Palavra do leitor
- 29 de novembro de 2020
- Visualizações: 2206
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Não faça a oferta!
Sim, a sugestão ou o convite, que lhe faço é para que você não dê a oferta, não faça o "sacrifício", não entregue a contribuição quer seja ela financeira, quer seja ela de vida ou de serviço; será que, mais uma vez, vou "aparentar" estar nadando contra a maré, dando braçadas contra a correnteza, caminhando na contramão da história?
Os irmãos Abel e Caim, primeiros filhos de Adão e Eva, fizeram seus sacrifícios, levaram suas ofertas a Deus; Abel levou das primícias [primeiros resultados] do seu rebanho e Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor (Gênesis 4.3-4).
"Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste" (Gênesis 4.3-4).
Abraão, em obediência a Deus, levou o seu filho Isaque ao Monte Moriá para sacrificá-lo, em oferta ao Senhor; Isaque era o filho da promessa, através dele Abraão seria o pai de muitas nações na terra prometida, Canaã, que Deus lhe dera, para si e para seus descendentes, em possessão perpétua.
Através do profeta Malaquias, Deus define a questão do dízimo [10% da renda bruta]: "Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro (...) e provai-me nisto se eu não abrir as portas do Céu e derramar sobre vós bênçãos sem medida" (Malaquias 3.10).
Assentado diante do gazofilácio, o Senhor Jesus observava como o povo lançava ali o seu dinheiro, sua oferta; os ricos depositavam grandes quantias, mas uma viúva pobre entregou ali duas pequenas moedas (Marcos 12. 41-44).
O Senhor aceitou a oferta de Abel, mas não teve a mesma postura quanto a Caim; não foram aceitos Caim e, via de consequência, a sua oferta; este ficou aborrecido e Deus lhe disse:
"Por que andas irado, e porque descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gênesis 4. 1-7). Não muito tempo depois ele assassinou o seu irmão.
Então, aqui, entendo que Abel deu de bom coração, mas Caim, quem sabe, deu para cumprir uma "religiosidade", para obedecer um ritual, parte de uma liturgia!
Abraão levou Isaque ao Moriá para sacrificá-lo conforme Deus mandara; ele teve fé de que Deus proveria um cordeiro para a sua oferta ou ressuscitaria seu filho; Deus se agradou disso e enviou um anjo para impedir o ato "de fé": "não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças" (Gênesis 22. 12); quando Abraão ergueu os olhos viu, entre arbustos, um carneiro preso, tomou-o e ofereceu como sacrifício.
Através de Malaquias, Deus promete derramar bênçãos sem medida sobre o dizimista fiel; não, necessariamente, mansões na cidade, rica casa de campo, carro do ano, conta bancária bem abastecida, imóvel na praia.
Bênçãos são vida em abundância, saúde, família, trabalho etc. não excluindo, todavia, se for da vontade Dele, os bens referidos.
Os ricos ofertaram elevados valores do que lhes sobrava; mais uma vez "religiosidade", cumprimento de rituais, parte de liturgia; a viúva pobre depositou tudo o que tinha e foi bem aceita pelo Senhor Jesus, pois Deus ama a quem dá com alegria:
"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (II Coríntios 9. 7).
Finalmente, há outra questão muito importante, ditada pelo Senhor Jesus: se ao levarmos ao altar a nossa oferta [não, necessariamente, financeira, mas, também, de serviço e ou de vida] e nos lembrarmos que alguém tem alguma coisa contra nós, devemos deixar de lado a oferta e ir procurar essa pessoa para com ela nos reconciliarmos, perdoar e pedir perdão; temos que estar com o coração limpo, como Abel, não Caim, para ofertarmos a Deus.
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Mais vale para Deus um coração puro, alegre e espontâneo [não por obrigação] do que grandes fortunas por "religiosidade"; Ele se contenta com o pouco desde que ofertado com sinceridade, com amor, com alegria e paz de espírito.
• Não faça a oferta
Não faça a oferta, sim, não faça a oferta, não dê a sua contribuição se o coração não estiver em paz com Deus e com o próximo – reconcilie-se primeiro; também não o faça para cumprir uma obrigação, um dever, dê de coração, com alegria, por amor e com espontaneidade.
