Senhor.
Aí é que entramos nós, os já cristãos, obedecendo as Palavras de Jesus, quanto ao “ide”, e ensinemos (Mateus 28. 19), e preguemos (Marcos 16. 15), e testemunhemos (Atos 1. 8), no sentido de que a vontade do Pai seja alcançada: “que nenhum se perca”, e a vontade do Filho se torne realidade: “que todos sejamos um”.
Afinal, dentro desta conversa toda, onde entra o título [não lho proibais] deste texto?
É comum entre nós, sejamos de uma corrente ou outra quanto à unidade, vez ou outra, referirmo-nos jocosa, crítica ou desairosamente aos “irmãos” de outras denominações cristãs, o que nos faz lembrar algo que ocorreu com Jesus e seus discípulos.
Estavam Jesus e seus seguidores [discípulos e povo] juntos, quando um deles se dirigiu ao Mestre dizendo: “vem um aí, que não é dos nossos [não é de nossa denominação diríamos hoje] fazendo sinais em teu nome, e nós o proibimos”; ao que Jesus disse: “não lho proibais, porque quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9. 38-42).
Essa Palavra de Jesus está coerente com o ensinamento bíblico de que somos membros de um só Corpo, que é o próprio Cristo; e a Palavra de Deus nos mostra que um membro do corpo, a mão, por exemplo, não pode dizer a outro membro, o pé, por exemplo, que este, por não ser mão, não é do corpo.
Então, cada e todas as denominações cristãs e seus respectivos fieis, têm os seus dons, dados por Deus “conforme lhe apraz” (I Coríntios 12.11), e, sempre, “para um fim proveitoso” (I Coríntios 12. 7). O simples fato de uma denominação, de acordo com os nossos falhos conceitos, ser um membro “menos decoroso” do Corpo (I Coríntios 12. 23), isso não elimina a sua legitimidade, diante de Deus, de exercer os seus dons. E esses dons, desses nossos irmãos, têm tirado do pecado, do crime, da droga, dos vícios centenas, milhares, quiçá milhões de pessoas, que deixam a sarjeta para viverem vidas mais dignas, com trabalho, família, estudo e outras formas de vida dentro da vontade e princípios de Deus.
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