Palavra do leitor
- 23 de março de 2010
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Não fazer vistas grossas
"Como falar de avivamento, enquanto concebermos a igreja como um reduto de cultuadores de normatividades morais e legalistas, sem a compreensão e o discernir de o ser servo, discípulo e testemunho da graça, ou de Cristo.'"
Não fazer vistas grossas. Não fingir que nada acontece. Não tampar o sol com a peneira. Não se valer do slogan '"não tem nada a ver'", no mais sórdido e espúrio estado de alienação. As expressões relatadas acima, além de outras, personificam um processo encadeador de crise de sentido, de destino e motivo na humanidade.
Mais precisamente, nas esferas das inter-relações interpessoais, comunitárias e coletivas. Por consequência, deparamo-nos com uma série concomitante de situações aterradoras, dantescas e lastimáveis.
São mosaicos de guerras étnicas, religiosas, culturais, tribais, econômicas, urbanas e, tudo, lá no fundo, espelha o pisotear sistemático e inexorável do ser humano.
Nisto, qual tem sido postura procedimental adotada pela Igreja de Cristo, eu e você? Será a incursão em busca de um aparato de meios voltados para causar impactos sérios e sinceros na sociedade?
Sabe, em meio a tantos simpósios, discursos, eventos, livros e congressos de avivamento, ainda assim, prosseguimos carentes de um ciclo contínuo e profícuo de unidade, de compromisso e comprometimento com o próximo.
De regra, quando decidimos não enfrentar situações, encarar a raiz do nosso desânimo espiritual e, por tal modo, partir para uma relação de unha e carne com Deus, permanecermos a experimentar uma espiritualidade controvertida e contraditória.
Alías, quando usei o termo ''não fazer vistas grossas'', implica assumirmos um evangelho de liame comunitário pautado no servir, no ouvir e tolerar.
Afinal de contas, nenhum avivamento deixa marcas expressivas na história da humanidade e cristandade, caso não venha enredado na proposta de plasmar e firmar pessoas no exercício do discipulo e serviço, da meditação prática e efetiva da palavra, da inserção da Graça na secularidade e na pluralidade de línguas, crenças, idéias e culturas.
Então, inquiro sobre o fato notório de não estarmos fazendo vistas grossas e, destarte, acabamos por aceitar os dispares sociais, as marcas danosas da corrupção, a proliferação de interpretações deformadas de um evangelho de anônimos dentro das igrejas, de um evangelho de ícones e mitos?
Indo ao texto de Efésiso 04. 01, o Apóstulo Paulo tem a coragem de afinar e afiar a sua existência em Cristo.
Ultimamente, tenho ouvido muitos discursos em direção a um evangelho promissor; no entanto, a Igreja sem estar reconciliada com Deus, através de Cristo, sem decidir pelo trabalho do servir, ouvir e tolerar, sem participar e vivenciar a cura da existência humana, tetricamente, desemboca numa instituição necessária e sem o vigor da vida.
Cumpre destacar, as mazelas espraiadas numa sociedade submergida no hedonismo, no individualismo doentio, no relativismo cultural, no esgarçar da obediência, do dever, da responsabilidade e solidariedade tem erguido um evangelho pauperizado, um Cristo anímico e não espiritual, uma amalgama de ritualismos oriundos do misticismo pagão dentro dos templos evangélicos.
Deveras, em meio ao imbróglio de uma versão atual de todos os templos evangélicos levam a Deus, deveríamos pensar e repensar no resgate de uma vida de oração, meditação e aplicabilidade e Cristo.
Muito embora, possa me deparar com objeções a essas palavras, faz-se necessário compreendermos a relevância e urgência de sermos igreja pulsatil, de vigor, de pujança e, em suma, reflexo de uma submersão a docilidade da Graça, ou seja, Cristo.
Diante disto, convido-lhes a priorizarmos por uma vida de joelhos no chão, de uma simples profundidade espiritual, de uma opção por sermos cândidos e imaturos (no sentido de dependência) na presença de Deus, de sermos mais engajados na intenção de abraçar mais, chorar mais, rir mais, pular mais, ser humano e imago dei, ser discípulo do Deus ser humano Jesus Cristo.
Vou mais além, de praticarmos o amor de participação da vida, de atualização das inter-relações interpessoais, de intensidade, intimidade e amplitude na comumhão espiritual.
Ademais, sem uma vida cristã despida de dogmas e doutrinas vetustas, colheremos as farpas de um evangelho estúpido e efêmero.
Não fazer vistas grossas. Não fingir que nada acontece. Não tampar o sol com a peneira. Não se valer do slogan '"não tem nada a ver'", no mais sórdido e espúrio estado de alienação. As expressões relatadas acima, além de outras, personificam um processo encadeador de crise de sentido, de destino e motivo na humanidade.
Mais precisamente, nas esferas das inter-relações interpessoais, comunitárias e coletivas. Por consequência, deparamo-nos com uma série concomitante de situações aterradoras, dantescas e lastimáveis.
São mosaicos de guerras étnicas, religiosas, culturais, tribais, econômicas, urbanas e, tudo, lá no fundo, espelha o pisotear sistemático e inexorável do ser humano.
Nisto, qual tem sido postura procedimental adotada pela Igreja de Cristo, eu e você? Será a incursão em busca de um aparato de meios voltados para causar impactos sérios e sinceros na sociedade?
Sabe, em meio a tantos simpósios, discursos, eventos, livros e congressos de avivamento, ainda assim, prosseguimos carentes de um ciclo contínuo e profícuo de unidade, de compromisso e comprometimento com o próximo.
De regra, quando decidimos não enfrentar situações, encarar a raiz do nosso desânimo espiritual e, por tal modo, partir para uma relação de unha e carne com Deus, permanecermos a experimentar uma espiritualidade controvertida e contraditória.
Alías, quando usei o termo ''não fazer vistas grossas'', implica assumirmos um evangelho de liame comunitário pautado no servir, no ouvir e tolerar.
Afinal de contas, nenhum avivamento deixa marcas expressivas na história da humanidade e cristandade, caso não venha enredado na proposta de plasmar e firmar pessoas no exercício do discipulo e serviço, da meditação prática e efetiva da palavra, da inserção da Graça na secularidade e na pluralidade de línguas, crenças, idéias e culturas.
Então, inquiro sobre o fato notório de não estarmos fazendo vistas grossas e, destarte, acabamos por aceitar os dispares sociais, as marcas danosas da corrupção, a proliferação de interpretações deformadas de um evangelho de anônimos dentro das igrejas, de um evangelho de ícones e mitos?
Indo ao texto de Efésiso 04. 01, o Apóstulo Paulo tem a coragem de afinar e afiar a sua existência em Cristo.
Ultimamente, tenho ouvido muitos discursos em direção a um evangelho promissor; no entanto, a Igreja sem estar reconciliada com Deus, através de Cristo, sem decidir pelo trabalho do servir, ouvir e tolerar, sem participar e vivenciar a cura da existência humana, tetricamente, desemboca numa instituição necessária e sem o vigor da vida.
Cumpre destacar, as mazelas espraiadas numa sociedade submergida no hedonismo, no individualismo doentio, no relativismo cultural, no esgarçar da obediência, do dever, da responsabilidade e solidariedade tem erguido um evangelho pauperizado, um Cristo anímico e não espiritual, uma amalgama de ritualismos oriundos do misticismo pagão dentro dos templos evangélicos.
Deveras, em meio ao imbróglio de uma versão atual de todos os templos evangélicos levam a Deus, deveríamos pensar e repensar no resgate de uma vida de oração, meditação e aplicabilidade e Cristo.
Muito embora, possa me deparar com objeções a essas palavras, faz-se necessário compreendermos a relevância e urgência de sermos igreja pulsatil, de vigor, de pujança e, em suma, reflexo de uma submersão a docilidade da Graça, ou seja, Cristo.
Diante disto, convido-lhes a priorizarmos por uma vida de joelhos no chão, de uma simples profundidade espiritual, de uma opção por sermos cândidos e imaturos (no sentido de dependência) na presença de Deus, de sermos mais engajados na intenção de abraçar mais, chorar mais, rir mais, pular mais, ser humano e imago dei, ser discípulo do Deus ser humano Jesus Cristo.
Vou mais além, de praticarmos o amor de participação da vida, de atualização das inter-relações interpessoais, de intensidade, intimidade e amplitude na comumhão espiritual.
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