As Bênçãos, do Céu, serão abundantes: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei" (Gálatas 5:22-23).
Pense nisto!
Os irmãos Abel e Caim, primeiros filhos de Adão e Eva, fizeram seus sacrifícios, levaram suas ofertas a Deus; Abel levou das primícias [primeiros resultados] do seu rebanho e Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor (Gênesis 4.3-4).
"Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste" (Gênesis 4.3-4).
Abraão, em obediência a Deus, levou o seu filho Isaque ao Monte Moriá para sacrificá-lo, em oferta ao Senhor; Isaque era o filho da promessa, através dele Abraão seria o pai de muitas nações na terra prometida, Canaã, que Deus lhe dera, para si e para seus descendentes, em possessão perpétua.
Através do profeta Malaquias, Deus define a questão do dízimo [10% da renda bruta]: "Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro (...) e provai-me nisto se eu não abrir as portas do Céu e derramar sobre vós bênçãos sem medida" (Malaquias 3.10).
Assentado diante do gazofilácio, o Senhor Jesus observava como o povo lançava ali o seu dinheiro, sua oferta; os ricos depositavam grandes quantias, mas uma viúva pobre entregou ali duas pequenas moedas (Marcos 12. 41-44).
O Senhor aceitou a oferta de Abel, mas não teve a mesma postura quanto a Caim; não foram aceitos Caim e, via de consequência, a sua oferta; este ficou aborrecido e Deus lhe disse:
"Por que andas irado, e porque descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gênesis 4. 1-7). Não muito tempo depois ele assassinou o seu irmão.
Então, aqui, entendo que Abel deu de bom coração, mas Caim, quem sabe, deu para cumprir uma "religiosidade", para obedecer um ritual, parte de uma liturgia!
Abraão levou Isaque ao Moriá para sacrificá-lo conforme Deus mandara; ele teve fé de que Deus proveria um cordeiro para a sua oferta ou ressuscitaria seu filho; Deus se agradou disso e enviou um anjo para impedir o ato "de fé": "não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças" (Gênesis 22. 12); quando Abraão ergueu os olhos viu, entre arbustos, um carneiro preso, tomou-o e ofereceu como sacrifício.
Através de Malaquias, Deus promete derramar bênçãos sem medida sobre o dizimista fiel; não, necessariamente, mansões na cidade, rica casa de campo, carro do ano, conta bancária bem abastecida, imóvel na praia.
Bênçãos são vida em abundância, saúde, família, trabalho etc. não excluindo, todavia, se for da vontade Dele, os bens referidos.
Os ricos ofertaram elevados valores do que lhes sobrava; mais uma vez "religiosidade", cumprimento de rituais, parte de liturgia; a viúva pobre depositou tudo o que tinha e foi bem aceita pelo Senhor Jesus, pois Deus ama a quem dá com alegria:
"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (II Coríntios 9. 7).
Finalmente, há outra questão muito importante, ditada pelo Senhor Jesus: se ao levarmos ao altar a nossa oferta [não, necessariamente, financeira, mas, também, de serviço e ou de vida] e nos lembrarmos que alguém tem alguma coisa contra nós, devemos deixar de lado a oferta e ir procurar essa pessoa para com ela nos reconciliarmos, perdoar e pedir perdão; temos que estar com o coração limpo, como Abel, não Caim, para ofertarmos a Deus.
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Mais vale para Deus um coração puro, alegre e espontâneo [não por obrigação] do que grandes fortunas por "religiosidade"; Ele se contenta com o pouco desde que ofertado com sinceridade, com amor, com alegria e paz de espírito.
• Não faça a oferta
Não faça a oferta, sim, não faça a oferta, não dê a sua contribuição se o coração não estiver em paz com Deus e com o próximo – reconcilie-se primeiro; também não o faça para cumprir uma obrigação, um dever, dê de coração, com alegria, por amor e com espontaneidade.
As Bênçãos, do Céu, serão abundantes: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei" (Gálatas 5:22-23).
Pense nisto!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 29 de novembro de 2020
- Visualizações: 2206
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados