Palavra do leitor
- 03 de dezembro de 2024
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Não exclusão!
Em um dos meus recentes artigos – Não me imiscuo em política – discorri sobre relacionamentos interpessoais nos termos direcionados pelo Apóstolo Pedro; tratava ele de relacionamentos familiares, sociais, profissionais, políticos etc.
Disse eu:
"No texto que trata de relacionamentos interpessoais, ao se referir ao procedimento profissional que devemos adotar, enquanto cristãos, a Palavra de Deus nos diz:
"Servos, sede submissos, com todo temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso; porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência com Deus (...) Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos (...) pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente..." (I Pedro 2. 18-23).
Ressalto o que a Palavra de Deus instrui: "não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso"; - se devemos ser submissos aos chefes, aos superiores hierárquicos, aos patrões mesmo que [e se] perversos, assim também devemos ser humildes, fiéis, cordatos, mansos, bondosos, pacientes, benignos, pacíficos, perdoadores em quaisquer outros relacionamentos:
• familiar (cônjuges, pais, filhos, irmãos, primos, tios, netos, avós);
• social (amigos, vizinhos);
• político (municipal, estadual, federal - direita, esquerda, centro) etc." (sic)
Após a publicação desse artigo, surgiu uma importante lembrança a respeito da normativa do texto acima em relação a outro versículo, também de Pedro, dirigindo-se ao Sinédrio, em sua defesa, eis que estavam aprisionados, ele e outros apóstolos, por estarem pregando a Palavra de Deus.
"Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5. 29 b).
Nós cristãos sabemos e cremos que a Palavra de Deus, a Bíblia, é a verdade [e não que "contém a verdade" como dizem alguns]; também aprendemos que "a Bíblia explica a própria Bíblia".
Sabemos que "a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável" (Romanos 12. 2) – da mesma forma a sua Palavra, que descreve a sua vontade, que estabelece os seus ordenamentos, é perfeita, boa e agradável; não é, apenas, uma questão de analogia, mas, sobretudo, de fé.
Assim, os dois textos não são excludentes – o nosso Deus e Pai "não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23. 19) – assim creio que, pelo contrário, os referidos textos não são excludentes, mas se complementam; um explica, esclarece, e até complementa o outro.
Disse Pedro: "Antes, importa (...)" – o termo "antes" não é excludente, mas criador de normas sobre a ordem dos nossos sentimentos, orientador dos nossos procedimentos, isso enquanto [e se] seguidores do Senhor Jesus.
Antes, ou seja, prioritariamente importa obedecer a Deus do que [antes ou primeiro] obedecer aos homens; não há que se pensar ou deduzir, no contexto bíblico, em priorizar os relacionamentos interpessoais entre nós, os humanos, em detrimento do relacionamento pessoal com o nosso Deus e Pai.
A Palavra de Deus deixa cristalino, em outros e diferentes momentos, que não há exclusões, mas ordenamento de procedimentos, estabelecimento de definições de nossas prioridades enquanto seguidores dos Senhor Jesus:
• "Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mateus 6. 33) – não é para abdicarmos das demais cousas – elas serão acrescentadas, se buscarmos a Deus prioritariamente.
• Indagado quanto ao "grande mandamento na lei" disse o Senhor Jesus: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento (...) o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22. 37-39) – também aqui não se exclui o amor aos nossos semelhantes;
• "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (I João 4. 20) - não há exclusividade, nem exclusão do amor agape.
Concluindo, como deve ser uma correta análise do contexto bíblico, menciono normativa da própria Palavra de Deus, essa também pela mesma pena do apóstolo Pedro; claro está que inexistem exclusividades, não há exceções, muito menos são possíveis exclusões de textos, bem como acepção de pessoas.
Enquanto seguidores do Senhor Jesus, temos que amar ao próximo, temer ao nosso Deus e Pai e honrar as autoridades por Ele instituídas [quer sejam essas autoridades boas ou perversas, conforme analogamente explicado acima, bem como tratado em recente artigo anterior]:
"Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai ao rei" (I Pedro 2. 17).
Disse eu:
"No texto que trata de relacionamentos interpessoais, ao se referir ao procedimento profissional que devemos adotar, enquanto cristãos, a Palavra de Deus nos diz:
"Servos, sede submissos, com todo temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso; porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência com Deus (...) Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos (...) pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente..." (I Pedro 2. 18-23).
Ressalto o que a Palavra de Deus instrui: "não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso"; - se devemos ser submissos aos chefes, aos superiores hierárquicos, aos patrões mesmo que [e se] perversos, assim também devemos ser humildes, fiéis, cordatos, mansos, bondosos, pacientes, benignos, pacíficos, perdoadores em quaisquer outros relacionamentos:
• familiar (cônjuges, pais, filhos, irmãos, primos, tios, netos, avós);
• social (amigos, vizinhos);
• político (municipal, estadual, federal - direita, esquerda, centro) etc." (sic)
Após a publicação desse artigo, surgiu uma importante lembrança a respeito da normativa do texto acima em relação a outro versículo, também de Pedro, dirigindo-se ao Sinédrio, em sua defesa, eis que estavam aprisionados, ele e outros apóstolos, por estarem pregando a Palavra de Deus.
"Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5. 29 b).
Nós cristãos sabemos e cremos que a Palavra de Deus, a Bíblia, é a verdade [e não que "contém a verdade" como dizem alguns]; também aprendemos que "a Bíblia explica a própria Bíblia".
Sabemos que "a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável" (Romanos 12. 2) – da mesma forma a sua Palavra, que descreve a sua vontade, que estabelece os seus ordenamentos, é perfeita, boa e agradável; não é, apenas, uma questão de analogia, mas, sobretudo, de fé.
Assim, os dois textos não são excludentes – o nosso Deus e Pai "não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23. 19) – assim creio que, pelo contrário, os referidos textos não são excludentes, mas se complementam; um explica, esclarece, e até complementa o outro.
Disse Pedro: "Antes, importa (...)" – o termo "antes" não é excludente, mas criador de normas sobre a ordem dos nossos sentimentos, orientador dos nossos procedimentos, isso enquanto [e se] seguidores do Senhor Jesus.
Antes, ou seja, prioritariamente importa obedecer a Deus do que [antes ou primeiro] obedecer aos homens; não há que se pensar ou deduzir, no contexto bíblico, em priorizar os relacionamentos interpessoais entre nós, os humanos, em detrimento do relacionamento pessoal com o nosso Deus e Pai.
A Palavra de Deus deixa cristalino, em outros e diferentes momentos, que não há exclusões, mas ordenamento de procedimentos, estabelecimento de definições de nossas prioridades enquanto seguidores dos Senhor Jesus:
• "Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mateus 6. 33) – não é para abdicarmos das demais cousas – elas serão acrescentadas, se buscarmos a Deus prioritariamente.
• Indagado quanto ao "grande mandamento na lei" disse o Senhor Jesus: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento (...) o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22. 37-39) – também aqui não se exclui o amor aos nossos semelhantes;
• "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (I João 4. 20) - não há exclusividade, nem exclusão do amor agape.
Concluindo, como deve ser uma correta análise do contexto bíblico, menciono normativa da própria Palavra de Deus, essa também pela mesma pena do apóstolo Pedro; claro está que inexistem exclusividades, não há exceções, muito menos são possíveis exclusões de textos, bem como acepção de pessoas.
Enquanto seguidores do Senhor Jesus, temos que amar ao próximo, temer ao nosso Deus e Pai e honrar as autoridades por Ele instituídas [quer sejam essas autoridades boas ou perversas, conforme analogamente explicado acima, bem como tratado em recente artigo anterior]:
"Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai ao rei" (I Pedro 2. 17).
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